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JOÃO - Coggle Diagram
JOÃO
Tendinite do Manguito Rotador ( Sd. do impacto)
• + comum acima de 30 anos.
• Causa + comum de dor crônica em adultos .
• + acometido: m. supra-espinhal
• Atrito e compressão repetitiva do tendão no estreito espaço entre o “arco duro” da escápula e a cabeça do úmero, durante movimentos de levantar o braço.
• Bursite subacromial é secundária a tendinite do manguito rotador.
• Principais fatores: trauma agudo, degeneração biológica do tendão com a idade, hipovascularização da área crítica de Codeman, fatores mecânicos e acrômio curvo ou ganchoso.
• Complicações: Rotura tendinosa e artropatia da rotura do manguito.
• Sinais e sintomas: Dor na face lateral (deltoide) do ombro exarcebada por movimento, perda da abdução ativa e rotação interna, hipersensibilidade da área de inserção supra-espinhal.
• Teste do impacto de Neer, teste do impacto de Hawking, Teste de Jobe, Teste de Patte, Digitopressão subacromial, injeção subacromial de Lidocaína.
• Dor menos acentuada no movimento passivo.
Capsulite Adesiva
• Dor generalizada + hipersensibilidade local + perda grave de todos os mov. Ativos e passivos do ombro
• + comum entre 40 e 60 anos
• + comum em mulheres
• A cápsula articular adere-se ao colo anatômico, e o recesso axilar adere a si mesmo, limitando os movimentos.
• Fatores adicionais que favorecem o desenvolvimento de um ombro congelado: imobilidade, depressão, idade, trauma mínimo (idiopático), fratura , ruptura do manguito rotador, diabetes,...
• 1° sinal da doença: perda da rotação interna
• Etiopatogenia Nevasier: Fibrose que provoca retração capsular de origem inflamatória.
• Etiopatogenia Lundberg: Lesão capsular é de origem fibromatosa.
ANATOMIA
MÚSCULOS DO MANGUITO ROTADOR
INFRA ESPINAL
Inserção no tubérculo maior no Úmero
Responsavel pela rotação externa
Teste de Patte e Teste da Cancela
Inervação: n. supraescapular
SUBESCAPULAR
Inserção no tubérculo MENOR no Úmero
Responsavel pela rotação interna
Teste de Gerber
Inervação: nn. subescapulares sup. e inf.
SUPRA ESPINAL
Inserção no tubérculo maior no Úmero
Inicia a abdução(até 30 graus)
Teste do supra espinal e de Jobe
Inervação: n. supraescapular
REDONDO MENOR
Inserção no tubérculo maior no Úmero(borda lateral da escapula, próximo ao Úmero)
Responsavel pela rotação externa
Inervação: n. axilar
ARTICULAÇÕES
Articulação Glenoumeral
Articulação Esternoclavicular
Articulação Escapulotorácica
Articulação Acromioclavicular
Ossos
Clavícula
Une o membro superior ao tronco
Local de articulação com o acrômio da escápula: articulação acromioclavicular;
Atua como suporte rígido e móvel, que suspende a escápula e o membro livre, mantendo-os afastados do tronco para maior liberdade de movimento. O suporte é móvel e permite que a escápula se mova sobre a parede torácica na “articulação escapulotorácica”, o que aumenta a amplitude de movimento do membro.
Forma um dos limites ósseos do canal cervicoaxilar, protegendo o feixe neurovascular que supre o membro superior
Transmite choques (impactos traumáticos) do membro superior para o esqueleto axial.
Escapula
A escápula é um osso plano triangular situado na face posterolateral do tórax, superposta às 2a a 7a costelas. A face posterior convexa da escápula é dividida de modo desigual pela espinha da escápula, que se projeta para o interior de uma pequena fossa supraespinal e uma fossa infraespinal muito maior. A face costal côncava da maior parte da escápula forma uma grande fossa subescapular. As faces ósseas largas das três fossas servem como local de fixação de músculos carnosos. A espinha continua lateralmente como o acrômio plano e expandido, que forma o ponto subcutâneo do ombro e articula-se com a extremidade acromial da clavícula.
Na região superolateral, a face lateral da escápula tem uma cavidade glenoidal, que recebe e articula-se com a cabeça do úmero na articulação do ombro.
O processo coracoide é semelhante a um bico e se situa acima da cavidade glenoidal, projetando-se em direção anterolateral. Esse processo também se assemelha em tamanho, formato e direção a um dedo curvado apontando para o ombro, cuja “dobra” é o local de fixação inferior do ligamento coracoclavicular, que faz a sustentação passiva.
A escápula tem movimento considerável sobre a parede torácica na articulação escapulotorácica fisiológica, servindo como a base a partir da qual se movimenta o membro superior.
Úmero
Maior osso do membro superior, se articula com o rádio e com a escapula.
Tem a cabeça esférica e articulada com a cavidade glenoidal da escápula. Seu colo anatômico é formado pelo sulco que circunscreve a cabeça e a separa dos tubérculos maior e menor. Indica a linha de fixação da cápsula articular do ombro. O colo cirúrgico, um local comum de fratura, é a parte estreita distal à cabeça e aos tubérculos
O tubérculo maior está na margem lateral do úmero, enquanto o tubérculo menor projeta-se anteriormente do osso. O sulco intertubercular separa os tubérculos e protege a passagem do tendão delgado da cabeça longa do músculo bíceps braquial.
O corpo do úmero tem dois pontos de referência proeminentes: a tuberosidade para o músculo deltoide lateralmente, onde se fixa o músculo deltoide, e o sulco do nervo radial no qual seguem o nervo radial e a artéria braquial profunda.
A extremidade inferior do corpo do úmero alarga-se quando se formam as cristas supraepicondilares medial e lateral e depois termina distalmente no epicôndilo medial, que é bastante proeminente, e no epicôndilo lateral, locais de fixação muscular
A extremidade distal do úmero — que inclui a tróclea; o capítulo; e as fossas do olécrano, coronóidea e radial — forma o côndilo do úmero. O côndilo tem duas faces articulares: um capítulo lateral, para articulação com a cabeça do rádio, e uma tróclea medial, em forma de carretel ou polia, para articulação com a extremidade proximal da ulna.
LIGAMENTOS
Ligamento Glenoumeral (É dividido em 3 feixes – superior, médio e inferior)
Ligamento Coracoacromial
Ligamento Coracoclavicular
Ligamento Coracoumeral
FISIOPATOLOGIA DO OMBRO
BURSITE / BURSITE SUBACROMIAL
Para facilitar o deslizamento, diminuir o atrito e amortecer o impacto entre as estruturas anatômicas do ombro existe a bursa(pequena bolsa com líquido lubrificante abaixo do acrômio). O problema surge quando a bursa subacromial subdeltoidea encontra-se inflamada.
Etiologia: trauma,movimento repetitivos(jogadores de volei,nadadores,ginastas,tenistas,empregados de limpeza). Inflamatória- polimialgia,gota,A.reumatoide, lupus,esclerodermia.
SINTOMAS: dor no ombro e dificuldade para mover o braço, localiza parte superior do braço, ao longo do M.deltoide, com o tempo apresenta dor mesmo em repouso. Tem tendencia o paciente utilizar menos o ombro acometido - podendo levar a capsulite adesiva.
CAUSAS PRIMÁRIAS : BURSITE E TENDINITE CALCARIA, SECUNDÁRIAS: ESTREITAMNETO SUBACROMIAL, CALCIFICAÇÃO DO LIGAMENTO CORACROMIAL E FRATURA DESVIADA DE GRANDE TUBEROSIDADE.
TENDINITE CALCÁREA
Ocorre formação de depósito de cálcio no interior de tendão do manguito rotador,sendo que o tendão do supra-espinal é o mais acometido . Incidência: de 2,7 a 20% ,ocorre geralmente mais em mulheres , idade de 30 a 60 anos. Classificada:
Pequena- menor que 0,5 mm
Média: entre 0,5 a 1 mm
Grande: maior que 1,5 mm
FISIOPATO: Dividida em 3: Pré-Calcificação: incio de depósito de calcio ; Calcificação: subdividida em fase de formação, fase de reabsorção, primeira aspecto em giz , segunda aspecto de pasta de dente , sendo a fase que mais provoca dor. Pós -calcificação:ocorre reabsorção da calcificação.
João , nadador profissional, aposentado aos 40 anos ,procurou atendimento médico com dificuldade em movimentar o ombro direito. Conta que isso tem dificultado sua atividade diária , como pentear o cabelo, e limitações pioraram com o tempo.
GRUPO 1 TUTORA MYRLENA
Referencias: Moore, Revsita brasileira de ortopedia,Painful shoulder- einstein