Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Lesão renal aguda, Acidentes ofídicos, GRUPO A - Coggle Diagram
Lesão renal aguda
Tratamento
Evitar lesão renal
Correção dos distúrbios eletrolíticos e de volume interno
Correções de causas reversíveis
Manutenção do equilíbrio eletrolítico e do volume interno
Glomerulonefrite ou Vasculite
Imunossupressor
Evitar administrar nefrotoxinas
Dieta com baixo teor de potássio e sódio
Hemodiálise - Avaliar indicações
Epidemiologia
Fora do ambiente hospitalar a incidência é menor que 1%
Alta mortalidade (principalmente grupo de risco: idosos hipotensos...)
A maioria dos casos ocorre em ambiente hospitalar
15-40% entre os que estão na UTI
5-7% de todos os pac hospitalizados
Pacientes com LRA tem maior probabilidade de desenvolver DRC
Países em desenvolvimento
Áreas urbanas
a isquemia renal (sepse, e as drogas nefrotóxicas)
áreas rurais
adquirida na comunidade
doenças infecciosas (malária, dengue, febre amarela, leptospirose, tétano e vírus da imunodeficiência humana)
os venenos de animais peçonhentos (cobras e aranhas)
medicamentos naturais
A estão associados com a pobreza,
a ausência de saneamento básico//falta de acesso a sistema de saúde adequado
Países desenvolvidos
Pacientes hospitalizados
Envelhecimento da população com múltiplas comorbidades
hipotensão arterial durante a anestesia e cirurgia,
Drogas nefrotóxicas
infecções hospitalares//sepse
Indicções de Diálise de Urgência
Síndrome Urêmica Inquestionável
Encefalopatia, Hemorragia, Pericardite
Hipervolemia Grave Refratária
HAS, Edema Pulmonar
Hipercalemia Grave Refratária ou Recorrente
Acidose Metabólica Grave Refratária ou Recorrente
Azotemia Grave
Ureia > 200
Creatinina > 8-10
Hemodiálise Intermitente
Diálise Peritoneal Contínua
Hemodiafiltração Venovenosa Contínua
Exames Complementares
Hemograma Completo
EAS e Microscopia
Renal - De acordo com o local
Pós-Renal - Normal ou hematúria, cilindros granulares,piúria
Pré-Renal - Cilindros normais ou hialinos
USG
Presença ou Ausência de obstrução
Eletrólitos
Fração de Excreção Na
Renal ≥1% ou <1%
Pós-Renal ≥1%
Pré-Renal <1%
Relação Ureia x Creatinina
Renal <10-15
Pós-Renal >20
Pré-Renal >20
Definição
Determinada pelo exame de sangue, urina, biópsias, ou exames de imagem.
Caracterizado como
Aumento absoluto da creatinina sérica de 0,3 mg/dL
Aumento percentual de 50% da creatinina sérica
Redução do volume urinário ( oligúria <0,5 mL/Kg/h) por mais de 6 horas
Redução abrupta da taxa de filtração glomerular (TFG).
volume de sangue (mL) que os glomérulos filtram a cada minuto
Alterações hi-
droeletrolíticas,
Acúmulo de escórias nitrogenadas (ureia e a creatina)
Distúrbios ácido-base
Anomalia funcional ou estrutural do rim que se manifesta em 48 horas.
Também chamada de insuficiência renal aguda.
Funções Renais
Filtração
Reabsorção tubular
Secreção
Excreção
Função
Bioquímica
Produção de
Subst. Bioativas
Prostaglandinas
Endotelina
Óxido Nítrico
Síntese de Glicose
Produção de Hormônios
Eritropoietina
Renina
Calcitriol
Função
Homeostática
Regula Volume
Osmolaridade
Equilíbrio Acido-Base
Excreção de Metabólitos
Regulação Renal
FSR e TFG
Hormônios e
Autacóides
Renina
Angiotensinogenio > Angiotensina I > Angiotensina II
Angiotensina II
Baixos
níveis
Estimula Arteriola Eferente
Causa Vasoconstrição
Altos níveis
Estimula ambas arteríolas
Prostaglandinas
Causa Vasodilatação
das arteríolas
Principalmente PGE2
↑TFG e ↑FSR
Sistema Nervoso Simpático
Constrição
arteríolas renais
Receptores
Alfa1
Maior nº de receptores na arteríola aferente
Constrição de Arteriola Eferente = ↑ TFG e ↓ FSR
Constrição de Arteríola Aferente = ↓ TFG e ↓ FSR
Dopamina
Causa Vasodilatação em várias artérias
Sangue é direcionado a órgãos vitais
Mecanismos de
Autorregulação Renal
Feedback
Túbulo
Glomerular
O ↑ da pressão sanguínea sobre
o vaso ↑FSR e ↑TFG, isso ↑ quantidade
de solutos que chegam à macula densa
que secreta substância vasoconstritora
Depende do complexo justaglomerular:
Cels da Mácula Densa e Cels Justaglomerulares
Hipótese Miogênica
↑ da pressão sanguínea sobre o vaso
o estira e causa Contração Reflexa
↑ Resistência vascular e ↓FSR
São mecanismos que falham se a
pressão sanguínea baixar muito
Tipos de IRA Renal
Interstício
Infiltrado Inflamatório
Reações de Hipersensibilidade à Medicamentos
Vasculatura
Processos Microvasculares
Sepse
Púrpura trombótica trombocitopênica
Macrovasculares
Aterosclerose
Ateroembolização
Relacionada a procedimento vascular invasivo
Túbulos
Necrose Tubular Aguda (NTA)
Isquemia e Toxinas Renais
Glomérulos
Glomerulonefrite
LES
Granulomatose
de Wegener
Poliarterite nodosa
É classificada de acordo com o sítio histológico primário da lesão
Classificação
Azotemia pré-renal
Causa mais comum de LRA
Caracterizada pela diminuição da perfusão renal
Patologias associadas
Sepse
Insuficiência cardíaca
Insuficiência hepática
Medicações associadas
IECA
BRAs
AINES
LRA intrínseca
Resultado da Azotemia pré-renal não tratada ou intratável
Pode envolver qualquer porção da vasculatura renal, néfron ou interstício renal
As causas mais comuns são lesão séptica ou isquêmica
Nefrite intersticial aguda
LRA secundária à lesão no interstício
Associada ao uso de medicamentos
Penicilina, Cefalosporina, Sulfonamidas e os AINES
Infecções virais e bacterianas
Processo autoimune sistêmico ou confinado ao rim
LRA pós-renal
Obstrução do trato urinário
Mecânicas
Hipertrofia prostática
Câncer prostático
Doenças retroperitoneais
Intraluminais
Tubular
Funcional
Bexiga neurogênica
Quadro clinico
Disturbios acido-base
Vômitos
letargia
Náuseas
Hiperpneia
Uremia
Encefalopatia uremica
Confusão mental
irritabilidade
convulsão
delirium
arritmia
tamponamento cardiaco
Congestão pulmonar
Pleurite
anormalidades no fator de coagulação
Alterações Hidroeletróliticas
edema cerebral
edema agudo de pulmão
HAS leve
cefaleia
Confusão e estupor
Acidentes ofídicos
Epidemiologia no Brasil
Coeficiente de Incidência (13.5 acidentes/100.000 habitantes)
Relacionada a fatores climáticos e aumento da atividade humana nos trabalhos de campo.
Local da Picada
Pé 70,8% e a Mão e o Antebraço 13,4%
Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste (Setembro e Março)
Crotalus(acidentes - 6,2)
Nordeste (Janeiro a Maio)
Bathrops (acidentes - 73,1%)
Norte ( Durante todo o Ano)
Faixa Etária e Sexo
Idade de 15 a 49 anos - 52,3 %
Sexo Masculino - 70%
Sexo Feminino - 20%
Sexo não informado - 10%
Letalidade
0,45% no Brasil
Cuidados
Soro
Anticrotálico (SAC)
Antibotrópico (SAB )
Antibotrópico-crotálico (SABC)
Antibotrópicolaquética (SABL)
Antilaquético (SAL)
Antielapídico (SAE)
Inoculação do veneno em equinos
Produção de anticorpos
Coleta de sangue
Plasma
Controle de qualidade
Soroterapia de acordo com a gravidade (N°de ampolas)
Acidente brotópico
Leve
2-4
Moderado
4-8
Grave
8-12
Acidente crotálico
Leve
5
Moderado
10
Grave
20
Acidente laquético
10-20
Acidente elapídico
5-10
Higienização
Manter paciente em decúbito / elevar membro atingido
Hidratação
Desbridar ferida
Profilaxia antitetânica
Não fazer torniquete ou garrote
Não fazer perfuração, incisão ou sucção no local da picada
Não colocar nenhuma substância sobre a picada
Acidentes
Ofídicos
Crotálicos
Poucas espécies:
Cascavel
Ações do Veneno
Coagulante
Veneno ativa fatores de coagulação = quadro semelhante à coagulação intravascular disseminada (CIVD)
Hemorrágica
Sangramento local - equimose
Sangramento a distância - gengivorragia, hematúria...
Inflamação Aguda
Nenhuma ou pouca dor e pouca alteração local
Pouco frequente ocorrer lesão endotelial e necrose local
Neurotóxica
Inibe liberação de acetilcolina,
bloqueio neuromuscular, paralisias
Parestesia, Fáscies miastenicas (de Rosebfeld), ptose palpebral, flacidez muscular, oftalmoplegia, dificuldade de acomodação visual, diplopia, midríase, dificuldade de deglutição etc.
Miotóxica
Lesões de fibras musculares
Rabdomiólise, mialgia generalizada, mioglobiminúria
↑ AST, CK e DHL
Manifestações Gerais
: Mal estrar, sudorese, náuseas, vômitos, cefaleia, prostração, sonolência ou inquietação e boca seca
Complicações
Insuficiência Respiratória
Choque
IRA
Mais frequente em Acidentes Crotálicos
Patogênese Multifatorial
Nefrotóxica
Crotoxina
Girotoxina
Toxicidade celular direta nos túbulos renais
Botrópicos
Mais de 60 espécies de serpentes
Principais:
jararaca, jararacuçu, urutu, caiçaca
Ações do Veneno
Coagulante
Pode causar Sangramento no local da picada,
bolhas com conteúdo seroso
Veneno ativa fatores de coagulação = quadro semelhante à coagulação intravascular disseminada (CIVD)
Hemorrágica
Sangramento local de pele e mucosas - equimose, petéquias...
Sangramentos sistêmicos - rins, pulmões, cérebro...
Inflamação Aguda
Geralmente apresenta mais Dor, Edema,
Lesão endotelial, necrose local e infecção secundária
IRA
Patogênese multifatorial
Ação direta do veneno sobre os rins
Deposição de microtrombos e Isquemia renal
Desidratação
Hipotensão Arterial
Choque
Manifestações Sistêmicas: Hematúria, hematêmese, hemorragia, oligúria, hipotensão, Insuficiência renal aguda (
IRA
) e choque
Exames
Tempo de Coagulação
Hemograma
EAS
Miólise
Tratamento
Nas complicações
Fasciotomia
Debridamento
Transfusão sanguinea
Antibiótico
Reação de Hipersensibildiade III
Reação ao soro antiofídico aplicado
5-21 dias após
Dar antídoto Fab ao paciente
Tratar Reação de Hipersensibilidade I
Reação anafilática ao veneno da cobra
Soro
Produzido a partir de equino
Antibotrópico
Anticrotálico
Tratar Sintomas
Hidratação
Previne IRA
Administrar vacina Antitetânica
Corticoide
para evitar reação de hipersensibilidade
Prevalência de IRA
Acidentes crotálicos
Necrose tubular
Acidentes brotrópicos
Ação direta do veneno sobre os rins
Isquemia renal secundária à deposição de microtrombos nos capilares
Hipotensão arterial e choque
Desidratação
Causas da IRA
Rabdmiólise
Mioglobina toxica às células epiteliais dos túbulos proximais
Constrição e isquemia renal
Formação de cilindros de mioglobina nos túbulos distais
GRUPO A