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Atenção Domiciliar: Breve Histórico, Identificação - Coggle Diagram
Atenção Domiciliar: Breve Histórico
Até o séc. XIX
A Medicina era privada, e os médicos de família eram os profissionais que atendiam clientes abastados eminentemente em casa;
A população comum era cuidada por entidades filantrópicas, como as Santas Casas, pela medicina caseira ou mesmo pelo curandeirismo.
Ao longo do século, em todo o mundo, as VD foram declinando como fonte do cuidado, sendo progressivamente substituídas pelos serviços ambulatoriais, pelos hospitais e por consultórios particulares.
Início no Brasil
as VD começaram com os agentes sanitários para detectar focos de doenças;
Com uma perspectiva de vigilância a saúde e punição (Ex.: Hanseníase)
Posteriormente, o Sistema de saúde Bismarckiano
Regido por seguros sociais de saúde ligados ao trabalho e limitado papel governamental;
1910: com FLEXNER
Ápice de superespecialização --> elevando o hospital como principal responsável pelo cuidado
Fragmentação do cuidado
Os cuidados realizados no domicílio, foram assumidos pelas instituições hospitalares.
Pós Flexner Brasil
Em 1949: Primeira experiência Brasileira de AD com o Serviço de Assistência Médica Domiciliar de Urgência (SAMDU), vinculado ao Ministério do Trabalho;
Em 1986, realizou-se a VIII Conferência Nacional de Saúde, a partir das discussões de Alma-Ata em 1978.
Consolidaria as propostas da Reforma Sanitária Brasileira no sentido de um modelo Beveridgeano, de sistema nacional de saúde, resultando na Constituição Federal de 1988, que definiu o Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro.
Surgem as primeiras experiências de Serviços de Atenção Domiciliar, impulsionadas por iniciativa ligadas a Secretarias Municipais de Saúde, ou a hospitais públicos.
Implantação do SUS
Surge Programa dos ACS
Agentes visitadores responsáveis por estabelecer elos entre o serviço de saúde e a população;
Programa Saúde da Família
Foco na atenção à saúde sob as vertentes da prevenção, promoção, tratamento, cura e reabilitação.
Nova reorganização da APS
Profissionais da saúde voltam utilizar a VD como ferramenta de intervenção, com foco na população menos favorecida.
Em 2011, a PNAB reforça que a AD1 passaria a fazer parte do rol de atividades das equipes de APS
inclusive em seu sistema de informação:(SIS-AB), ligado ao e-SUS
Contempla a classificação da complexidade do cuidado domiciliar no do rol de ações das equipes de APS.
Tivermos algumas legislações regulamentando alguns cuidados no domicílio, como: ventilação mecânica não invasiva, Assistência à Saúde do Idosos, oxigenoterapia domiciliar...
Em 2011, o MS redefine a AD no âmbito do SUS e pela primeira vez enxerga a APS e os SAD como elementos integrados de cuidados
Propõe níveis de complexidade clínica e tecnológica;
Delimitam o cuidado, reconhecendo as ações domiciliares da APS como o nível 1 da Atenção Domiciliar (AD1);
Junto a 2 níveis de AD (AD2 e AD3) realizados por Equipes Multiprofissionais (EMAD), destinadas a este fim, havendo integração entre os níveis.
Identificação
2º Mapa
T5
Elza Armondes