O trabalho no sistema fabril era caracterizado pela alienação do meio de produção, ou seja, os funcionários só sabiam fazer a etapa que lhes era designado e muitos nem sabiam o produto final de seu trabalho, ademais com o auxílio de máquinas no meio de produção a linha de produção passou a ser em larga escala gerando um volume maior de produtos que diferenciava-se das oficinas de artesãos que produziam um produto por vez; outras mudanças geradas pela revolução industrial era que os artesãos em sua maioria não possuíam seu meio de produção e eram submetidos à um patrão que lhes submetia a uma alta carga de trabalho e essa foi umas das principais mudanças que o sistema fabril trouxe que era o controle do tempo onde determinava-se o horário de entrada, intervalo e de saída dos funcionários, aqueles que eram pontuais recebiam prêmios de seu patrão e aqueles despontuais eram sujeitos a multas. Como o salário pago aos operários era baixo as mulheres entraram em fábricas para complementar a renda familiar, mas como naquela época ela era vista como responsabilidade dos pais e maridos os patrões se aproveitavam da situação e pagavam salários inferiores aos do homem e também muitos contratavam crianças para trabalhar na produção pagando-lhes uma miséria. O sucesso econômico das fábricas gerou altos lucros, mas também alterou as classes sociais que se dividiram em burguesia e ploretariado; o ploretariado que era composto por trabalhadores começou a se rebelar contra o sistema fabril e seus patrões que lhes submetia a uma alta carga de trabalho e a baixos salários, eles formaram organizações que tinham o objetivo de protestar contra as condições péssimas de trabalho e aos baixos salários (como forma de protesto muitos sindicatos invadíamos fábricas e destruíam as máquinas) esse movimento ficou conhecido como ludismo. Com o fracasso do ludismo surgiram os primeiros sindicatos que discutiam formas de reduzir a carga de trabalho e aumentar o salário dos operários e em 1824 após muita pressão dos trabalhadores o parlamento aprovou uma lei permitindo a associação da classe operária. Os sindicatos também enviaram ao parlamento a Carta do Povo, esta reivindicação exigia o voto secreto, o sufrágio universal masculino, o direito dos operários a candidatar-se a cadeiras do parlamento e etc.