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Atenção domiciliar: Visita, Identificação - Coggle Diagram
Atenção domiciliar: Visita
Definida a viabilidade, a visita é envolto por um ambiente peculiar, pois acessa a intimidade dos paciente.
Momento ideal para conhecer o contexto familiar e social e entender de maneira
mais completa o adoecimento daquela pessoa e não apenas os aspectos biológicos da doença.
Análise do ambiente interno, em relação aos riscos do domicílio, tanto sociais e comunitários (pestes, focos de doenças, condições sanitárias insalubres)
E em relação às características, como iluminação, ventilação, risco de quedas e acesso a condições mínimas de cidadania.
Identificar presença de cuidador, liderança da família, as relações familiares de afeto e conflito
Montar elementos que permitam entender como se dá a dinâmica familiar, utilizando genograma, ecomapa ou outros elementos de classificação e abordagem familiar.
Definida a necessidade de cuidados
O paciente se enquadrará na modalidade AD1;
Receberá cuidados frequentes domiciliares com menor complexidade tecnológica e menor exigência de tempo de cuidado pela equipe.
Cria-se o projeto terapêutico
Composto pelo plano de cuidados;
Periodicidade;
Intensidade da atenção;
Profissionais necessários para o cuidado;
Atribuições dos componentes familiares.
Competências do Profissional Visitador
O fato da AD ter um contexto peculiar de atuação;
Deve-se definir o campo de atuação profissional;
O profissional de saúde demanda competências específicas para o cuidado no domicílio
Sendo um protagonista criativo e responsável para estabelecer uma atuação eficaz.
Habilidades esperadas do visitador
Protagonizar a tomada de decisões complexas;
Exercer a criatividade na prática de suas atividades clínicas;
Adaptar a melhor evidência científica para um contexto real;
Gerenciar conflitos familiares;
Incrementar a relação equipe-família;
Executar procedimentos com equipamentos mínimos e sem estrutura física ideal;
Atender independentemente do ciclo de vida das pessoas;
Classificar a vulnerabilidade e a funcionalidade familiar;
Abordar a família sob o ponto de vista social, clínico e sistêmico;
Reconhecer os elementos presentes na rede de apoio social;
Apoiar o cuidador do ponto de vista clínico e de aquisição de competências;
Classificar a complexidade do cuidado;
Lidar com situações de violência familiar e comunitária.
Atitudes esperadas do visitador
São atitudes esperadas do profissional visitador:
Empatia e disponibilidade para discutir situações fora do contexto da saúde.
Humildade ao adentrar o terreno do outro;
Respeito pelas crenças e modelos explicativos familiares do processo saúde-adoecimento;
Busca por consenso com a família na definição de metas de cuidado;
Discernimento para entender elementos antropológicos que interfiram no cuidado;
Observação ativa da família, do domicílio e da vizinhança;
Disponibilidade para ouvir e adaptar condutas à realidade local;
Neutralidade em conflitos familiares, procurando estabelecer vias de diálogo;
Autoconhecimento para evitar que crenças pessoais ou sentimentos negativos em relação aos demais fatores afetem a ação em saúde;
Vínculo com a família para se configurar como a fonte contínua de cuidados;
Desprendimento para abordar a morte e o luto de acordo com a crença de cada familiar;
Posicionamento claro diante de situações de violência familiar.
Conhecimentos esperados do visitador
A aplicação da melhor evidência clínica científica disponível para cada quadro clínico;
A técnica ideal de procedimentos comuns e suas possíveis adaptações;
O tratamento de situações pouco usuais na clínica ambulatorial;
A determinação social da saúde e suas vertentes;
Representação gráfica, classificação e abordagem familiar;
Gerenciamento de casos complexos e elaboração de planos de cuidados;
Instrumentos de avaliação de autonomia e mobilidade;
Instrumentos de avaliação de sobrecarga e abordagem do cuidador;
Formas de construção de redes de apoio social;
Noções de antropologia para entender a cultura local e transformar empecilhos em soluções;
Classificação da complexidade do cuidado;
Cuidados paliativos e a terminalidade da vida;
Óbito no domicílio e orientações funerárias;
Planejamento e gerenciamento de fluxos de atuação no domicílio.
Rol de atividades
É denso e amplo.
É mais complexo quando os profissionais de saúde atuam em localidades com características específicas:
A atuação em regiões rurais remotas
Necessidade de ter conhecimentos e habilidades para resolver situações específicas ou que supram a ausência de referências de apoio.
Em populações ribeirinhas
A maioria dos atendimentos são VD, pela falta de acesso geográfico;
Em periferias urbanas
Necessidade da integração mais coesa com a comunidade, pois trata-se de um local mais vulnerável e violento.
As residências em Medicina de Família e Comunidade e multiprofissional em Saúde da Família e as discussões dos AD, atendem parcialmente às demandas;
Mas não têm sido suficientes para uma abordagem integral do paciente em AD;
É necessário que haja uma ampliação das habilidades e conhecimentos específicos envolvendo a atuação nos campos da APS, hospitais, unidades intensivistas e o próprio domicílio, com treinamento de habilidades específicas, assim como conteúdo teórico voltado para os elementos clínicos mais prevalentes na AD.
Identificação
4º Mapa
T5
Elza Armondes