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FORMAÇÃO DA URINA: FILTRAÇÃO GLOMERULAR/ TÚBULO PROXIMAL - Coggle Diagram
FORMAÇÃO DA URINA: FILTRAÇÃO GLOMERULAR/ TÚBULO PROXIMAL
SÍNDROME DE FANCONI
Distúrbio raro da função tubular proximal renal com reabsorção prejudicada que resulta em altas taxas de glicose, bicarbonato, fosfato, ácido úrico, potássio e alguns aminoácidos na urina.
Causas:
Exposição a certos medicamentos (incluindo alguns quimioterápicos e antirretrovirais)
Exposição a metais pesados ou outros químicos
Deficiência de vitamina D
Transplante renal
Mieloma múltiplo
Amiloidose
Sintomas: beber água e urinar em excesso, além de que, crianças podem ter falhas no desenvolvimento, crescimento lento e doença renal crônica que pode exigir transplante na infância.
Exames: mostra as anormalidades no sangue (como um alto nível de ácido) ou urina (como um alto nível de glicose) O diagnóstico é confirmado quando níveis elevados de glicose (a despeito de uma glicemia normal), fosfatos e aminoácidos são detectados na urina.
Tratamentos:
A síndrome de Fanconi não pode ser curada, mas pode ser mantida sob controle através de um tratamento apropriado. O nível elevado de acidez no sangue (acidose) pode ser neutralizado com a ingestão de bicarbonato de sódio. As pessoas com baixos níveis de potássio no sangue podem precisar tomar suplementos de potássio por via oral.
A doença óssea requer um tratamento com fosfatos e suplementos de vitamina D, administrados por via oral.
O transplante renal pode salvar a vida de uma criança quando o distúrbio desenvolve a insuficiência renal, mas se a doença subjacente for a cistinose, a lesão progressiva pode continuar em outros órgãos e por fim resultar em morte.
Esta doença geralmente acompanha outra doença genética, particularmente a cistinose. A cistinose é uma doença metabólica hereditária (autossômica recessiva) na qual a cistina se acumula nas células e nos tecidos (e não é excretada em excesso na urina, como ocorre na cistinúria).
FUNÇÃO DOS RINS
Regulação da pressão arterial
Regulação do equilíbrio ácido-base
Regulação da osmolaridade dos líquidos corporais
Regulação de H2O e eletrólitos
Regulação da produção de hemácias
Excreção de produtos indesejáveis do metabolismo
Secreção, metabolismo e excreção de hormônios
Produz forma ativa da vitamina D
Giconeogênese
EQUILÍBRIO ELETROLÍTICO
Dá-se pela integração de vários sistemas, tais como o renal, o pulmonar e cardiovascular
Modulam a pressão arterial e a quantidade de líquido que haverá em circulação
FILTRAÇÃO GLOMERULAR
COMPOSIÇÃO DO FILTRADO GLOMERULAR
Concentrações de sais e moléculas orgânicas similares ao plasma
Sem cálcio e ácidos graxos
Sem proteínas e hemácias
FRAÇÃO DE FILTRAÇÃO
20% do fluxo plasmático renal
Primeira etapa da formação da urina
DETERMINANTES
1- Pressão hidrostática glomerular
2- Pressão hidrostática na Cápsula (SE OPÕE)
3-Pressão coloidosmótica (SE OPÕE)
4) Pressão coloidosmótica na Cápsula (NULA)
AUTORREGULAÇÃO
Mecanismo de feedback arteriolar AFERENTE
Mecanismo de feedback arteriolar EFERENTE
MEMBRANA DE FILTRAÇÃO
Membrana basal
Epitélio da Cápsula de Bowman
Endotélio
REABSORÇÃO TUBULAR PROXIMAL
Túbulos proximais possuem elevada capacidade para a reabsorção ATIVA e PASSIVA.
Reabsorve em torno de 65% de sódio, cloreto, bicarbonato e potássio filtrados, e praticamente toda a glicose e aminoácidos filtrados.
Suas células epiteliais tem alto metabolismo e grande número de mitocôndrias para suportar muitos processos de TRANSPORTE ATIVO.
Membrana extensa nos lados luminal e basolateral: Transporte rápido de íons de sódio e de outras substâncias.
Primeira metade do túbulo proximal
Borda em escova epitelial: apresenta muitas moléculas carreadoras de que transportam sódio ligado a aminoácidos e glicose por mecanismo de COTRANSPORTE
Sódio adicional é transportado para o lúmen por mecanismo de CONTRATRANSPORTE, ao mesmo tempo que secretam íons de hidrogênio.
A secreção dos íons de HIDROGÊNIO é uma etapa importante na REMOÇÃO de íons BICARBONATO do túbulo.
Segunda metade do túbulo proximal
Concentração elevada de cloreto (aprox. 140mEq/L), pois quando o sódio é reabsorvido leva com ele BICARBONATO, GLICOSE e ÍONS ORGÂNICOS, deixando para trás uma concentração mais elevada de CLORETO.
Essa concentração mais elevada de CLORETO favorece a DIFUSÃO desse íon no lúmen pelas junções intercelulares.
SECREÇÃO DE ÁCIDOS E BASES ORGÂNICOS PELO TÚBULO PROXIMAL
SAIS BILIARES, OXALATO, URATO e CATECOLAMINAS
Devem ser removidas rapidamente do corpo.
FÁRMACOS ou TOXINAS potencialmente danosos.
PENICILINA e SALICILATOS
ÁCIDO PARAMINO-HIPÚRICO (PAH)
Concentrações de SOLUTO ao longo do túbulo proximal
A quantidade de sódio diminui acentuadamente ao longo do túbulo proximal, entretanto a CONCENTRAÇÃO de sódio (e a osmolaridade total) permanecem constante.
A REABSORÇÃO de ÁGUA acompanha a REABSORÇÃO de SÓDIO.
GLICOSE, AMINOÁCIDOS e BICARBONATO são bem mais absorvidos do que a água.
Solutos não reabsorvidos ativamente, como a CREATINA, AUMENTAM sua concentração ao longo do túbulo.
CONCENTRAÇÃO TOTAL DE SOLUTO
Permanece quase a MESMA ao longo de todo o túbulo, devido a ALTA PERMEABILIDADE dessa parte do néfron à ÁGUA.
EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE
CONCEITOS:
-ÁCIDOS: doador de hidrogênio, desidrogenação, ácido lático e ácido carbônico
-BASE: receptor de hidrogênio, proteínas, íon bicarbonato, íons fosfatados
-ACIDOSE: aumenta H+ nos líquidos corporais
-ALCALOSE: diminui H+ nos líquidos corporais
-ÁLCALI: sinônimo de base
PH:
-BAIXO PH: alta concentração de H+ = meio ácido
-ALTO PH: baixa concentração de H+ = meio básico
-VALORES REFERENCIAIS:
sangue arterial: 7,4
sangue venoso e tecidos periféricos: 7,35
PH do líquido intracelular: menor que 7,4
faixas de PH da urina: 4,5-8,0
REGULAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE H+:
-insuficiência do mecanismo de produção e excreção renal de H+
-elementos celulares e o sistema respiratório
-formar efeito tampão (processos enzimáticos, funções celulares básicas, homeostase corporal)
SISTEMA TAMPÃO DOS LÍQUIDOS CORPORAIS
-reduzir as variações bruscas de PH
-reação reversível com o H+
-Princípio de Le Chatelier
ÍONS BICARBONATO
-tampão extracelular mais potente do corpo humano
-formado por: H2CO3 e NaHCO3
-reação química lenta: anidrase carbônica
-alvéolos pulmonares e túbulos renais
-ACIDOSE: CO2 em excesso, aumento da frequência respiratória, exemplo é a acidose metabólica (cetoacidose diabética)
-ALCALOSE: OH- em excesso, formação de HCO3-, redução da frequência respiratória
-CO2 do líquido extracelular: pressão parcial(pCO2)
-DISTÚRBIO ACIDOBÁSICO METABÓLICO: alteração na concentração de HCO3- extracelular
diminuição de HCO3-: acidose metabólica
aumento de HCO3-: alcalose metabólica
-DISTÚRBIO ACIDOBÁSICO RESPIRATÓRIO: alteração de pCO2
aumento de pCO2: acidose metabólica
diminuição de pCO2: alcalose metabólica
ÍONS FOSFATADOS
-importante no tamponamento do líquido tubular renal e dos líquidos intracelulares
-formado por H2PO4- e HPO4 (2-)
-altas concentrações no lúmen tubular
-o líquido tubular tem pH ácido, maior poder de ligação de H+ com o HPO4(2-), formação de H2PO4-, atenuação da acidez do meio
PROTEÍNAS
-substâncias com efeito tampão mais abundante do corpo
-importante no ambiente intracelular
-hemácias: H+ + Hb= HHb
-baixa efetividade
REGULÇÃO RESPIRATÓRIA DO EQUILÍBRIO ÁCIDOBÁSICO
-segunda linha de defesa
-pulmões medeiam a eliminação de CO2 e H2CO3 do líquido intersticial
-ação sobre CO2 extracelular: pCO2 do líquido extracelular
-CO2 produzidos nos tecidos, corrente sanguínea, alvéolos pulmonares, (hematose), eliminação
-ventilação alveiolar altera a pCO2
-concentração de H+ afeta a ventilação
-sistema de feedback negativo
-CO2+H2O=H2CO3=H+ + HCO3-
REGULAÇÃO DOS RINS
-rins ajustam a concentração de H+ eliminando urina ácida ou alcalina, durante a acidose ou alcalose
EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE
Responsável por fazer o equilíbrio do pH sanguíneo.
A alteração do pH se dá de duas formas:
Indiretamente, através da alteração da taxa na qual o tampão HCO3- é reabsorvido ou excretado
Diretamente, através da excreção ou da reabsorção de H+
Na acidose, haverá a excreção de H+ e a retenção de HCO3-
Em situação de alcalose, haverá a excreção de HCO3- e a retenção de H+