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CEFALEIA - Coggle Diagram
CEFALEIA
ENXAQUECA
Cefaleia caracterizada por episódios de crise e calmaria
Epidemologia
Mais comum em mulheres, entre 30 e 50 anos
Prevalencia no Brasil: 15%
História familiar frequente
Clínica
5 fases: sintomas premonitórios, aura, cefaleia,sintomas associados e fase de recuperação
Aura: escotomas, distorções visuais, parestesias, disfasias, perda da visão, sensação de incapacidade de perda do movimento que acontece em mais de 4 minutos devendo se reverter em 60 minutos
Cefaleia: latejantes ou pulsátil, de forma moderada a grave, maior parte é unilateral, se agrava com a atividade física
Sintomas associados: náuseas, vômitos, fotofobia e fonofobia
Sintomas premonitorios: vontade de comer determinados alimentos, bocejo, vontade de urinar
Fisiopatologia
Encefalo hiperexcitável
Relação com serotonina, dopamina e peptídeo relacionado ao gene da calcitonina
Fator genético
Fatores desencadeantes
Alguns alimentos, como: oleaginosos, alcool, leite para intolerantes, sal, fermento, queijos envelhecidos, desidratação, excesso de cafeína, chocolate, jejum, temperos que possuem glutamato
Excesso de luz
Execesso de barulhos
Esforço físico
Cheiros: perfumes
Complicações
Infarto migranoso
Migranêa crônica
Mal-enxquecoso
Diagnóstico
Clínico
Classificação internacional de cefaleias: PROCURAR TABELA NO GRUPO
Tratamento
Crise aguda
Fracas a moderadas: analgesicas VO
EV se crises mais graves ou em vigência de vômito
Antieméticos: sublingual, IM, EV: metoclopramida
Posso fazer uso de AINES
Em casos graves: opiódies
Corticoides no estado de mal enxaquecoso: pacientes refratários ao tratamento
Abortivo
Triptanos: sumatriptano
Posso associar AINES pra potencializar seu efeito
Profilaxia
Beta-bloqueadores
: primeira opção
Bloqueador do canal de cálcio
Antagonista da serotonina
Antidepressivos tricíclicos
Antiepilépticos
Toxina botulínica
Lidocaina
Medidas gerais
Ambiente calmo
Compressão de artérias temporais
Indução do sono
Aplicação de gelo ou spray gelado na têmpora
Acumputura
Massoterapia
Biofeedback
TOXINA BOTULÍNICA
Neurologia indica quando o paciente tem crises refratárias mesmo com tratamentos otimizados, polimedicados com mais de 3 drogas para profilaxia
Paciente que tá tendo entrada recorrente na emergência
Aprovada pela Anvisa desde 2011
Ela vai estar envolvida na diminuição da transmissão do impulso
SINAIS DE ALERTA
Cefaleia de início recente
Iniciada após os 50 anos
Associada a traumatismos
Cefaleia em doentes com câncer, HIV, com alteração da consciência
Cefaleia associada a febre e/ou doenças sistêmicas
Pior cefaleia sentida pelo doente
CEFALEIA DO TIPO TENSIONAL
Dor holocraniana moderada, sem sintomas associados e dor que não piora com a atividade
Epidemiologia
Mais comum das cefaleias primárias
Podem ser episódicas ou crônicas: mais ou menos que 15 vezes por mês
Relação com depressão e ansiedade
Dor que acorda o paciente ou que surge logo após o paciente acordar
Fisiopatologia
Pouco compreendida
Não tem evidência gética e familiar
Tratamento
Profilático
Amipitrilina
Agudo
Analgésicos
AINES
Opióides
Adjuvantes
Fisioterapia
Diagnóstico
De acordo com classificação internacional: procurar tabela no grupo
CEFALEIA EM SALVAS
Epidemiologia
Mais frequente em homens, entre 20 e 30 anos
8 a 10% das cefaleias
Possui história familiar
Clínica
Sinais autonomicos: lacrimejamento, rinorreia, ptose palpebral, miose, congestão nasal
Agitação
Dor intensa
Possui picos dolorosos
Dura de 15 minutos a 3 horas
Unilateral, intensa, podendo irradiar
Ataques geralmente ocorrem durante o sono
Fatores precipitantes: alcool e hipóxia
Fisiopatologia
Permanece desconhecida
Evidencias de ativação de nociceptores relacionados ao sistema trigemeovascular
Predisposição genética forte
Formas
Episódica: mais comum, em 80% dos casos: crises que duram de 7 dias a 1 ano
Crônica: 10 a 20%, não há remissão ou é por menos de 30 dias em 1 ano
Tratamento
O2 100% por, em média, 15 minutos com máscara
Ergotamínico e triptano
Profilatico: bcc, lítio ou ácido valproico
Diagnóstico diferencial
Causas secundárias de cefaleia
CONCEITO
Dor que pode ir dos olhos a linha de implantação dos cabelos
Estimulação dos nocicpetores
Saber que existem áreas sensíveis e insensíveis a dor
TIPOS
Primárias
Cefaleia tensional
Cefaleia em salvas
Mais comuns
Enxaqueca (migrânea)
Diagnóstico de exclusão
Secundárias
Correlaciona-se com alterações primárias
Atribuída a trauma craniano e/ou cervical
Associada a hipertensão intracraniana benigna
Atribuído a doença vascular
Acompanhada por sinais de alerta
Pode ser necessário solicitar exames complementares
Consigo diferenciar pelo exame físico, anamnese
, mas nem sempre
Fisiopatologia
Ativação do sistema trigemeovascular
Vasodilatação
Distúrbios do mecanismo energético
CLÍNICA
Anamnese
Exame físico
Sinais vitais
Febre e rigidez nucal
Percussão do crânio e mandíbula
Exame de fundo de olho
Exame de cavidade oral, dentes, ouvidos e dos seios da face