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ENTRE O BEM E O MAL (Capítulo 17) - Coggle Diagram
ENTRE O BEM E O MAL
(Capítulo 17)
OS VALORES:
AXIOLOGIA: se ocupa das relações entre os seres e o sujeito que os aprecia.
Algo possui valor quando o sujeito que o aprecia não é indiferente em sua relação, uma vez que os seres expressam sua afetividade por atração ou repulsa.
Juízos de Realidade:
quando se parte do fato de que algo existe
Juízos de Valor:
quando lhes é atribuído uma qualidade que mobiliza a atração ou repulsa do sujeito que os observa
ÉTICA:
Reflexão sobre as noções e princípios que fundamentam a vida moral.
MORAL:
Conjunto de regras que determinam o comportamento dos indivíduos de um grupo social.
Livre e consciente aceitação das normas.
CARÁTER HISTÓRICO E SOCIAL DA MORAL
A passagem do reino animal (natureza) para o reino humano (cultura) se dá através da instauração da lei, que possibilita a ação coletiva e organiza as relações entre os indivíduos.
MORAL CONSTITUÍDA:
O comportamento é determinado moral ou imoral de acordo com sua adequação às normas de conduta que o orientam e às suas possíveis variações conforme tempo, lugar e tipo de relação estabelecida.
ATO E COMPORTAMENTO MORAL:
O ato só é moral se passa pela averiguação da aceitação pessoal da norma.
Constituída pela herança dos valores recebidos pela tradição e a escolha pessoal do indivíduo que, conforme amplia seu grau de consciência e liberdade, questiona a regra.
Se somente o caráter social da moral é aceito, o ato moral se reduz ao cumprimento da norma estabelecida e não discutida.
Se somente a responsabilidade pessoal do comportamento moral é aceita, o ato moral corre o risco de ser destruído pela prevalência dos interesses pessoais (individualismo), recaindo na ausência de princípios (amoralismo).
Indivíduos não criam valores para si mesmos, mas como seres sociais que se relacionam com os outros.
O ato moral afeta não só a pessoa que age, mas a sociedade como um todo. Deste modo, os direitos do homem estipulam condições mínimas do exercício da moralidade: cada um deve reconhecer a unilateralidade de seu ponto de vista, obedecendo o princípio da tolerância e os direitos humanos fundamentais.
DEVER E LIBERDADE:
O compromisso humano, promessa pela qual nos vinculamos à comunidade, é a obediência à decisão livremente assumida.
Para ser moral o ato deve ser livre, consciente, intencional, solidário, responsável, obrigatório (auto-imposto) e voluntário (por um ato de vontade).
O ato moral supõe a solidariedade e a reciprocidade em seu compromisso.
A responsabilidade desse compromisso cria um dever: o próprio indivíduo impõe-se o cumprimento da norma (obrigatoriedade).
A obediência ou desobediência do compromisso auto-imposto determina o caráter moral ou imoral do ato justamente pela possibilidade de transgressão da norma que se escolheu respeitar.
DESEJO ≠ VONTADE:
DESEJO: não resulta da escolha, pois surge no indivíduo com a exigência de realização.
VONTADE: poder de reflexão que antecede a realização ou não do desejo.