Efeito de diferentes tempos de alongamento na flexibilidade
da musculatura posterior da coxa
Resultados
Observa-se que houve diferença estatisticamente significativa quando se compara o grupo 15s com o 120s e também na comparação do grupo 90s com o 120s.
A análise de variância mostrou que os valores dos grupos 60s, 90s e 120s eram estatisticamente significantes quando comparados ao grupo controle.
O grupo 15s não apresentou diferença significativa quando comparado ao grupo controle.
Observa-se que o grupo de 120 segundos apresentou a maior média e o grupo de 90 segundos a maior variação.
Conclusão
Quanto maior o tempo de sustentação do alongamento, maiores serão os ganhos obtidos na flexibilidade.
Foi perceptível o aumento na flexibilidade dos MMII nos grupos que tiveram alongamento sustentado por 60, 90 e 120 segundos.
O aumento mais significativo foram observados no grupo que sustentou alongamento por 120 segundos.
Metodologia
Discussão
Introdução
Foi possível constatar que 120 segundos de sustentação do alongamento propiciaram os maiores ganhos de flexibilidade.
Os resultados do presente estudo, de que o alongamento sustentado por 15 segundos não se mostrou eficaz no aumento da flexibilidade.
Este estudo foi motivado pela busca de elucidar o tempo de alongamento que seria mais eficaz no aumento da flexibilidade da musculatura posterior da coxa, pois existe muita controvérsia em relação à técnica, duração e freqüência do alongamento, quando se propõe ganho de flexibilidade.
As voluntárias foram divididas aleatoriamente em cinco grupos de seis pessoas cada: (1) grupo controle não realizou qualquer alongamento; (2) fez alongamento sustentado por 15 segundos; (3) por 60 segundos;(4) por 90 segundos; (5) por 120 segundos.
Os resultados foram retirado em três momentos: no início das sessões, após duas semanas de alongamento e ao final das quatro semanas de alongamento.
Para a medição do ângulo poplíteo, foi utilizado um goniômetro universal de plástico de braço duplo medindo 20 cm.
O estudo analisou 30 voluntárias com os seguintes critérios de inclusão: faixa etária (entre 18 e 30 anos), sexo feminino e sedentarismo.
Todos os grupos foram submetidos a uma série de alongamentos passivos da musculatura posterior de coxa por três sessões semanais, durante quatro semanas consecutivas, realizado pelo examinador.
O alongamento é uma das técnicas mais utilizadas para se obter o aumento da ADM, mesmo não havendo um consenso sobre a freqüência e o tempo necessário de alongamento para se obter ganho de flexibilidade.
Considerando a escassa reprodutibilidade dos trabalhos encontrados na literatura, somada à insatisfatória exposição dos métodos empregados, justifica-se a realização deste estudo, que visa comparar o efeito de diferentes tempos de alongamento passivo na flexibilidade, pela mensuração do ângulo poplíteo. Tendo em vista os estudos presentes no artigo, levanta-se a hipótese de que quanto maior o tempo de sustentação, maior será o ganho de flexibilidade.
A flexibilidade é caracterizada pela habilidade de uma única articulação ou uma série de articulações se movimentarem com ADM, de maneira confortável, livre de dor e restrições, enquanto um conjunto de componentes se alongam.
Segundo o artigo, foi possível constatar que 120 segundos de sustentação do alongamento propiciaram os maiores ganhos de flexibilidade, porém levando em consideração uma sessão de fisioterapia com duração de 50 minutos, o desgaste e a monotonia que pode surgir em exercícios duradouros, considero 60 SEGUNDOS o tempo de sustentação ideal do alongamento para ganhar flexibilidade, levando em consideração também que teve a segunda melhor média de grau de amplitude de movimento.
click to edit
Acadêmica: Amanda Carolina Stoinski