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FENDAS PALATINAS, Problema 25- Grupo 1- Tutor Wellington - Coggle Diagram
FENDAS PALATINAS
Embriologia das V.A.S
O mesoderma esplâncnico que envolve o intestino anterior, e participa da formação do sulco laringotraqueal, dará origem ao tecido conjuntivo, cartilagem e músculo liso dessas estruturas
Divertículo Laringotraqueal
Quando o divertículo se alonga caudalmente, duas pregas longitudinais, as pregas traqueoesofágicas são formadas na sua parede
Essas pregas aumentam de tamanho, se aproximam uma da outra e se fundem formando um septo traqueoesofágico, que dividirá o intestino anterior em:
Uma parte ventral: o tubo laringotraqueal
Uma parte dorsal: esôfago
Início de sua formação: possui uma comunicação aberta com o intestino anterior através do canal laríngeo primitivo
O endoderma desse sulco laringotraqueal dá origem ao epitélio pulmonar e às glândulas da laringe, da traqueia e dos brônquios
Até o final da 4* semana
O sulco laringotraqueal sofre uma envaginação para formar o divertículo laringotraqueal (divertículo respiratório ou broto pulmonar) localizado na região ventral à parte caudal do intestino anterior
À medida que esse divertículo laringotraqueal se alonga, ele vai sendo envolvido pelo mesoderma esplâncnico e sua extremidade distal que sofre uma dilatação formando o broto respiratório, a partir do qual se formará a árvore respiratória
O sistema respiratório começa a ser formado na quarta semana do desenvolvimento, no assoalho da extremidade caudal da faringe primitiva (originada do intestino anterior) a partir do sulco laringotraqueal
Formação da laringe
Origem da epiglote: Proliferação do mesênquima nas extremidades ventrais do 3
e do 4
arco faríngeo, da parte caudal da eminência hipofaríngea
Por isso a epiglote é uma cartilagem elástica
O orifício laríngeo muda de aparência de uma fenda sagital para uma abertura em formate de "T" devido à rápida proliferação desse mesênquima
Origem das cartilagens (tireóidea, cricóidea e aritenóidea) e dos músculos: mesênquima do 4
ao 6
arcos faríngeos
O epitélio laríngeo também prolifera rapidamente, resultando em oclusão temporária do lúmen
Epitélio de revestimento: se origina do endoderma do tubo laringotraqueal
A recanalização da laringe ocorre por volta da 10* semana do desenvolvimento, formando um par de recessos laterais, os ventrículos laríngeos, que são limitados por pregas teciduais que se diferenciam em pregas vocais falsas e verdadeiras
Todos os músculos laríngeos são inervados por ramos do décimo nervo craniano, o nervo vago
Formação da Traqueia
Durante a formação do divertículo laringotraqueal do intestino anterior, forma-se a traqueia e duas evaginações laterais, os brotos brônquicos primários
O epitélio e as glândulas da traqueia são derivadas do endoderma do tubo laringotraqueal, e as cartilagens, o tecido conjuntivo e os músculos derivam do mesênquima esplâncnico que envolve o tubo laringotraqueal
Anatomia da Cavidade Oral
Lábios
Atua como as válvulas da rima da boca, contendo o esfincter
Frênulos dos lábios
Músculo fibroso, estende-se dos sulcos nasolabiais e narinas laterias até p sulco mentolabial , cobertos externamente por pele e internamente por túnica mucosa
Vascularização: ramos labiais superior das artérias facial e infraorbital; ramos labiais inferior das artérias facial e mentual
Inervação: nervos infraorbitais e nervos mentuais
Bochechas
Região bucal, limitado pelas regiões oral, mentual, zigomático, parotidomassetérico e mandibular
Músculo bucinadores: coleção encapsuladas de gordura
Paredes moveis da cavidade oral
Vascularização: ramos bucais da artéria maxilar
Inervação: ramos bucais do nervo mandibular
Espaço na parte inferior da face que serve como entrada para o sistema digestório, abriga as estruturas necessárias para mastigação e fala como os dentes, a língua e as glândulas salivares;
Anteriormente na face, abaixo da cavidade nasal
Gengiva
Tecido fibroso coberto por túnica mucosa normalmente vermelho-brilhante e não queratinizada
Presa aos processos alveolares da mandíbula e da maxila
Dentes
Decíduos são primários e permanente são os secundários; crianças têm 20 decíduos e adultos geralmente 32 permanentes
Antes da erupção situam se nos arcos alveolares como brotos dentais
Divididos em
Incisivos
Caninos
Pré- molares
Molares
Faces: vestibular, lingual, mesial, distal e oclusa
Palato
Teto curvo da boca e o assoalho das cavidades nasais
Palato mole
Terço posterior móvel do palato suspenso na margem posterior
não tem esqueleto ósseo seu reforçado se da pela aponeurose palatina
Músculos
Palatoglosso
Palatofaríngeo
Músculo da úvula
Levantador do véu palatino
Tensor do véu palatino
Palato duro
Os dois terços anterior com formato côncavo é ocupado principalmente pela língua quando em repouso e
composto por esqueleto ósseo
Lingua
Papilas
Circunvaladas
Fungiformes
Filiformes
Folhadas
Musculos
Intrínsecos
Longitudinal superior, Longitudinal inferior, Vertical, Transverso
Extrínsecos
Estiloglosso, Hipoglosso, Genioglosso, Palatoglosso
Anomalias congênitas e manifestações orais
As Fendas Lábio-palatinas representam as anomalias congénitas mais comuns da face, correspondendo aproximadamente a 65% de todas as malformações da região craniofacial, é caracterizada pela presença de uma fenda uni ou bilateral na região óssea
ou mucosa da abóboda palatina podendo ser completa ou incompleta. O desenvolvimento do palato inicia-se no final da quinta semana in útero e não se completa antes da décima segunda semana, sendo o período mais propício para a malformação entre a sexta semana até a nona semana de gestação que conduz a falta de fusão dos processos embrionários que formam a face.
Fissuras Pós-Foramen Incisivo: São fissuras palatinas, na maioria medianas, que podem situar -se apenas na úvula ou nas partes do palato duro e mole.
Qualquer alteração no desenvolvimento embrionário pode originar anomalias congênitas que podem variar desde pequenas assimetrias até defeitos com maiores
comprometimentos estéticos e funcionais. As anomalias congénitas abrangem alterações de estrutura, função ou metabolismo da criança que resulta de alterações físicas e /ou mentais, podendo estar presentes logo no nascimento ou manifestar-se mais tardiamente.
Fissuras Transforamen Incisivo: São as que apresentam maior gravidade, podendo ser uni ou bilateral, atingindo o lábio, processo alveolar e todo o palato.
Fissuras Pré-Foramen Incisivo: Caracterizam-se por fissuras labias unilateral, bilateral e mediana.
Embriologia da face e da cavidade oral
Fase de morfogênese (histodiferenciação): da 4° a 8° semana de VIU.
Fase de crescimento e maturação: da 9° semana de VIU até o nascimento.
Fase proliferativa: da concepção até a 3° sem de VIU.
Desenvolvimento craniofacial
Formação da Placa Precordal
Membrana bucofaríngea
Notocorda
Eixo Cefalocaudal
Tubo Neural e Cristas Neurais
Crista Neurais (ectomesênquima migrado para região cefálica)- formação de melanócitos, gânglios nervosos, camada medular da glândula adrenal, arcos branquiais.
Arcos branquiais - formação da face, cavidade nasal, boca, laringe, faringe pescoço.
1° Arco - inicia nos primeiros dias da 4° semana de VIU.
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Proliferação do Tubo Neural na região cefálica forma o Telencéfalo, Mesencéfalo e Rombecéfalo.
Prega cefálica - dobramentos céfalo/caudal e latero/ventral.
Desenvolvimento dos processos faciais (4° - 5° semana de VIU)
A partir da eminência frontal - processos frontal e fronto-nasal. Duas saliências esféricas do ectoderma - placóides nasais (formaram o assoalho das fossas nasais).
Sulcos Branquiais (formados a partir dos arcos branquiais)
1° sulco - meato acústico externo.
2° e 3° sulco - são extintos e participam do desenvolvimento do pescoço.
Bolsas Branquiais
1° bolsa - Tuba auditiva .
2° bolsa - amígdala ou tonsila palatina.
3° bolsa - paratireoides inferiores e timo.
4° bolsa - paratireoides superiores.
5° bolsa - células parafoliculares da tireóide.
Desenvolvimento da Lingua (6° semana de VIU)
A partir dos 4 arcos faríngeos.
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Desenvolvimento do palato (entre a 6° e 10° semana de VIU)
6° semana - Processos palatinos laterais (PPL)
7° semana - rebaixamento da língua, permite a aproximação dos PPL em direção a linha média - a fusão dos PPL com o processo palatino mediano - fusão do PPL entre si - formação do palato secundário - fusão dos PPL com o septo nasal.
Após a 10° semana - Cavidades nasais e oral definitivas: formadas e separadas após a formação do palato secundário.
OBS: Palato mole e úvula - formados por expansões das extremidades dorsais dos PPL, não ossificados.
Fenda Palatina
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Desenvolvimento da cavidade nasal
Septo nasal - como um crescimento ventral - regiões internas dos processos nasais mediais.
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Desenvolvimento da mandíbula
Origem do processo mandibular do 1° arco na 7° semana.
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Desenvolvimento da maxila
Ossificação intramembranosa, (centro de ossificação começa a ser formado na 8° semana).
Origem do processo maxilar do 1° arco.
Centros de ossificação dos ossos do crânio e longos. (12° semana)
Epiderme estratificada. (após 12° semana).
Cristas papilares entre epiderme e derme iniciam-se (formadas após a 17° semana.)
Brotos dos bulbos dos pelos (14° semana)
Folículos pilosos com início da formação de pelos (16° semana)
olhos em posição frontal; orelhas externas próximas a sua posição definitiva (ao final da 16° semana)
Fase crítica: Da 4° a 8° semana de VIU
Anatomia das vias Aéreas superior
faringe
Artérias
Artéria facila, artéria lingual, artéria maxilar (ramos da artéria carótida externa)
Nervos
Plexo faríngeo: receve ramos do nervo vago (NC x), do nervo glossofaríngeo (NC IX) e do nervo maxilar (NC V2)
Músculos
Constritores da faringe: Músculos superior, médio e inferior
Músculos longitudinais: Palatofarígneo, salpingofaríngeo, estilofaríngeo
A faringe é uma coluna muscular que se inicia posteriormente à cavidade nasal e cursa inferiormente atrás da cavidade oral, antes de finalmente se juntar à laringe e ao esôfago.
A faringe consiste em três regiões
Orofaringe - posterior à cavidade oral
Laringofaringe - posterior à laringe
Nasofaringe - posterior à cavidade nasal
Laringe
Função
Condução do ar e articulação do som
Cartilagens
Hialinas: Tireoide, cricoide, aritenoide
Elásticas: Epiglote, corniculada, cuneiforme
Músculos
Intrínsecos: cricotireoideo, cricoaritenóideo posterior, cricoaritenóideo lateral, aritenóideo transverso, aritenóideo oblíquo, tireoaritenóideos.
Extrínsecos: esternohióideos, omo-hióideo, esternotireóideo, constrictor inferior, tireo-hióideo, digástrico, estilohióideo, mio-hióideo, gênio-hióide, hioglosso, gênioglosso
Vascularização
Vasos laríngeos (superior e inferior)
Inervação
Nervo laríngeo interno, nervo laríngeo recorrente e nervo laríngeo externo - ramos do nervo vago (NC X)
A laringe conecta a faringe à traqueia, e pode ser encontrada na linha média do corpo humano, ao nível da terceira à sexta vértebras cervicais.
a laringe é dividida em três regiões:
o ventrículo
a área infraglótica
o vestíbulo
Fossas nasais
Cavidade Nasal
Ossos: nasal, maxilar, palatino, lacrimal, etmoide, esfenoide, frontal e vómer
Aberturas: narinas, conchas (cornetos) nasais (superior, médio, inferior)
Canais: meato nasal inferior, meato nasal médio, meato nasal superior, recesso esfenoetmoidal
Regiões: vestíbulo, região respiratória, região olfatória
Fornecimento sanguíneo
Artéria carótida externa e seus ramos: artérias esfenopalatina, palatina maior, labial superior e nasal lateral
Artéria carótida interna e seus ramos: artérias etmoidais anterior e posterior
nariz Externo
A parte externa do nariz possui uma raiz (superior), um ápice (inferior), o dorso, as narinas e o septo nasal que as divide.
Componentes ósseos: ossos nasais, maxilares e frontal
Componentes cartilaginosos: cartilagens alares (maior, menor), processos laterais, cartilagem septa
Inervação
Nervo olfatório: olfato
Nervo trigêmeo: sensibilidade geral
Nervo facial: secreção das glândulas serosas (parassimpático)
Nível T1 da medula espinhal: regulação do fluxo sanguíneo através da mucosa (simpático)
Bolo alimentar
Caminho
O bolo alimentar é formado na boca e impulsionado pela língua para a faringe
Dentes e língua: Digestão mecânica
Da faringe, o bolo segue para o esôfago e, por intermédio dos movimentos peristálticos, é levado até o estômago
O processo responsável por levar o bolo alimentar da boca ao estômago é chamado de deglutição
No estômago, o bolo alimentar sofre a ação de substâncias presentes no suco gástrico secretado por células da parede do próprio estômago
O suco gástrico, produzido no estômago pelas glândulas gástricas
Composição: água, enzimas (pré-enzima inativa pepsinogênio, em contato com o ácido clorídrico, é modificada quimicamente para se tornar pepsina e a enzima pancreática tripsina), sais inorgânicos, ácido clorídrico e uma quantidade mínima de ácido láctico.
A língua empurra o alimento em direção à faringe
O bolo alimentar, após entrar no estômago, onde é parcialmente digerido e transformado em uma massa semilíquida e com pH ácido, passa a ser chamado de quimo
pH varia entre 1,5 e 2
A membrana que fecha a laringe se chama epiglote, que impede que algum alimento caia nas vias respiratórias
Conceito
O bolo alimentar é o nome dado ao alimento mastigado e misturado à saliva.
Amilase salivar/ptialina: a saliva atua na digestão do amido e do glicogênio, quebrando-o em maltose. A amilase salivar atua no pH neutro da boca, sendo inativada ao chegar no estômago com pH ácido.
Problema 25- Grupo 1- Tutor Wellington