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Hanseníase - Coggle Diagram
Hanseníase
Classificação
Tuberculoide (HT): forma evolutiva da HI de característica mais branda, com controle da proliferação bacteriana. Apresenta poucas lesões cutâneas com comprometimento nervoso e perda da sensibilidade.
Dimorfa (HD): nela, há grande variedade de manifestações, devido à grande carga de bacilos e instabilidade do Sistema Imunológico. Caracteriza-se por lesões múltiplas dermatológicas e neurológicas precoces e assimétricas, que causam incapacidade física com grande frequência.
Indeterminada (HI): destaca-se a presença de manchas hipocrômicas, anidróticas, além de não haver comprometimento nervoso. À baciloscopia, o resultado é negativo. Pode evoluir para outras formas ou cura.
Virchowiana (HV): forma multibacilar, que pode ser evolução da HI ou apresentação única. nela, ocorre infiltração difusa da pele, mucosas e IVAS, além de olhos e testículos. Há presença de pápulas, nódulos, tuérculos e máculas.
Tratamento
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Em casos de reação hansênica e acometimento neurológico, corticoide. Na tipo II, usa-se talidomida, exceto em gestantes.
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Situações especiais
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Gestação: a Hanseníase pode se desenvolver em pessoas infectadas, nessa época. O achado mais característico é a anemia.
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Reações hansênicas
Tipo I: forma paucibacilar com reação mediada pelo SI. Nela, há lesões brilhantes e edemaciadas, com alterações dos nervos periféricos graves e mais frequentes.
Tipo II: Caracteriza-se pela presença de nodulações avermelhadas e dolorosas. Possui respostas sistêmicas, como astenia, dor articular, febre e dilatação dos nervos periféricos, frequentemente radial e ulnar. É mais frequente nas formas multibacilares.
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Epidemiologia
Causada pelo Mycobacterium leprae ou Bocilo de Hansen, que tem como único hospedeiro o ser humano. É transmitida de forma direta, por gotículas de saliva, através de um portador da forma multibacilar (maioria das vezes). As primeiras manifestações ocorrem entre 2 e 7 anos após a infecção.
Definição: doença infectocontagiosa crônica, de origem bacteriana, que acomete células da pele e nervos periféricos. Possui evolução lenta, baixa patogenicidade e alto grau de infectividade.
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Diagnóstico: é basicamente clínico, através da anamnese e do exame físico. Busca de lesões, investigação de alterações da sensibilidade e acometimento dos nervos periféricos. Ainda pode ser realizado de forma complementar, a baciloscopia.
Prevenção de incapacidade:
- Métodos de hidratação da pele e das mucosas;
- Avaliação do Grau de Incapacidade e da Função Neural.