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SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA FEBRE AMARELA NO MONITORAMENTO 2019/2020,…
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA FEBRE AMARELA NO MONITORAMENTO 2019/2020
INTRODUÇÃO
Em 2014, o vírus da febre amarela avançou pelo território brasileiro
Atingindo regiões com baixa cobertura vacinal
No final de 2019 o monitoramento revelou indícios de sua dispersão em corredores ecológicos.
EPIZOOTIAS EM PRIMATAS NÃO HUMANOS (MACACOS)
No período de monitoramento atual iniciado em julho de 2019
foram notificados 1.087 eventos envolvendo a morte de macacos com suspeita de febre amarela.
38 confirmadas
300 descartadas
361 em investigação
388 classificadas como indeterminadas (não foi possível coletar amostras)
As detecções confirmadas foram registradas em:
São Paulo: 3
Paraná: 34
Santa Catarina: 1
CASOS HUMANOS
Durante o monitoramento foram notificados 327 casos suspeitos
51 permanecem em investigação
1 óbito no Pará em julho
AVALIAÇÃO DE RISCO - MODELO DE CORREDORES ECOLÓGICOS
A reemergência de Febre amarela iniciada em 2014
Alertou o risco de transmissão mesmo em áreas sem histórico recente.
Resultou na implantação do aplicativo SISS-Geo
Para captação em tempo real de epizootias.
Definindo as áreas prioritárias para vigilância e imunização
ORIENTAÇÕES PARA A INTENSIFICAÇÃO DA VIGILÂNCIA
Avaliar cobertura vacinal de áreas com recomendação de vacinação (ACRV) e imunizar populações prioritárias.
Estabelecer parcerias com instituições dos setores de saúde e extra saúde para notificação e investigação de primatas.
Aprimorar o fluxo de informações e amostras para garantir a tomada de decisão e resposta.
Notificar e investigar epizootias nas áreas de risco.
Orientar viajantes sobre a importância da vacinação preventiva
Notificar e investigar os casos humanos suspeitos de Febre Amarela
Utilizar recursos de investigação entomológica, para contribuir com o conhecimento e monitoramento.
Intensificar a vigilância humana e animal nas áreas de risco.
SINAIS DE GRAVIDADE x ALARME DA FEBRE AMARELA
Sinais de Alarme
Positivos
Conduta: internação hospitalar
Dor abdominal
2 > creatinina > 1,3
2000 > TGO > 500
Diarréia
Vômito
Negativos
Conduta: Observação em unidade 24h ou internação clínica hospitalar
Sinais de Gravidade
Conduta: internação hospitalar em UTI
Convulsão
Torpor
Sangramento
Confusão Mental
Dificuldade respiratória
Sonolência
Hipotensão
Oligúria
Sinais de má perfusão
TGP ou TGO > 2000
Coma
CR > 2
RNI > 1,5
Plaquetas < 50000
EVENTO DE MONITORAMENTO INTERNACIONAL: CHINA - PNEUMONIA DE ETIOLOGIA DESCONHECIDA
ANTECEDENTES:
Em 31 de dezembro de 2019 a OMS foi informada sobre casos de pneumonia de etiologia desconhecida
Iniciados na cidade de Wuhan na China
Em 3 de janeiro de 2020 foram detectados 44 pacientes com a doença em Hubei
11 em estado grave
Alguns pacientes trabalhavam em um mercado atacadista de peixes
O mercado foi fechado em 1 de janeiro para saneamento e desinfectação ambiental
O agente ainda não foi identificado ou confirmado
CENÁRIO ATUAL
Informações coletadas entre os dias 5 e 6 de janeiro de 2020
59 casos confirmados em Wuhan
44 hospitalizados
7 estado grave
7 com alta
21 casos suspeitos em Hong Kong
Com histórico de deslocamento e moradia em Wuhan
7 descartados
Sinais e sintomas
Febre
Dor
Dificuldade respiratória
Infiltrado inflamatória bilateral
Foram descartados alguns patógenos
Influenza
Influenza aviária
Adenovirus
SARS
MERS
MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE ADOTADAS POR WUHAN
Suspensão das atividades do mercado da cidade de frutos do mar
Comunicação de risco público para adoção de medidas de proteção
Isolamento de casos em unidades de saúde
Estabelecimento de parcerias para identificação do patógeno
Busca ativa de casos e rastreamento de contatos
Condução de pesquisas e investigações epidemiológicas
AVALIAÇÃO DE RISCO DA OMS
Informações até o momento são limitadas
Sintoma são comuns a doenças respiratórias
São necessárias mais pesquisas
RECOMENDAÇÕES PARA PREVENÇÃO E CONTROLE DA OMS
Lavagem frequente das mãos
Evitar contato próximo com animais selvagens e doentes de fazendas.
Evitar contato próximo com pessoas sofrendo de infecções respiratórias agudas
Pessoas com infecção respiratória aguda devem praticar etiqueta respiratória
AÇÕES DE SAÚDE NO BRASIL
Até o momento não há detecção de caso suspeito no Brasil
Ações desencadeadas:
Adoção de medidas recomendadas pela OMS
Notificação de portos, aeroportos e fronteiras
Notificação às secretarias de saúde
Notificação do MAPA
Realização de avaliação de risco diário
Relatório diário da situação
Revisão da capacidade instalada de primers e testes diagnósticos
Revisão dos fluxos de investigação de casos identificados nos pontos de entrada.
Revisão dos principais aeroportos de conexão provenientes da china
Atualização dos protocolos e procedimentos de vigilância em casos suspeitos
Recomendação para adoção da definição preliminar de casos suspeitos
DEFINIÇÃO PRELIMINAR PARA IDENTIFICAÇÃO DE CASO SUSPEITO
Identificação de indivíduo que apresentar a partir de 29 de dezembro de 2019:
Tosse ou dificuldade de respirar
Exposição durante os 10 dias anteriores do início dos sintomas
Contato próximo a pessoa suspeita da doença
Histórico de viagens para áreas com transmissão da doença
Febre alta
REDE LABORATORIAL PARA DIAGNÓSTICO DE INFLUENZA E OUTROS AGENTES ETIOLÓGICOS - 2020
Lacen responsável por analisar amostras de pacientes com
Síndrome gripal
Síndrome respiratória aguda grave
Influenza A e B
Análises complementares à identificação viral realizados pelo NIC (centro nacional de influenza)