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ATENÇÃO DOMICILIAR, Níveis de AD, Profissionais - Coggle Diagram
ATENÇÃO DOMICILIAR
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Visita: uma ferramenta de acesso, de
integralidade e do cuidado ao longo do tempo.
Classificação: VD meio - como instrumento de conhecimento do contexto
próximo familiar - e VD fim - com fins específicos de atuação pré-determinados.
"Modalidade de atenção à saúde substitutiva ou complementar às já existentes,caracterizadas por um conjunto de ações de promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças e reabilitação prestadas à domicílio, com garantia de continuidade de cuidados e integra às redes de atenção à saúde."
Evolução
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Séc. XX- medicina privada, apenas para a populaçao rica.
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Definição
- Avaliação da resolutividade da VD
- Avaliação da razoabilidade da VD
- Aderência do usuário e sua família ao acompanhamento
- Autorização do usuário e da família
- Análise da infraestrutura domiciliar
Níveis de AD
AD 1
I - possuam problemas de saúde controlados/compensados e com dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde;
II - necessitem de cuidados de menor complexidade,incluídos os de recuperação nutricional, de menor frequência, com menor necessidade de recursos de saúdee dentro da capacidade de atendimento das Unidades Básicas de Saúde (UBS).
AD 2
Usuários com problemas de saúde + dificuldade ou
impossibilidade física de locomoção até uma UBS com maior frequência de cuidado, recursos de saúde e acompanhamento contínuo, definidas em um rol amplo de procedimentos domiciliares.
AD 3
Usuários com problemas de saúde + dificuldade ou
impossibilidade física de locomoção até uma UBS com maior frequência de cuidado, recursos de saúde e
acompanhamento contínuo e uso de equipamentos e os seguintes procedimentos: oxigenoterapia, ventilação
mecânica não invasiva, diálise peritoneal e paracentese.
Profissionais
Conhecimentos
- A aplicação da melhor evidência clínica científica disponível para cada quadro clínico;
- A técnica ideal de procedimentos comuns e suas possíveis adaptações;
- O tratamento de situações pouco usuais na clínica ambulatorial;
- A determinação social da saúde e suas vertentes;
- Representação gráfica, classificação e abordagem familiar;
- Gerenciamento de casos complexos e elaboração de planos de cuidados;
- Instrumentos de avaliação de autonomia e mobilidade;
- Instrumentos de avaliação de sobrecarga e abordagem do cuidador;
- Formas de construção de redes de apoio social;
- Noções de antropologia para entender a cultura local e transformar empecilhos em soluções;
- Classificação da complexidade do cuidado;
- Cuidados paliativos e a terminalidade da vida;
- Óbito no domicílio e orientações funerárias;
- Planejamento e gerenciamento de fluxos de atuação no domicílio.
Habilidades
- Protagonizar a tomada de decisões complexas;
- Exercer a criatividade na prática de suas atividades clínicas;
- Adaptar a melhor evidência científica para um contexto real;
- Gerenciar conflitos familiares;
- Incrementar a relação equipe-família;
- Executar procedimentos com equipamentos mínimos e sem estrutura física ideal;
- Atender independentemente do ciclo de vida das pessoas;
- Classificar a vulnerabilidade e a funcionalidade familiar;
- Abordar a família sob o ponto de vista social, clínico e sistêmico;
- Reconhecer os elementos presentes na rede de apoio social;
- Apoiar o cuidador do ponto de vista clínico e de aquisição de competências;
- Classificar a complexidade do cuidado;
- Lidar com situações de violência familiar e comunitária.
Atitudes
- Empatia e disponibilidade para discutir situações fora do contexto da saúde.
- Humildade ao adentrar o terreno do outro;
- Respeito pelas crenças e modelos explicativos familiares do processo saúde-adoecimento;
- Busca por consenso com a família na definição de metas de cuidado;
- Discernimento para entender elementos antropológicos que interfiram no cuidado;
- Observação ativa da família, do domicílio e da vizinhança;
- Disponibilidade para ouvir e adaptar condutas à realidade local;
- Neutralidade em conflitos familiares, procurando estabelecer vias de diálogo;
- Autoconhecimento para evitar que crenças pessoais ou sentimentos negativos em relação aos
demais atores afetem a ação em saúde;
- Vínculo com a família para se configurar como a fonte contínua de cuidados;
- Desprendimento para abordar a morte e o luto de acordo com a crença de cada familiar;
- Posicionamento claro diante de situações de violência familiar.
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