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Sistema imune - Coggle Diagram
Sistema imune
IMUNIDADE INATA
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Componetes: Barreiras físicas ( Células epiteliais - produção de defensinas e catelicidinas, Linfócito T intraepiteliais, Pelos, cilios, muco, etc), barreiras químicas e biológicas
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Principais células: macrófagos, neutrófilos, células dendríticas e NK
Mecanismos: Fagocitose, liberação de mediadores inflamatórios, ativação de proteínas do sistema complemento, síntese de proteínas de fase aguda, citocinas e quimiocinas
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atvada por Padrões Moleculares Associados a Patógenos (PAMPs) por interação com diferentes receptores de Reconhecimento de Padrões (RRP). Ex.: receptores Toll-like (TLRs)
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SISTEMA COMPLEMENTO
constituído por uma família de mais de 20 glicoproteínas plasmáticas, sintetizadas principalmente no fígado, mas também por macrófagos e fibroblastos
Cada componente ativado no SC adquire atividade
proteolítica, ativando os elementos seguintes em cascata
produção de diversos mediadores que alteram a permeabilidade vascular e contribuem para o desenvolvimento da resposta inflamatória. Depois ocorre
formação do complexo de ataque à membrana (MAC), que promove a lise osmótica da célula-alvo, favorecendo a eliminação do agente infeccioso
Há três vias de ativação do SC: clássica, alternativa e via
das lectinas ligadoras de manose
resposta imune inata, patógenos que invadem o organismo deparam comsubstâncias solúveis da resposta imune inata, como as proteínas
do SC, proteína C reativa e outras
Na imunidade adaptativa, o SC é ativado pela ligação de anticorpos preformados ao patógeno ou antígeno (imunocomplexo)
A regulação da ativação do SC é promovida tanto por
proteínas solúveis circulantes quanto acopladas à membrana celular
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EOSINÓFILOS
são células importantes no combate a infecções, sendo sua ação antiparasitária (helmintos)
uma das mais potentes e eficazes do organismo.
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se desenvolvem na medula óssea, produzindo e armazenando muitos grânulos proteolíticos secundários antes de sair da medula
Após a maturação, circulam pela corrente sanguínea em pequenas quantidades, podendo ser encontrados em maior número nas regiões de mucosas, como do trato gastrintestinal, respiratório e geniturinário.
são recrutados para sítios de infecções parasitárias e reações alérgicas por moléculas de adesão e quimiocinas.
Uma vez ativados, os eosinófilos induzem inflamação, mediante produção e liberação do conteúdo dos grânulos catiônicos eosinofílicos
principais componentes desses grânulos são: proteína básica principal, proteína catiônica eosinofílica, neurotoxina derivada de eosinófilos e peroxidase eosinofílica, que têm grande potencial citotóxico sobre parasitas, mas também podem causar lesão tecidual
NEUTRÓFILOS
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são ativados por diversos estímulos, como produtos bacterianos, proteínas do complemento (C5a), imunocomplexos (IC), quimiocinas e citocinas
sofrem degranulação, liberando três classes de grânulos no meio extracelular
Grânulos primários ou azurófilos, que contêm
mediadores importantes como mieloperoxidase
Grânulos secundários, que apresentam componentes
secretados especificamente por neutrófilos
Grânulos terciários, cujas principais proteínas
são as catepsinas e gelatinases
Em condições normais, os neutrófilos são eliminados da circulação e dos tecidos inflamados por apoptose
MACRÓFAGOS
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no tecido conjuntivo ou parênquima de órgãos, dão origem a macrófagos e células dendríticas mieloides
Os monócitos e macrófagos são fagócitos eficientes, engolfando patógenos e debris celulares
podem permanecer no tecido por meses a anos, atuando como verdadeiras sentinelas
Na inflamação, os macrófagos atuam como APCs, potencializando a ativação de LT e LB pela expressão de moléculas coestimuladoras, e liberam citocinas pro-inflamatórias e quimiocinas
NATURAL KILLERS
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importante linha de defesa inespecífica, reconhecendo e lisando células infectadas por vírus, bactérias e protozoários, bem como células tumorais
Uma vez ativadas, as NKs lisam células infectadas e tumorais e secretam citocinas pro-inflamatórias
apresentam receptores de ativação e de inibição, e o balanço entre os sinais gerados por eles determina sua ativação
RESPOSTA INFLAMATÓRIA
A primeira defesa do organismo a um dano tecidual um processo biológico complexo que envolve
componentes vasculares, celulares e uma diversidade de substâncias solúveis, além de apresentar como sinais clínicos
característicos rubor, calor, edema, dor e prejuízo funcional
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A migração de células circulantes para os tecidos, denominada diapedese
Na inflamação aguda, predominam
elementos da resposta imune inata e as principais células envolvidas são os neutrófilos e macrófagos
Na inflamação crônica,
em geral ocasionada por persistência do estímulo nóxico, o processo inflamatório se mantém e sofre alterações qualitativas, caracterizadas por mudança progressiva nos elementos celulares e solúveis que infiltram o tecido
ORIGEM
Células tronco pluripotentes da medula óssea dão origem às
células progenitoras mieloides e linfoides
Os progenitores
linfoides, por sua vez, dão origem aos linfócitos T, B e células NK
As células que vão se diferenciar em linfócitos T (LT)
deixam a medula óssea e migram para o timo, onde ocorre todo o processo de seleção e maturação.
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As células,
que vão se diferenciar em linfócitos B (LB), permanecem na medula óssea e, ao final de sua maturação, deixam a medula
e entram na circulação, migrando para os órgãos linfoides secundários
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CÉLULAS DENDRÍTICAS
especializadas na captura e apresentação de antígenos para os linfócitos, são consideradas uma ponte entre a imunidade inata e a adaptativa.
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Residem em tecidos periféricos, como pele, fígado e intestino, onde capturam antígenos e se tornam ativadas, migrando para os linfonodos regionais, nos quais processam e apresentam antígenos proteicos ou lipídicos aos LTs
são as primeiras células a chegar a um sítio infeccioso, precedendo até mesmo os neutrófilos
MASTÓCITOS
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migram para os tecidos periféricos como células imaturas
e se diferenciam in situ de acordo com as características particulares do microambiente
Os mastócitos maduros distribuem-se estrategicamente junto a vasos sanguíneos, nervos e sob o epitélio da pele e mucosas, são particularmente abundantes em áreas de contato com o meio ambiente e desempenham papel primordial nas reações inflamatórias agudas
QUIMIOCINAS
constituem uma grande família de citocinas
estruturalmente homólogas, responsáveis pela movimentação dos leucócitos, inclusive sua migração para locais de inflamação tecidual a partir do sangue
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As constitutivas são normalmente produzidas em vários
tecidos e recrutam leucócitos, principalmente linfócitos, na ausência de inflamação
As quimiocinas induzidas (ou
inflamatórias) são produzidas por várias células em resposta a estímulos inflamatórios e recrutam leucócitos para locais
de inflamação
RESPOSTA IMUNOLÓGICA
Reação a componentes de microrganismos,
macromoléculas como proteínas, polissacarídeos e substâncias químicas reconhecidas pelo organismo como
elementos estranhos (imunógenos)
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INATA: mecanismos prontos,resposta rápida, menos eficaz
ADAPTATIVA: mecanismos não se encontram prontos, resposta lenta e mais eficaz
BASÓFILOS
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Embora não estejam normalmente presentes nos tecidos, podem ser recrutados para sítios inflamatórios, em conjunto com eosinófilos