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ação e organização dos grupos e seus processos e efeitos terapêuticos -…
ação e organização dos grupos e seus processos e efeitos terapêuticos
1.terapêutica de grupo
tratamento de um certo número de indivíduos reunidos para sessões terapêuticas especiais
esforço planejado para desenvolver num grupo as forças que conduzem a uma atividade cooperativa de funcionamento livre
gira principalmente em torno da catarse da confissão pública
versar sobre a aquisição de conhecimentos e experiências
a neurose (ou a questão, o sintoma, o tema, a dor) terá que ser apresentado como de todo o grupo.
Bion observou oficiais e organizações militares, alas de hospitais psiquiátricos e retira elementos para pensar os grupos e seus funcionamentos. (Ala de reabilitação e Ala de treinamento)
enfrentar questões de vida e morte
Responsabilidade
identificar a presença de um inimigo em comum e um objetivo em comum
alguém experiente, no lugar de liderança, que irá conhecer algumas de suas próprias deficiências, respeitar a integridade das pessoas que estão naquele grupo e não temer nem sua boa vontade nem sua hostilidade
exercer autoridade
viver em estreita relação emocional com seus semelhantes
conhecer de perto os aspectos da vida daqueles sujeitos, daquele grupo, daqueles papéis presentes na ação e interação grupal. Conhecer a "espécie de vida que levam"
demanda x resistência e o processo da intervenção
"o paciente neurótico nem sempre deseja o tratamento e quando, afinal, sua aflição o leva a ele, não o deseja irrestritamente"
favorecer uma compreensão interna, um "insight"
favorecer a compreensão de como alguns comportamentos (segundo o autor, neuróticos) se somam às dificuldades da comunidade, geram obstáculos e destroem a felicidade e a eficiência.
colocar-se fora da estrutura e observar (com isenção de ânimo) e uma compreensão crescente, os problemas de seus funcionamentos.
embora houvesse muitos grupos e uma liberdade quase integral para cada um seguir suas próprias inclinações (após apresentar um objetivo prático) muito pouco acontecia efetivamente.
comunicado - feed-back ao grupo/devolutiva/ permite que o grupo se veja
caminha pra discussão acerca da responsabilidade comunal/co-responsabilidade/ responsabilidade comum, de todxs
Tornou-se autocrítica e inicia-se ações concretas de auto-organização
não fazer da "cura" deles uma responsabilidade do terapeuta
não tentar a solução de qualquer problema pelo grupo
conduzir o grupo a ver, estudar, compreender e analisar todas as dimensões e limites possíveis de suas dificuldades e desafios
a proposta dos oficiais para que fosse realizado ali um curso de dança, mesmo parecendo completamente contrária aos hábitos, costumes e formas militares de organização da vida, foi acatada e apontou rico caminho para as relações (que se mostraram mais amistosas e cooperativas)
apostar nas respostas que o grupo oferece
a existência de indivíduos refratários à cooperação
Refletir sobre o grupo como micro-sistema que anuncia características históricas, sociais de todo uma cultura, um povo
facilitar e favorecer a consciência de que a punição e a exclusão não podem ser a resposta frente às diferenças e aos desafios de nossas convivências e trocas coletivas - é sempre no acolhimento de todas as deficiências, dificuldades e especificidades, que achamos os caminhos coletivos, plurais, múltiplos.
abordagem terapêutica (na experiência de seis semanas com grupos da Ala de reabilitação do hospital psiquiátrico) ficou notada como: estudo, treinamento e manejo das relações interpessoais.
Na experiência da enfermaria pode-se observar como aspectos importantes para o trabalho com o grupo
consciência da temporalidade, do manejo da situação flutuante daquele grupo
capacidade de acolher novos membros
Mesmo que soubessem que passariam pouco tempo ali, que o tempo que permanecessem juntos se tornasse uma lembrança útil.
tentativa de "igualização", a partir das semelhanças e equivalências que tinham ali, naquele momento
O que nos provoca felicidade e contentamento nesse espaço, nesse grupo?
voltar a atenção para os elementos estruturantes de um grupo, para as forças que atuam nessa estrutura, sem perder contato com os sujeitos.
Para o "bom espírito de grupo", para o funcionamento dos grupos
um propósito em comum
um reconhecimento comum
capacidade de absorver novos membros e perder outros sem medo de perder a individualidade grupal - Ser Flexível
liberdade dos subgrupos internos de terem limites rígidos (exclusivos). Reconhecer o valor do subgrupo para o funcionamento do grupo principal
cada membro deve ser valorizado individualmente, acolhido, respeitado em sua subjetividade e valorizado por sua contribuição ao grupo
o grupo deve ter a capacidade de enfrentar o descontentamento dentro de si e possuir meios de lidar com isso, com o confronto, a divergência, o conflito
o tamanho mínimo do grupo é três pessoas
(Acrescento) contrato terapêutico - limites do grupo, regras de funcionamento do grupo
(Acrescento) o desenho das necessidades e expectativas do grupo
resguardar o espaço para a "conversa fútil" no grupo - o desempenho do grupo é quase despido de conteúdo intelectual; nesses espaços se expressam muito dos afetos, é um momento carregado de emoções que exercem influencia poderosa e frequentemente não não percebida sobre o indivíduo. Suas emoções são estimuladas em detrimento de seu julgamento.
I. O GRUPO
é meio ambiente natural do homem psicossocial. Crescemos e vivemos em grupos.
é somente por meio do grupo que adquirimos nossa imagem, como em um espelho, reconhecemos a nossa própria imagem
a sensação de exclusão constitui-se uma das mais importantes fontes de sofrimento psíquico
oferece ao terapeuta, por meio da interação de seus integrantes, acesso privilegiado aos conflitos e relacionamentos, aos vínculos que eles estabelecem - em tempo real, no aqui-e-agora. (o que será fundamental na leitura da dinâmica do grupo)
grande leque de aplicações grupais - inclusive grupos de apoio pela internet.
podem utilizar diferentes abordagens teórico-técnicas
história dos trabalhos com grupos:
1º medidas médicas e psicológicas em contexto religioso
2º os primeiros registros de trabalhos com grupos psicoterápicos visavam à psicoeducação. Pratt (1908; 1922); Lazel (1921); Marsch (1933)
3º Na década de 1930, nos Estados Unidos, surgem relatos de grupos que visam o "insight" (1930) Perls - Gestalt; Berne - análise transacional; Rogers - grupos de encontros
4º A psicanálise no grupo era o foco no paciente individual em um ambiente grupal
4.1 Psicanalistas Americanos: Burrow (1928); Wender (1940); Schilder (1940); Wolf (1949) Slavson (1942)
5º Inglaterra 1940 - Segunda Guerra Mundial - para dar conta do grande número de soldados acometidos por transtornos mentais.
Bion
grupo como organismo com vida mental própria e duas dimensões: consciente e inconsciente
consciente: grupo de trabalho
inconsciente com três supostos básicos
dependência
luta e fuga
acasalamento
interpretação da transferência do grupo como um todo e na sua relação com o terapeuta
no Brasil predominou entre 1960 e 1970
6º Sigmund H. Foulkes
psicoterapia psicanalítica de grupo com enfoque gestáltico
matriz dinâmica grupal: que determina o significado e a importância de todos os eventos
7º 1960
Enrique Pichón Rivière
dinâmica dos grupos operativos - Esquema Conceitual Referencial Operativo (ECRO)
Didier Anzieu e René Kaes
ilusão grupal
sensação se que o grupo, por si só, preencherá as necessidades de cada um e de todos
aparelho psíquico grupal
8º 1970
Irving Yalom
foco na experiência de aprendizagem interpessoal na interação do grupo
9º 1977
David Zimerman
Acrescenta o vínculo reconhecimento - sentimento de pertinencia - aos que Bion tinha apresentado (amor, ódio, conhecimento)
10º 1980 e 1990
Nicolas Caparrós
modelo analítico vincular
11º 1999 Janine Puget
psicanálise das configurações vinculares
II. DINÂMICA GRUPAL
Conceito: conjunto de características psicológicas intrínsecas aos grupos e que definem o que é um grupo.
Conceito: ocorre em todos os grupos humanos
Características dos grupos:
Grupo é uma nova entidade, com leis e cultura própria
funcionam em dois planos: consciente e inconsciente
Está sempre em movimento apoiado em duas forças opostas: uma tende à coesão e outra à desintegração
tem um campo grupal dinâmico com fantasias, desejos, resistências, identificações.. .
Sempre busca a sua homeostase
a ressonância ocorre no campo grupal. Como um diapasão acústico vibra da frequencia da nota musical emitida, uma acontecimento ou uma emoção comunicada ao grupo vai ressoar nos demais produzindo uma associação com significado afetivo equivalente
equivalente à livre associação de idéias
O encontro produz um efeito "galeria de espelhos", cada participante pode refletir nos outros e ser refletido pelos outros em diversos aspectos
desempenho de papéis adotados, temporária ou permanentemente, pelos membros do grupo:
Bode expiatório
Porta-voz
Sabotador
Vestal
Atuador pelos demais
Liderança
A entrada e saída de pessoas evoca fortes sentimentos nos integrantes.
III. Formação do grupo
1º) Planejamento
2º) Seleção
3º) Composição
4º) Preparação
5º) Enquadre grupal
IV. Fatores terapêuticos
V. Técnicas utilizadas