MANEJO DOS PACIENTES QUE CHEGAM NA UNIDADES DE SAÚDE

SINAIS E SINTOMAS

click to edit

• Febre (>=37,8ºC);

• Tosse;

• Dispneia;

• Mialgia e fadiga;

• Sintomas respiratórios superiores;

• Sintomas gastrointestinais, como diarreia (mais raros).

DIAGNÓSTICO

Sorológicos são desenvolvidos para detecção de anticorpos IgG e IgM ou detecção de antígenos específicos vírus, alguns por ensaios emunoenzimáticos (ELISA) e imunocromatográficos ( testes rápido).

O diagnóstico laboratorial considerado padrão ouro para a identificação do novo coronavírus é RT-PCR em tempo real (qRT-PCR).

TeleSUS

Antes de se dirigir a Unidade de Saúde o paciente pode tirar suas dúvidas pela TeleSus.

Ministério da Saúde criou o TeleSUS,
um serviço de atendimento pré-clínico de saúde

A pessoa que entra em contato com o TeleSUS tem seus sintomas e condições de risco avaliadas.

Após triagem, o paciente deve passar por consulta presencial com enfermeiro e médico, de
acordo com processo de trabalho local.

ATENDIMENTO NA UNIDADE DE SAÚDE

Identificação
de casos suspeitos de Síndrome Gripal.

Esta identificação deve ser feita por profissional em uso de EPI e capacitado em suas atribuições frente á epidemia de COVID- 19

Fornecer máscara cirúrgica a todos pacientes logo após reconhecimento
pelo Agente Comunitário de Saúde.

A pessoa deve ser conduzida para
uma área separada ou para uma sala específica visando ao isolamento respiratório.

A sala deve ser
mantida com a porta fechada, janelas abertas e ar-condicionado desligado.

Caso não haja sala disponível na UBS para o isolamento, propiciar área externa com conforto para pacientes com Síndrome gripal, que deverão ser atendidos o mais rápido possível.

FISIOTERAPEUTA

Além de atuar junto com equipe multidisciplinar, pode orientar os paciente sobre os cuidados a serem tomados

Medidas de prevenção no COVID-19.

Atuar na análise de exames e ausculta pulmonar identificando alterações.

Criar uma triagem online, específica para alterações respiratórias

GRUPOS ESPECIAIS

Os pacientes com Síndrome Gripal em acompanhamento ambulatorial na APS/ESF devem
permanecer em isolamento domiciliar por 14 dias a contar da data de início dos sintomas.

O monitoramento deve ser feito a cada 24 h em pessoas com mais de 60 anos e portadores de condições clínicas de risco e a cada 48 hs nos demais, por telefone.

click to edit

Desenvolvimento de sintomas graves em familiares do paciente, torna-se obrigatório o encaminhamento para os outros níveis de cuidado do SUS.

Gestantes e puérperas

Pessoas com 60 anos ou mais

Esses grupos devem tomar todas as prevenções cabíveis e evitar colocar-se em risco.

CASOS:

CASOS LEVES

Prescrição de fármacos para o controle de sintomas, caso não haja nenhuma contraindicação.

CASOS GRAVES

Prescrever oseltamivir se síndrome gripal e pessoa com condições de risco.

O acompanhamento do paciente deve ser
feito, preferencialmente por telefone, a cada 24hs em pessoas com mais de 60 anos e portadores de condições clínicas de risco e a cada 48hs nos demais, até completar 14 dias do início dos sintomas.

Equipe da APS/ESF fica responsável pelo encaminhamento do paciente para o centro de referência.

Transporte apropriado

click to edit

• Saturação de SpO2 <95% em ar ambiente

• Sinais de desconforto respiratório ou aumento de frequência

respiratória avaliada de acordo com a idade

• Piora nas condições clínicas de doenças de base

• Hipotensão

O Fisioterapeuta seria de suma importância na atenção Primária, pois é um profissional que está na frente ao combate ao COVID-19 nas UTIS.

É uma pena que muitos deles não estejam inseridos na Unidade de Saúde.

ISOLAMENTO

Todas as pessoas com diagnóstico de Síndrome Gripal deverão realizar isolamento domiciliar,portanto faz-se necessário o fornecimento de atestado médico até o fim do período de isolamento, isto
é, 14 dias a partir do início dos sintomas.

O período de isolamento das demais pessoas do domicílio é mantido.

Contatos
que se mantenham assintomáticos por 14 dias não reiniciam seu isolamento, mesma pessoa da casa inicie com sintomas durante o período

MILENA BESSEGATO DEMARTINI

O paciente só poderá sair de casa em casos de emergência. Caso necessário, sair com máscara e evitar multidões, preferindo transporte individuais ou a pé, sempre que possível.