HEPATITES VIRAIS
Grupo 3
Alunos: Alex; Alícia; Ana Flávia; Claudia Cristinne; José Trajano; Kayenna; Maryana;
HEPATITE A
•RNA de fita simples sem envelope, 1 sorotipo
Vias de transmissão
Fatores de risco
•Associados a fatores socioeconômicos ou do meio ambiente
•Não causa hepatite crônica
•Fecal-oral, por contato interpessoal ou por ingestão de água ou alimentos contaminados.
Manifestações Clínicas
•Fadiga, mal-estar, náuseas, vômitos, anorexia ou hiporexia, febre e dor abdominal. Mas também pode ser assintomática
Diagnóstico
•Sorológico
•Alteraçoes laboratoriais
Tratamento
•Não há tratamento antiviral especifico para Hep. A. Só suporte clinico, hidratação oral e antiemeticos.
Prevenção
•Evitar ingestão de água não tratada e alimentos potencialmente contaminados
Fisiopatologia
•Ciclo êntero-hepático
Anticorpos
•IgM IgG anti-HAV
HEPATITE C
Manifestações Clínicas
•Sintomas começam a surgir entre 6-12 semanas após a exposição
•Probabilidade de 80% de se tornar crônico
•Sintomas da Hepatite C aguda em nada diferem das outras hepatites virais
•Aminotransferase começam a elevar entre 2 e 8 semanas, principalmente a ALT (tem caráter flutuante)
•HCV-RNA costuma ser detectado após a segunda semana
•Anticorpos anti-HCV são positivos no soro de 80% dos pacientes
Vírus
•RNA de cadeia simples, possui 7 génotipos e o mais comum é o genótipo 1
•Extremamente mutagênico, dificultando a criação de vacinas
Transmissão
•Contato com sangue contaminado (exposições percutâneas, hemotransfusões e transplantes). Uso de drogas ilícitas é a principal forma de transmissão.
Diagnóstico
Tratamento
•Sintomáticos na fase aguda: 80% dos pacientes apresentam anti-HCV no soro
•HCV-RNA (pela PCR)
HEPATITE D
Vírus
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•Um pouco menor que o HBV
•A infecção pelo HDV parece estar ligada à exposição percutânea, hemotransfusão e aos usuários de drogas IV
•Vírus RNA defectivo que necessita da função do vírus B (HBV) para a sua sobrevivência e disseminação
•Coinfecção (hepatite aguda B + D)
•Indivíduo cronicamente infectado pelo HBV, ao que se denomina superinfecção
•A duração da infecção do primeiro nunca ultrapassa a duração da infecção deste último.
Diagnóstico
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•Detecção carga viral (HDV-RNA).
•Detectada elevação do anticorpo anti-LKM-3 durante a infecção pelo vírus D
A presença do vírus D inibe a replicação do vírus B. Isso, por algum motivo, não
ocorre em pacientes HIV positivos.
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Hepatite Fulminante
•A coinfecção HDV + HBV aumenta a frequência de hepatite fulminante de cerca de 1% para 5%.
•Superinfecção da hepatite B crônica pelo HDV cursa com hepatite fulminante em até 20% dos casos, ou então piora o prognóstico da doença, com maior evolução para cirrose (70% em dois anos).
Tratamento
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•Por 48 semanas, podendo-se repetir por mais 48 semanas caso necessário
•alfapeguinterferon + tenofovir ou entecavir
HEPATITE B
Marcadores
Quadro Clínico
Vírus
Diagnóstico
•Origem de DNA -
Estruturalmente, possui um envoltório lipoproteico e um núcleo central denso (core).
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•Antígenos presentes :(HBsAg). - HBcAg - (HBeAg)
•Se inicia por uma resposta imune celular dirigida contra antígenos virais expressos pelos hepatócitos, resultando em dano a estas células.
•Anti-HBs - Anti-HBc - Anti-HBe
•Sintomas surgem na fase de replicação viral. Paciente pode apresentar icterícia, intensa acolia fecal e prurido, associado ao aumento progressivo da bilirrubina direta.
•Pela detecção por marcadores sorológicos: presença de HBsAg, Anti-HBc (IgM), Anti-HBc (IgG), HBeAg, Anti-HBe, Anti-HBs.
Obs: Tomar cuidado com a "janela imunológica" Existe teste rápidos que detecta apenas o HBsAg, sendo necessário também ser complementado com exames adicionais
Tratamento
•Suspensão do álcool e drogas antivirais
HEPATITE E
•Drogas antivirais previnem a forma crônica: (1)interferon convencional (IFN) em monoterapia; (2)interferon convencional + ribavirina.
QUADRO CLÍNICO
FASE AGUDA
▪️Fase pré-ictérica
•Sem aparecimento de sintomas colestáticos
•Mal-estar
•Astenia
•Febre
•Dor no QSD
•Náusea e fadiga
▪️ Fase ictérica
•Agravamento da náusea e fadiga
•Fezes esbranquiçadas
•Anorexia
•Disgeusia
•Hepatomegalia e esplenomegalia nos casos mais graves
•Dor a palpação de hipocôndrio direito
•Detecção de antígenos do HDV (HDV/Ag)
•Sorologia, com a pesquisa do anti-HDV
•Todo paciente HBsAg+ que reside ou esteve em área endêmica para o vírus D deve realizar exames para a pesquisa deste agente.
Vírus
•Causada por um vírus de RNA. É dividido em genótipo tipo 1 e 2(epidêmica) e 3 e 4 (Autóctone)
Sinais e Sintomas
•Anorexia, mal-estar, náuseas, vômitos e febre, seguidos de icterícia. Risco de hepatite fulminante em gestantes.
Tratamento
•Uso de Ribavirina isolada, drogas antivirais.
Diagnóstico
•Teste para anticorpo IgM e IgG
Transmissão
•Epidêmica: transmitidos pela água que estão ligados à contaminação fecal do abastecimento de água e de transmissão fecal-oral de uma pessoa para outra.
Autóctone: transmitida ao homem a partir de um hospedeiro animal.
▪️Fase da convalescência
•Retorno do apetite
• Normalização sérica de bilirrubinas e aminotransferases e depuração viral
• Maioria dos pacientes com hepatites A e E evoluem para a cura
• Maioria dos pacientes com hepatites B e C evoluem para a forma crônica
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Hepatite espongiocitária
•Febre de Lábrea
•Hepatócitos aumentados de volume pela da presença de gotículas de gordura em volta do núcleo
•Balonização de hepatócitos
•Necrose hepatocelular moderada
Hepatite em Gestantes
Hep A
•IgM (+) na hora do parto pode levar a transmissão, indica-se cesariana. A amamentação pode transmitir pelo contato próximo com secreções orais da mãe.
•Disponível vacina para IgG e IgM (-) Sem contraindicações na gestação.
Hep B
•Vacina disponível para (-), sem contraindicações.
•Pode ser introduzido o tratamento para evitar transmissão no 3 trimestre, caso carga viral alta. não usar interferona.
•No pós parto fazer imunoglobulina contra heb b, além da vacina. Não há contraindicação para amamentação.
Hep C
•O tratamento não pode ser feito devido teratogenicidade.
•Tendencia ao parto cesárea.
•O leite não transmite, mas se houver fissuras na mama pode ocorrer a transmissão. As mães devem ser orientadas.