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Procedimentos em Atenção Básica 1 - Coggle Diagram
Procedimentos em Atenção Básica 1
Procedimentos em eventos agudos
Corpos estranhos nasais, oculares, retais e no conduto auditivo
Conduto Auditivo
Insetos devem ser imobilizados antes da lavagem
Em casos com larvas devem analisar se não há perfuração timpática
Normalmente removidos com lavagem otólogica ou com uma pinça
Retal
Realizar toque retal, se possível retirar o objeto, se não encaminha-lo para urgência em serviço hospitalar
Oculares
Inspeção ocular com eversão da pálpebra
Utilizar colírio anestésico e retirar com cotonete umedecido, se não estiver fixado
Se estiver fixado, encaminhar ao oftalmologista
Lavar com solução salina
Contaminação por líquidos, lavagem com solução fisiológica por 15 a 30 min
Nasais
Cateter nasal ou sonda vesical acoplados a bomba de sucção
Inspeção sem e com auxílio do espéculo
Havendo visualização, fazer a retirada com uma pinça
Corpos Estranhos
Estar atento a potencialidade de infecção
Necessidade de profilaxia contra o tétano seguindo o histórico de vacinação antitetânica
Possibilidade de remoção do corpo estranho
Ferimento recente, com objeto palpável, grande e com orifício de entrada visível pode ser retirado desde que não haja perigo
Objeto pequeno, profundo e de difícil acesso, pode precisar de exames de imagens
Pregos
Retirar o objeto e explorar o ferimento com uma incisão em cruz
Irrigar com solução fisiológica e fechar com gaze
Vidros
Explorar a lesão e depois lavar com soro fisiológico, a fim de certificar que não há mais fragmentos
Pode não ser encontrados nas feridas
Anel
Utilizar solução emoliente para tracionar e retirar
Com comprometimento vascular, deve-se cortar com equipamento adequado
Pedra
Os fragmentos podem passar despercebidos e evoluir com formação de fístulas
Anzol
Tracionar o objeto pelo orifício de entrada para sua retirada
Se estiver enferrujado realizar adequada assepsia
Farpas de madeira e metálicas
Fácil visualização
Exposição do lugar onde o objeto estava para evitar fragmentos secundários
Utilizar agulha rosa (calibre 40x12 milímetros)
Sem anestesia local e se estiver em bom estado sem necessidade de antibióticos
Irrigar com solução fisiológica e realizar a síntese
Mordeduras
Devem ser irrigadas de maneira abundante e, dependendo da extensão e gravidade, devem ser desbridadas e em seguida avaliar necessidade de sutura
Em caso de mordeduras de humanos em mão e punho, recomenda-se solicitar Raio-X para verificar presença de corpo estranho e osteomielite
É importante também sempre revisar o esquema vacinal de tétano
Importante realizar limpeza da lesão com água e sabão. Durante o atendimento em saúde, deve-se realizar limpeza com antissépticos
Em pessoas imunodeprimidas, deve-se realizar o esquema de sorovacinação, independente do tipo de acidente ou esquema de profilaxia realizado
Em mordeduras humanas, o uso de antibióticos profiláticos é sempre indicado, com duração mínima de sete dias
Em caso de mordeduras por cães e gatos, deve-se analisar a exposição ao vírus da raiva
Se houver infecção pelo vírus, não deve realizar sutura
Caso seja lesão extensa, pode-se aproximar as bordas e injetar soro antirrábico, uma hora antes da sutura
Caso haja suspeita de infecção do animal, deve-se observar o animal por 10 dias
Se permanecer sadio, não apresenta raiva e encerra o caso
Se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso, deve-se administrar 4 doses da vacina antirrábica
Abscessos
Técnica
1°- Esterilização
2°- Anestesia local
3°- Incisão longa e profunda na área de maior flutuação para drenar o conteúdo purulento
4°- Explore a cavidade com pinça hemostática para quebrar possíveis fibroses da lesão
5°- Irrigue a cavidade com soro fisiológico com auxílio de uma seringa
6°- Coloque um dreno de Penrose dentro do abscesso e tracione
7°- Termine com curativo
Possíveis complicações: Recidiva, sangramento, disseminação (abscesso pleural, endocardite, etc)
Tratamento
Caso haja ausência de área de flutuação, deve-se usar uma compressa quente e medicações sintomáticas (analgésicos)
Caso haja presença de local de flutuação, deve-se fazer uma insição e uma drenagem
Acúmulo de pus na derme e no tecido subcutâneo, formando uma neocavidade
Associado ao Staphylococcus aureus, seguido do Streptococcus β hemolítico do grupo A
Causa
Lesão que resulte em alguma perda de continuidade da pele (ex: traumas, picadas de insetos,etc)
Característica da lesão
Área endurecida e eritematosa, com dor no local e calor, podendo ter aumento de tamanho e tumoração com as áreas de flutuação
Indicações para o uso empírico de antibiótico: febre, infiltração profunda ou área de celulite, abscessos múltiplos em pacientes com comorbidades que aumentam o risco de disseminação de infecções e localização do abscesso na face
Intoxicações
Sempre tentar identificar o agente causador da intoxicação
Usar questionários como: "por que?", "quando?", "onde?", etc
O primeiro atendimento à intoxicação é primordial
Deve-se abordar o caso como um paciente grave
Assegurar vias aéreas pérvias
Monitorar ecg
Saturação de O2
Avaliar nível de consciência
Canular veia periférica com cateter calibroso
Pressão arterial média
Aferir a glicemia capilar
Reconhecimento de algumas Síndromes Toxológicas
Anticolinérgica
Boca e pele secas, rubor facial, midríase, etc
Causada por anti-histamínico, atropina, escopolamina, antidepressivos tricíclicos, vegetais beladonados
Colinérgica
Lacrimejamento, miose, sudorese, sialorreia, etc
Causada por carbonatos, fisostigmina, fosforados e alguns cogumelos
Narcótica
Depressão respiratória, miose, coma, etc
Causada por heroína, codeína e propoxifeno
Simpático-mimética
Ansiedade, vômitos, midríase, taquicardia, etc
Causada por cocaína, anfetamina, pseudo-efedrina e teofilina
Extra-piramidal
Coréia, hiper-reflexia, trismo, atetose, etc
Causada por haloperidol e fenotiazínicos
Hipinótico-sedativa
Confusão, depressão respiratória, estupor, etc
Causada por etanol, fentanil,benzodiazepínicos, anticonvulsivantes, barbitúricos e antipsicóticos
Após o atendimento deve-se
Entrar em contato com o serviço de referência em intoxicações do município
Orientar a notificação de intoxicação exógena e verificar a ocorrência de outros casos
Notificar adequadamente as situações encontradas e avaliar a necessidade de acompanhamento posterior do paciente
Trabalho Mapa Mental 1
Alunos: Eduardo Lauria, Guilherme Galvão, Lucas Ferreira, Victor Oliveira e Vitor Moreira