Neste estudo, ele nos diz que o Kula, aos olhos de um desconhecido pode parecer uma tradição grosseira, boba, ou sem sentindo, tem uma função e uma grande significação dentro da sociedade em que acontece. Nesta troca, conhecida como Kula, aquele povo faz a troca de braceletes e pulseiras confeccionados pelos próprios habitantes das tribos das ilhas Trobiand, no qual os mesmo os detém por um curto período de até no máximo dois anos, realizando novamente a troca com outras pessoas, e este processo é cheio de detalhes e significados, como regras a serem seguidas, cerimônias, rituais mágico e religiosos, relações sociais, integração entre tribos, vínculos vitalícios, construção de barcos, habilidades de navegação, comércios intertribais que são realizados em segundo plano, e muitas vezes todo esse contexto, toda essa dimensão significativa, não são percebidos nem mesmo pelos próprios habitantes e participantes do Kula, quem dirá por um telespectador que não está inserido nesta cultura.