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Benedito - Coggle Diagram

- - - - carcinogenos
        
        químicos (hormonios, drogas); fisico (raios UV, radiação ionizante, trauma recorrente); biologicos (virus e bacterias)
    - - histologia
        
        A mucosa é revestida por um epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado
        
        -Na lamina própria da região próxima ao estômago localizam-se as glândulas esofágicas da cardia que secretam
        muco.
        
        -Na submucosa localizam-se as glândulas esofágicas que também secretam muco, facilitando o transporte de
        alimentos e protegendo a mucosa.
        
        I. Porção proximal – a camada muscular consiste exclusivamente em fibras estriadas esqueléticas (esfíncter
        superior)
        
        II. Porção média – ocorre uma mistura de musculatura esquelética e lisa
        
        III. Porção distal – há células musculares lisas
      - patologias
        
        esôfago de Barret
        
        uma adaptação da mucosa à inflamação crônica do tecido causada pelo pH ácido no refluxo gastresofágico crônico, visto que o novo epitélio apresenta uma maior resistência ao refluxo. Apresenta predisposição ao desenvolvimento de câncer.
        
        tumores esofágicos
        
        adenocarcinoma
        
        morfologia
        
        é predominantemente ulcerado ou infiltrativo e em geral
        encontra-se em estágio avançado no momento do diagnóstico. A lesão tem tamanho
        variado e invade todas as camadas do órgão e, algumas vezes, com extensão ao estômago. Quando se origina no esôfago de Barrett, o tumor é geralmente multicêntrico,
        formando nódulos múltiplos. Adenocarcinoma ou carcinoma da junção esofagogástrica pode ter três modos de crescimento: intraesofágico, intragástrico ou juncional. Quando
        muito avançado, é difícil afirmar se o tumor originouse no esôfago ou no estômago. Histologicamente, o adenocarcinoma é formado por glândulas atípicas (bem ou
        moderadamente diferenciado), às vezes constituídas por células polarizadas e
        mucossecretoras ; raramente, o tumor tem células do tipo anel de sinete.
        
        clinica
        
        o câncer do esôfago tem evolução silenciosa, sem
        manifestações clínicas por muito tempo; quando diagnosticado, geralmente apresenta-se em fase avançada. As manifestações clínicas principais são dor, disfagia progressiva,
        vômitos, hemorragia digestiva e perda de peso.
        
        metastase
        
        Por crescerem ao longo dos linfáticos da mucosa, os carcinomas ou adenocarcinomas
        podem propagar-se para outras áreas do esôfago e aí formar colônias secundárias. Por contiguidade, o tumor atinge traqueia, brônquios principais (pode formar fístula
        esofagotraqueal ou esofagobrônquica), parênquima pulmonar e mediastino. As metástases mais frequentes são para os linfonodos do mediastino (50 a 80% dos casos) e
        abdominais
        
        fator de risco: epitélio de Barret, obesidade, tabagusmo
        
        estatisticas
        
        O câncer de esôfago é mais comum entre homens do que entre as mulheres. O risco de desenvolver a doença ao longo da vida é de cerca de 1 em 132 nos homens e cerca de 1 em 455 em mulheres.
        
        Carcinoma de células escamosas
        
        No início, a lesão apresenta-se como discreta elevação da mucosa, irregular, às vezes
        ulcerada, que corresponde a displasia ou a carcinoma inicial do esôfago, o qual pode corresponder a carcinoma in situ ou a carcinoma minimamente invasivo. Este infiltra-se
        apenas na lâmina própria (carcinoma intramucoso) ou na mucosa e na submucosa; tais lesões têm sido diagnosticadas com frequência cada vez maior pelos endoscopistas. No
        carcinoma avançado, o tumor tem os seguintes aspectos
        
        Ulcerado, formado por lesão de bordas elevadas, irregulares e endurecidas, com
        escavação central anfractuosa. Pode causar hemorragia e, raramente, perfuração..
        
        anular, com crescimento predominantemente infiltrativo e em anel, ao longo da
        circunferência do órgão, provocando disfagia progressiva
        
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        O aspecto histológico do tumor é de carcinoma de células escamosas ou carcinoma
        epidermoide, geralmente bem ou moderadamente diferenciado Às vezes, a neoplasia contém estruturas glandulares atípicas; quando em grande número, o tumor é
        denominado carcinoma adenoescamoso. Na região limítrofe com a mucosa normal ou em áreas separadas da neoplasia, podem ser encontradas áreas de displasia ou de
        carcinoma in situ.
        
        fator de risco: tabagismo e tilismo, comidas com nitrato, tilose palmoplantar, deficiencia de Zn, Se, vitamina A, HPV, radiação, infecções fungicas, acalasia
        
        sinais e sintomas: dor, disgagia, perda ponderal, hemorragia
        
        diagnostico e tratamento
        
        Esofagografia baritada + EDA com biópsia e escovados (‘’sinal da maça mordida’’); USG endoscópico; TC de tórax e abdominal.
        
        Cirurgia curativa: ausência de metástase à distância
        
        esofagectomia + linfadenectomia regional; Radioquimioterapia
        
        estágios IIA, IIB e III (paliativo)
- - - - endoscopia para investigar uma perda de peso significativa nos últimos meses, associada à alteração dos hábitos intestinais.
        
        revelou a presença de uma lesão gástrica ulcerada, com aspecto infiltrativo, localizada em fundo gástrico, sendo realizada a biópsia para coleta do tecido ulcerado.
        
        Exames adicionais à endoscopia como hemograma, pesquisa de sangue oculto nas fezes, e ultrassom de fígado, revelavam a presença de anemia ferropriva, sangue oculto nas fezes positivo, e de nódulos hepáticos múltiplos.
        
        o médico assistente levantou a hipótese de câncer de estômago, e que pela apresentação clínica o tipo histológico mais provável seria o tipo difuso.
        
        biópsia do fundo gástrico saiu em dois dias, demonstrando a presença de Adenocarcinoma gástrico pouco diferenciado, do tipo difuso, com presença de células em anel de sinete
        
        tomografia abdominal e pélvica, além de exame radiológico do tórax foram solicitados com objetivo de completar a investigação da extensão tumoral.
        
        estomago
        
        histologia
        
        MUCOSA
        -É revestida por um epitélio que sofre invaginações em direção à lâmina própria, formando as fossetas gástricas
        -A lâmina própria é composta tecido conectivo frouxo contendo células musculares lisas e células linfoides
        -Separando a mucosa da submucosa adjacente existe uma camada de músculo liso, a muscular da mucosa
        -O epitélio que recobre a superfície do estômago e reveste as fossetas é colunar simples
        
        CÁRDIA
        -Sua mucosa contém glândulas tubulares simples ou ramificadas
        
        FUNDO E CORPO
        -A lâmina própria está preenchida por glândulas tubulares, que possuem três regiões distintas:
        i. Istmo – possui células mucosas, células tronco e células parietais (oxínticas)
        ii. Colo – possui células-tronco, mucosas do colo e células parietais, enteroendócrinas
        iii. Base – possui células parietais e zimogênicas (principais), enteroendócrinas
        
        neoplasias gátricas
        
        -as mais comuns são neoplasias epitelias;
        -os tumores mais comuns não epitelias são linfomas
        
        divididas em:
        
        Pólipos e poliposes hamartomatosos, hiperplasia foveolar focal, pólipos hiperplásicos, adenomas..
        
        adenocarcinomas, tumores neuroendócrinos, linfomas primários, tumores mesenquimais
        
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