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FÍGADO, GRUPO 2, PROBLEMA 29 TUTOR WELLINGTON, ALUNOS: EDUARDO FILHO,…
FÍGADO
Função
Formação da bile
Armazenamento de vitaminas e ferro
Metabolismo de carboidratos, proteínas, gorduras, hormônios e produtos químicos estranhos
Formação de fatores de coagulação
Filtração e armazenamento de sangue
Icterícia
Causas:
A causa usual de icterícia é a grande quantidade de bilirrubina nos líquidos extracelulares. (A concentração normal de bilirrubina no plasma é em média de 0,5 mg/dL. A pele começa a parecer ictérica quando os níveis de bilirrubina se elevam em acima de 1,5 mg/dL
Outras causas comuns: Destruição aumentada de hemácias (Ocasionando na rápida liberação de bilirrubina no sangue) e a obstrução dos dutos biliares ou lesão das células hepáticas.
Tipos
:
Icterícia hemolítica
Provocada por hemólise das hemácias. Por conta da rapidez em que as hemácias são hemolisadas, as células hepáticas não conseguem excretar a bilirrubina com a mesma intensidade em que ela é formada.
Icterícia obstrutiva
Provocada pela obstrução dos ductos biliares ou por doença hepática. Nesse tipo de icterícia, a formação da bilirrubina é normal mas a bilirrubina formada não consegue passar do sangue para os intestinos. A bilirrubina não conjugada adentra os hepatócitos e é conjugada normalmente. Essa bilirrubina é devolvida para o sangue e drena de forma direta a bile para a linfa que deixa o fígado.
O que é?
A icterícia se refere à tonalidade amarelada dos tecidos corporais.
Bile
Serve de 2 funçoes principais
1) Tem papel importante na digestão e na absorção de gorduras (emulsificaão de gordura)
2) Serve como meio de excreção de diversos produtos do
sangue.
Especialmente a bilirrubina,
produto final da destruição da hemoglobina e o colesterol em excesso.
A bile sai do fígado através dos ductos hepáticos direito e esquerdo, os quais se unem para formar o ducto hepático comum
É um fluido alcalino, produzido no fígado e armazenado na vesícula biliar.
Metabolismo
Síntese
É sintetizada a partir do heme, por meio de reação que ocorre em duas etapas, no interior das células fagocitárias do sistema reticuloendotelial, entre elas as células de Kupffer e as células do baço
A enzima heme oxigenasse libera o ferro da molécula do heme e produz o pigmento verde biliverdina
Esse pigmento, por sua vez, pode passar por redução e originar a bilirrubina amarela
Como essa molécula é, praticamente, insolúvel nas soluções aquosas com pH neutro, ela é transportada pelo sangue ligada à albumina formando um complexo
Conjungação
Quando esse complexo chega ao fígado, penetra no espaço de Disse, onde a bilirrubina é captada de forma seletiva pelo transportador OATP, localizado na membrana basolateral dos hepatócitos
No compartimento microssômico dessas células, a bilirrubina é conjugada com uma ou duas moléculas de ácido glicurônico, o que aumenta sua solubilidade em meio aquoso. A reação é catalisada pela UDP glicuroniltransferase (UGT)
A bilirrubina conjugada é, então, secretada na bile pela ação da proteína relacionada com múltiplos fármacos (MRP2), localizada na membrana canalicular do hepatócito
Além da excreção da bilirrubina conjugada para a bile via transportador MDR2, em condições fisiológicas, uma significativa fração de bilirrubina conjugada é secretada no sangue sinusoidal e subsequentemente recaptada pelos hepatócitos para excreção biliar final. Esse processo é mediado por transportadores sinusoidais MRP3 e polipeptídeos de transporte de ânions orgânicos OATPIBl e OATPIB3
No cólon, a bilirrubina conjugada é desconjugada pela ação de enzimas bacterianas, e a bilirrubina liberada é metabolizada por bactérias que produzem urobilinogênio, que é reabsorvido, e urobilinas e estercobilinas, que são excretadas
O urobilinogênio absorvido, por sua vez, pode ser captado pelos hepatócitos e reconjugado, o que dá a essa molécula mais uma oportunidade de ser excretada
Quantificação
A quantificação da bilirrubina plasmática, bem como a determinação do tipo de bilirrubina encontrado (conjugada ou não conjugada), constitui instrumento importante, para a avaliação da doença hepática
Presença da bilirrubina não conjugada
A forma de bilirrubina que, na prática, está totalmente ligada à albumina e não pode ser excretada na urina
Reflete:
• Deficiência de UGT (ou retardo temporário e normal de sua maturação nos bebês);
• Oferta excessiva e súbita de heme que sobrecarrega o mecanismo de conjugação (como ocorre nas reações de transfusão e nos recém-nascidos, com sistema Rhesus incompatível);
Presença de bilirrubina conjugada
É caracterizada pela presença de bilirrubina na urina, como consequência, a urina adquire coloração escura
Reflete:
Presença de defeito genético que afeta o transportador responsável pela secreção do glicuronídeo e do diglicuronídeo de bilirrubina para o canalículo;
Bloqueio do fluxo da bile, talvez causado por cálculo biliar obstrutivo.
Nesses casos, o fígado produz bilirrubina conjugada, que, por não ter mais via de saída, regurgita de volta para o plasma e é, então, excretada na urina.
Anatomia do Fígado
Maior órgão do corpo, pesa cerca de 1,5 kg na pessoa adulta.
Sua unidade funcional básica é o lóbulo hepático que possui cerca de 0,8 a 2 milímetros de diâmetro.
O lóbulo hepático é construído em torno de uma veia central que drena para as veias hepáticas e para a veia cava. É composto por diversas placas celulares que se irradiam a partir da veia central.
Recoberto pelo peritônio visceral
Coberto por uma camada de tecido conjuntivo denso irregular
Encontra-se inferiormente ao diafragma
Histologia do Fígado
O fígado é composto por:
Hepatócitos
São as principais células funcionais do fígado, que formam as lâminas hepáticas.
Secretam a bile
Canalículos de bile
São pequenos ductos entre os hepatócitos que coletam a bile produzida pelos hepatócitos.
Sinusoides hepáticos
São capilares sanguíneos altamente permeáveis entre fileiras de hepatócitos que recebem sangue oxigenado de ramos da artéria hepática e sangue venoso rico em nutrientes de ramos da veia porta do fígado.
Também estão presentes fagócitos fixos chamados células estreladas do fígado.
Vesícula Biliar
Armazena a Bile
GRUPO 2, PROBLEMA 29
TUTOR WELLINGTON, ALUNOS: EDUARDO FILHO, NICOLE ABDALLA, YAZMIM MACEDO, ANA CLARA MOURA, IZABELLA CRISTINA, WALKER ALVES, BARBARA MORAIS