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Gota - Coggle Diagram
Gota
fisiopatologia
Esse fenômeno pode explicar os cristais no tofo e no lí-quido sinovial de articulações normais sem desencadear inflamação
A presença ou não desses opsonizantes pode determinar a interrupção da aderência celular e, consequentemente, da inflamação
ao se formarem abaixo da membrana sinovial, são opsonizados com IgG
, acarretando sua fagocitose por células com recepor de Fc e formação de fagolisossomos.
A base do ataque articular da gota decorre da resposta celular desencadeada por cristais
Outros peptídios também podem aderir à superfície do cristal. Já a apoli-poproteína E pode inibir a fagocitose.
Em concentrações de até 7 mg/dL no soro, na temperatura de 37°C, apresenta-se solúvel nos fluidos fisiológicos.
O ácido úrico é um produto do catabolismo das purinas, excretado basicamente pelo rim.
Acima desse nível, aumenta progres-sivamente a possibilidade dessa substância depositar-se nos tecidos sob a forma de cristais1
hiperuricêmico o indivíduo com nível sérico de ácido úrico superior a 7 mg/dL.
epidemiologia
prevalência é de 0,5 a 1% da população
últimas décadas, verificou-se tendência
para o aumento da prevalência da gota, possivelmente relacionada à alteração dos hábitos alimentares e ao aumento da longevidade
sexo feminino, a maior incidência ocorre entre os 55 e 70 anos, principalmente após a menopausa
Em algumas raças, a prevalência é maior: filipinos, povos do noroeste da América do Norte e Maoris da Nova Zelândia
incide dos 30 aos 60 anos de idade, com pico aos 40 ano
Existe forte influência hereditária na transmissão da
gota, sendo verificada antecedentes familiares em 10 a 80% dos pacientes
predominante no sexo masculino (7:1)
No Brasil, verificou-se hiperuricemia em 13,2% dos indivíduos
tratamento
AINE
primeira linha
ex: diclofenaco de sódio, cetoprofeno, neproxeno
duração: continuar 1 a 2 dias após o término da dor
corticoide
casos refratrários ou contraindicação
ex: prednisona, predinisolona, dexametasona
pode ser parenteral
colchicina
efeitos colaterais frequentes: diarréia, cólicas,
o,5mg 2 a 3 vez/ dia
fármaco mais tradicional
pode ser associado com AINE e corticoides
usado na minoria dos casos
profilático
abolição do uso de bebidas alcoólicas
fármacos uricosúricos
25 a 200mg/dia
age inibindo a reabsorção tubular de ácido úrico
benzobromarona (narcaricina)
aumento progressivo da dose
aumento da ingestão de água e alcalinização com bicarbonato
outros mais leves: fenofibrato e losartano
Deve ser evitada na urolitíase,
ingestão de grande quantidade de carnes e legumi-nosas em uma mesma refeição deve ser evitada
Fármacos inibidores da síntese do ácido úrico
impede a metabolização das purinas em ácido úrico
casos de pacientes hiperexcreto-res ou com urolitíase.
alopurinol
O tratamento da hiperuricemia não deve ser inicia-do nem ser suspenso durante uma crise articular, pois a oscilação dos níveis de ácido úrico pode desencadear ou agravar uma crise3
tabela resumida
tirar med: ass e hidroclorotiazida
diagnóstico
A hiperuricemia levanta a suspeita, porém, até 25% dos pacientes apresen-tam nível normal durante uma crise aguda2
recomenda-se mais uma ou duas aferições da uricemia fora da crise.
quadro clínico
O achado de cristais de monoura-to de sódio com birrefringência fortemente negativa no microscópio de luz polarizada nos tofos e líquido sino-vial (principalmente se intracelulares) é um dado confir-matório
achados radiográficos
quadro clínico
período intercrítico
os ataques se sucedem a cada 1 a 6 meses em média
as crises se tornam mais frequentes, menos intensas e mais prolongadas e, em alguns casos, envolvendo mais de uma articulação.
Entre os ataques agudos, nos primeiros anos da doen-ça, os pacientes ficam assintomáticos e comumente sem nenhuma sequela articular,
gota tofácea crônica
pacientes com doença de longa evolução, após muitos surtos de artrite (Figura 5). O intervalo entre o primeiro surto e o surgi-mento de tofos é variável, porém, em média, é de 11 anos2
Os locais mais afetados são bursa olecraneana, cotovelo, tendão do calcâneo, superfícies extensoras das mãos, punhos, pés, joelhos e tornozelos, superfície ulnar dos antebraços e orelha externa
verificam-se tofos (depósitos
de urato) em vários tecidos, principalmente o subcutâ-neo periarticular e articular. O
17% após a introdução desse grupo de medicamentos (uricorredutora)
artrite aguda
predominantemente em membros inferiores, Membros inferiores: joelhos, tornozelos, tarso, me-tatarsofalângicas e interfalângicas. O envolvimento da primeira articulação metatarsofalângica é o mais típico da gota
início repentino e rápido, além
do desenvolvimento de dor intensa, edema, aumento de temperatura e eritema, por vezes violáceo. E
crise aguda da gota manifesta-se por uma monoartrite em 85 a 90% dos casos
Irritabilidade, febre e poliúria podem ocorrer ra-ramente, tanto antes como durante a crise.
A resposta ao tratamento tende a ser rápida, mas, mesmo quando não tratadas, as crises resolvem-se espontanea-mente em um período de 3 a 10 dias, p
Os fatores desencadeantes mais frequentes da crise
aguda são: ingestão de bebida alcoólica, uso de fármacos como diuréticos, tuberculostáticos e salicilatos, trauma,infecção, cirurgia, estresse emocional e ingestão excessi-va de carne e leguminosas
Após a crise aguda, pode ocorrer descamação epidér
mica, mas apenas sobre o local afetado
gota renal e urolitíase
Nefropatia úrica aguda:
Existe precipita-ção de grande quantidade de cristais de ácido úrico nos ductos coletores e ureteres levando à insuficiência renal aguda de padrão obstrutivo
Nefropatia úrica crônica:
deposição dos cristais de urato no parênquima renal,
Urolitíase: cálculos no trato urinário
Doenças associadas:
hipertensão arterial sistêmica, diabete, hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, insuficiência coronariana e outras doenças vasculares.
Hiperuricemia assintomática
a maioria dos pacientes com hiperuricemia permanece assintomática ao longo do tempo, não sendo indicada terapia específica
apresentam níveis elevados de ácido úrico sérico, sem apresentar manifestação de doença.
A hiperuricemia assintomática, em geral, não deve
ser tratada,
exames complementares
laboratoriais
ácido úrico > 7mg/dL
em mulher 6,5
imagem
radiografia
o osso afetado é mais denso. Há cistos ósseos. O espaço articular pode ficar reduzido em fases mais avançadas da doença
tofos podem ser vistos como uma opacificação tênue
múltiplas
erosões ósseas em saca-bocado com bordas escleróticas e espiculadas como se fossem as valvas de uma concha
ultrassonografia
identificar cris-tais na superfície da cartilagem e tecidos moles intra e periarticulares
punção articular
O achado de cristais de monoura-to de sódio com birrefringência fortemente negativa no microscópio de luz polarizada nos tofos e líquido sinovial
pesquisa de cristais com luz po-larizada mostra cristais em forma de agulha com birrefringência negativa
artrocentese
não é obrigatório com quadro clínico clássico
pode ter até de 100.000 células
tabela verde resumida
diagnósticos diferenciais
artrite séptica
na punção articular o líquido sinovial apresenta caracteristicamente padrão inflamatório com contagem de células elevadas pode ter gram positivo mais
as duas condições podem cooexistir, gota e artrite séptica
gram ou positivo (bcterioscopia rápido) e cultura
olhar tto e antibióticos
Artropatia por deposição de cristais de pirofosfato de cálcio diidratado (CPFC)
principais locais: cartilagem articular, nos meniscos, na membrana sinovial, nos tendões, nos ligamentos e no líquido sinovial.
quadro clínico
pseudoreumatoide
pseudoartropatia neuropática
pseudo-osteoartrítica
assintomática
pseudogota
radiografia
calcificação linear que confere a denominação condrocalcinose
epidemiologia
Tem uma pre-valência média de 8%
e predomina no sexo feminino, na proporção de 2-7:1
Atinge principalmente pessoas na 6a ou 7a décadas
de vida
tratamento
pofilático
manifestações dolorosas
AINE
corticoides
colchicina
punção e infiltração com corticoide
casos refratários
não tem tratamento específico
artropatia por hidroxiapatita
podem depositar--se não somente nas articulações, como também na pele, nos vasos sanguíneos e nas mamas, entre outros.
Tendinites e bursi-tes cálcicas são as principais manifestações clínicas.
quadro clínico
periartrites
intra articular
conceito
surtos agudos de artrite, geralmente envolvendo uma ou poucas articula-ções, e por formação de cálculos urinários
grandes acúmu-los de cristais de urato denominados tofos, localizados principalmente nos tecidos periarticulares e subcutâneo.
elevação nos níveis de ácido úrico
que acarreta a formação de cristais de monourato de sódio em diversos tecidos, destacando-se, pela frequência, as ar-ticulações, as estruturas periarticulares, os rins e o tecido subcutâneo.
etiologia
Aumento na produção de ácido úrico (hiperprodução)
Eliminação diminuída de ácido úrico pelos rins (hipoexcreção) 85% dos casos
mecanismo misto