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Morin - Teoria e Método - Coggle Diagram
Morin - Teoria e Método
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Uma teoria só realiza seu papel cognitivo, só ganha vida com o pleno emprego da atividade mental do sujeito
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O método, para ser estabelecido, precisa de estratégia, iniciativa, invenção, arte.
O método é a praxis fenomenal, subjetiva, concreta, que precisa de geratividade paradigmática/teórica, mas que, por sua vez, regenera esta geratividade.
A palavra método deve ser concebida fielmente em seu sentido original, ele não é mais um corpus de receitas, de aplicações quase mecânicas, que visa excluir todo sujeito de seu exercício.
- A simplificação da Teoria toma três rostos:
- A degradação tecnicista - conserva-se da teoria aquilo que é operacional, manipulador, aquilo que pode ser aplicado, a teoria deixa de ser logos e se torna techné
- A degradação doutrinária - a teoria vira uma doutrina, torna-se cada vez menos capaz de abrir-se à contestação da experiência;
- A pop-degradação - eliminam-se as obscuridades, as dificuldades, reduz-se a teoria a uma ou duas fórmulas de choque; assim, a teoria se vulgariza e se difunde.
O perigo essencial é que a própria palavra complexidade se torne o instrumento e ao mesmo tempo a máscara da simplificação.
A pior simplificação é aquela que manipula os termos complexos como termos simples, os liberta de todas as tensões antagônicas/contraditórias, lhes esvazia as entranhas de todo o seu claro-escuro.
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A reflexão é muito importante. O pensamento é o que é capaz de transformar as condições do pensamento, isto é, de superar uma insuperável alternativa, não se esquivando, mas situando-a num contexto mais rico, em que dá lugar a uma nova alternativa.
Não é deixar-se dissociar pela contradição e o antagonismo, mas, pelo contrário, integrá-la num conjunto em que ela continua a fermentar, em que, sem perder sua potencialidade destrutiva, ela adquire uma potencialidade construtiva.
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O pensamento complexo conduz a outra maneira de agir, outra maneira de ser.
No antigo paradigma, o sujeito era manipulado como coisa, por ser invisível e desconhecido.
Reconhece-se que não há ciência pura, que há em suspensão cultura, história, política, ética.
Uma nova ciência, já não está mais ligada a um ethos de manipulação e persuasão, implica outro: a pilotagem, articulação.