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Situação epidemiológica da febre amarela no monitoramento 2019/2020 -…
Situação epidemiológica da febre amarela no monitoramento 2019/2020
O vírus avançou de forma progressiva em 2014
áreas com baixas coberturas vacinais e onde a vacinação não era recomendada.
O maior surto da febre amarela no Brasil, desde 1930
2016/2017
2018/2019
Chega o vírus no Vale da Paraíba/SP
A partir disso, em 2019, chegou no Paraná e Santa Catarina
O monitoramento deu início em julho de 2019
Epizootias em não humanos (macacos)
1.087 eventos envolvendo a morte de macacos com suspeita de febre amarela
38 confirmadas por testes laboratoriais
300 descartados
361 ainda são investigados
388 casos indeterminados
por não haver possibilidade de coletar amostras
Casos humanos
327 casos suspeitos
de todas as regiões do Brasil
51 permanecem em investigação
1 veio a óbito
Pará, julho/2019
Sexo masculino, 51 anos
Residia numa comunidade indígena, em Santarém
Avaliação de risco - modelo de corredores ecológicos
A reemergencia de 2014 afetou regiões metropolitanas de vários estados
A dispersão do vírus para áreas sem registro de circulação foi um alerta
isso porque poderia haver risco de transmissão mesmo sem registro de transmissão recente
Após registro de surto
implantou-se um app do SISS-Geo
do Centro de Informação em Saúde Silvestre
Sistema de Informação em Saúde Silvestre
captar em tempo real dados georreferenciados das epizootias em PNH
Possibilitou definir as áreas prioritárias para ações de vigilância e imunização
Para sua implantação e desenvolvimento de corredores ecológicos, foi necessário:
Grupo técnico da Coordenação-Geral de Vigilância das Arboviroses (CGARB/ SVS/MS);
Secretarias estaduais de saúde do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul
CISS/Fiocruz
Adriano Pinter, pesquisador (Sucen/SP)
Orientações para a intensificação da vigilância
Avaliar as coberturas vacinais nos municípios da ACRV e imunizar as populações prioritárias.
Orientar viajantes com destino à ACRV e áreas recentemente afetadas sobre a importância da vacinação preventiva
pelo menos 10 dias antes da viagem
sobretudo àqueles que pretendem realizar atividades em áreas silvestres ou rurais.
Estabelecer parcerias com instituições e profissionais dos setores de saúde e extra saúde
Para a notificar e investigar a morte de primatas não humanos.
Aprimorar o fluxo de informações e amostras entre Secretarias Municipais da Saúde, órgãos regionais e Secretarias Estaduais da Saúde, visando à notificação imediata ao Ministério da Saúde
Notificar e investigar oportunamente todas as epizootias em PNH detectadas
observando os protocolos de colheita, conservação e transporte de amostras biológicas, desde o procedimento da colheita até o envio aos laboratórios de referência regional e nacional
Nota Técnica N°5 SEI/2017 CGLAB/DEVIT/SVS
Notificar e investigar oportunamente os casos humanos suspeitos de febre amarela
Se atentar ao histórico de vacinação preventiva, deslocamentos para áreas de risco e atividades de exposição para definição do Local Provável de Infecção
Utilizar recursos da investigação entomológica, ampliando-se as informações disponíveis para compreensão, intervenção e resposta dos serviços de saúde
de forma que contribua com o conhecimento e monitoramento das características epidemiológicas relacionadas à transmissão no Brasil.
Intensificar as vigilâncias humana e animal nas áreas com evidência de circulação do vírus e ao longo das rotas prováveis de dispersão
Para atualizar de forma contínua e sistemática os modelos de previsão e ajustes da modelagem de dados de acordo com os padrões de ocorrência nos diferentes cenários de transmissão.