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EDUCAÇÃO EM SAÚDE E EDUCAÇÃO NA SAÚDE: CONCEITOS E IMPLICAÇÕES PARA A…
EDUCAÇÃO EM SAÚDE E EDUCAÇÃO NA SAÚDE: CONCEITOS E IMPLICAÇÕES PARA A SAÚDE COLETIVA
educação na saúde:
conjunto de práticas que contribui para aumentar a autonomia das pessoas no seu cuidado e no debate com os profissionais
atores prioritários:
profissionais da saúde, gestores e a população
propor ações transformadoras que levem o indivíduo à sua autonomia como sujeito capaz de propor e opinar nas decisões de saúde para cuidar e si e da sua família
1940 expansão da medicina preventiva com SESP: estratégias autoritárias, tecnicistas e biologicistas
classes populares tratadas como passivas e incapazes de iniciativas próprias
ações do Estado: campanhas sanitárias
educação e saúde:
educação ocupando-se dos métodos pedagógicos para transformar comportamentos e a saúde dos conhecimentos científicos capazes de intervir sobre as doenças.
ex: obra do autor Monteiro Lobato, Urupês em 1918
educação para saúde
: concepção mais verticalizada dos métodos e práticas educativas, que remete ao que Paulo Freire chamou de educação bancária: profissionais da saúde devessem ensinar uma população ignorante para mudar hábitos de vida para melhorar a saúde individual e coletiva
influência de Paulo Freire com o Movimento de Educação em Saúde nos anos 40, Articulação Nacional de Educação Popular e Saúde, a Articulação Nacional de Movimentos e Práticas de Educação Popular e Saúde e a Rede de Estudos sobre Espiritualidade no Trabalho em Saúde e na Educação Popular
educação popular em saúde:
proposta por profissionais da saúde insatisfeitos com as práticas mercantilizadas e repetitivas dos serviços de saúde,que não atendiam as camadas mais necessitadas da população.
continua sendo um desafio aos gestores e profissionais na busca por práticas integrais, mais voltadas às reais necessidades das populações
é a prática privilegiada no campo das ciências da saúde, em especial a coletiva, pode ser considerada no âmbito de práticas onde se realizam ações em diferentes organizações e instituições
educação na saúde:
consiste na produção e sistematização de conhecimentos relativos à formação e ao desenvolvimento para a atuação em saúde
práticas de ensino, diretrizes didáticas e orientação curricular
nesse contexto o traço original da educação deste séc. é a colocação do indivíduo nos contextos social, político e éticoideológicos
possui duas modalidades
educação continuada:
envolve as atividades de ensino após a graduação
escolarização formal, vivências, experiências e participação no âmbito institucional ou fora dele
1º marco: reunião de Elsinor, na Dinamarca em 1959, onde se discutiam os fins e os métodos da educação de adultos e o papel da cooperação internacional, na reconstrução pós-guerra. Enfoque era a compreensão de que todo conhcimento sofre transformações.
2º marco: década de 1960, princípio de aceitar o adulto como passível de aprender. enfoque técnico institucional, devido a isso, aparecem projetos multinacionais de incentivo à capacitação de mão-de-obra
3º marco: na década de 1970, pensamento de que o homem "educa-se a partir da realidade que o cerca e, em interação com outros homens, coeduca-se"
educação permanente
: estrutura-se nas necessidades do processo de trabalho e o processo crítico como inclusivo ao trabalho
consiste em ações educativas embasadas na problematização do processo de trabalho em saúde e que tenham como objetivo a transformação das práticas profissionais e da própria organização do trabalho. tomando como referência as necessidades de saúde da população e reorganização da gestão
tem como cenário próprio o espaço de trabalho, no qual o pensar e o fazer são fundamentais do aprender e do trabalhar. É uma educação mais voltada para a transformação social do que para a transmissão cultural
para a construção do SUS é fundamental a reorientação do modelo de atenção vigente no país. Ele resulta de uma combinação complementar e ao mesmo tempo antagônica do modelo médico privatista e assistencial sanitarista.
modelo de atenção é uma forma de combinar técnicas e tecnologias para resolver problemas e atender necessidades de saúde individual e coletiva
é possível perceber, olhando o cenário atual, que há necessidade de complementação do atual modelo que priorize a promoção da saúde e prevenção de agravos e que utilize a educação na saúde de forma participativa e dialógica
as alterações no processo de formação profissional e reflexão sobre as práticas podem auxiliar nessa mudança
diferenças:
na educação em saúde deve ser enfatizada a educação popular em saúde, que valoriza os saberes, o conhecimento prévio da população e não somente o conhecimento científico. na educação na saúde deve ser enfatizada a educação permanente em saúde, de maneira a buscar nos conhecimentos dos profissionais, ações direcionadas a qualificação dos processos de trabalho em saúde considerando as especificidades locais e as necessidades de trabalho real.
VICTORIA FONSECA FISIOTERAPIA - 1º PERIODO FACULDADE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS