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ESPAÇO, TEMPO E TRABALHO - Coggle Diagram
ESPAÇO, TEMPO E TRABALHO
Espaço
segregação espacial
utilitarismo da arquitetura
controle, vigilância, disciplina
fins psicológicos específicos
perspectiva socioprisional
espaços de privacidade inexistentes, disputados ou muito inferiores aos da liberdade
carência dos espaços
causa disputa por eles
acesso constitui certo poder, status
surgimento de regras rígidas
para menos desconforto e menor insalubridade
tentativa de transformar o cárcere em um lar
apropriação subjetiva do espaço
Tempo
estratégico e utilitário
ganhar e perder tempo
aspectos
mental
interno
reflexão
social
movimento contínuo entre passado, presente e futuro
no cárcere há estigmatização do tempo social
temporalização
o tempo influi sobre dimensões políticas e sociais
Trabalho
reforma dos indivíduos por meio do sistema punitivo
é carregado de conteúdo ético
é utilitário
não pelos resultados subjetivos da reforma pessoal
o preso busca matar o tempo e a sua mercantilização
mas como ocupação e mercantilização do tempo
e acesso a privilégios
divisor de grupos
natos
delinquentes
os que se preocupam com o retorno à sociedade
como há escassez de vagas
assume status de privilégio
distinção e privilégio
amplia acesso a benefícios informais da sociedade carcerária
há esvaziamento do significado produtivo do trabalho
objeto de disputa e manipulação
insere-se nas dinâmicas específicas do cárcere
PRESÍDIO ORGANIZAÇÃO BUROCRÁTICA
aparato burocrático da execução da pena
entidade social construída para atingir fins específicos
sua razão de ser é servir aos obejtivos
objetivos organizacionais
punir e castigar
a punição demanda que o castigo esteja apto a causar terror
tende a haver um domínio do aspecto retributivo em detrimento do socio-adequador
sistema social de poder informal
aderência à moral coletiva
processos de desindividualização
bem estar dos isolados não constitui um fim imediato
originam o poder informal paralelo
parte da situação de privação e ócio
organizações internas
competem com a oficial pelo exercício do poder
Ex. PCC e Comando Vermelho
são capazes de gerar mais adesão do que as formais
ROTULAÇÕES
o interno está dependente da instituição
quando entra é estereotipado
humilhações e degradações
não há como fugir do sistema
exteriorizações de poder
posse de cigarro
capacidade de influência
Processo de prisionalização
tem que se adaptar
hábitos, condutas, códigos, linguagem
forma pela qual a cultura carcerária é absorvida por quem a ela se vincula
assimilação dos padrões e práticas vigentes na prisão
valores do cárcere
antagônicos ao da sociedade
dessocialização
estímulo para que recuse definitivamente as normas sociais
a prisão leva ao oposto da ressocialização
fatores universais de prisionalização
nem todos se submetem da mesma forma
ambiente não influencia somente os detentos
ambiente de conflito
busca por status
causa fragilização perante outros grupos
estigmatização
o que estigma um
pode ser sinal de normalidade para outro
um atributo que estigmatiza alguém pode confirmar a normalidade de outrem
conceito
atribuição de traços negativos a um indivíduo ou grupo
indivíduo rotulado é posto em visibilidade
a mesma relação sob o ponto de vista de grupos diferentes pode significar estigma ou status
ao apenado, só importa o que viabiliza sua inserção num grupo de apoio
repulsa a delatores, estupradores
prestígio pelo tipo de delito e tempo de pena
DORES DO ENCARCERAMENTO
Liberdade
não somente o aspecto objetivo
privação do tempo
afetação dos vínculo sociais
ruptura com grupos externos
perda da qualidade de cidadão
afetação da identidade
estar só
escolhas das pessoas com que vai conviver
sentir fome a qualquer tempo e comer o que quiser
comunicação
fé
higiene
Privação de bens e serviços
o cárcere é pensado para ter condições de vida inferiores que as dos subalternos
para dissuadir ao crime
cigarros, roupas
são status
relações heterossexuais
restrições quanto ao exercício da sexualidade
marcantilização do sexo
forçada ou consentida
privação de segurança
convivência com pessoas agressivas
risco de agressão constante