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ESTUDO DE CASO, CONJUNTO RESIDENCIAL PAQUETÁ, Nome do Projeto: Nishinoyama…

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  - - - Oficialmente fundado nos anos 90, este escritório teve como base fundadores que trabalharam no Laboratório de Habitação da unicamente até 1989, mas que decidiram se desligar deste projeto e fundar seu próprio grupo independente da instituição, de modo garantir a eles maior autonomia e permitir tratar dos problemas de moradias junto aos movimentos populares. Fica nítido nesta passagem que houve característica inspiração referente aos trabalhos de Joan Villa e seus conceitos para/com moradias populares. Este desligamento pode ter acontecido referente ao primeiro projeto do grupo que deu origem ao conjunto de moradias da Favela Terra é Nossa da qual foram abrigadas 520 famílias, das quais estas, pretendiam construir através de multiroes , habitações vizinhas a favela. Posteriormente, junto a outras comunidades, foi concebido unto a esses moradores o conjunto Cazuza, disposto por 184 casas sobrepostas e tambem seis edificios com quatro pavimentos.
        
        A experiência do Cazuza foi pioneira no Brasil, provando que os mutirões poderiam construir edifícios de vários pavimentos – e não apenas casas térreas, como se imaginava até então. Foi também em função deste trabalho que a Usina CTAH se constituiu juridicamente – pela necessidade de firmar um contrato com a Caixa Econômica Federal, que financiou a construção de parte do conjunto –, tendo sido fundada oficialmente em junho de 1990. (VILAÇA, 2016)
        
        Ao mesmo tempo que o conjunto Cazuza ganhava forma, o grupo procurou desenvolver o projeto COPROMO, que visava elaborar um conjunto de edificios da Associação Pro-Moradias de Osasco, sendo estes inteiramente desenhados pelos arquitetos compostos da equipe Usina CTAH, que de forma autonoma conseguiram promover inovações acerca da execução deste programa.
        
        Logo apos a construção da fundação do projeto, houve a construção de uma escada em estrutura metálica independente que permitia aos mutirantes maior segurança para se movimentarem ao transportar materiais de construção de modo a dispensar a improvisação de andaimes e tambem servir de prumo para as alvenarias que seriam erguidas a sua volta. Dessa forma este elemento estrutural tambem evitava atrasos referente a construção de e scadas em concreto.
        
        O projeto COPROMO foi essencial para o desenvolvimento de metodos de modulação construtiva, de sua concepção ao desenho, uma vez que seguia a proporção exata do elemento estrutural que foi trabalhado neste projeto, blocos estruturais de 25cm, de forma a ser estabelecido um quadrado modular de cinco por cinco blocos, que em sua totalidade dispunha de 1,25x1,25m.
        
        Com o passar do tempo, a Usina CDAH procurou sempre reforçar o sentido político de sua própria atuação, procurando contribuir de forma mais efetiva para a formação dos trabalhadores envolvidos nos processos em que atua (VILAÇA, 2016).
  - - - Localizado em Jandira, cidade da microrregião de Osasco e Região Metropolitana paulista, a causa principal que se deu para sua construção, parte do ano de 2005, quando uma centena de famílias de um assentamento informal localizado em um terreno da Companhia paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), foram despejados e sem providencias do poder publico referentes a programas sociais de habitação, estas pessoas tiveram assistência pelo trabalho social da pastoral de moradias da igreja católica e dos movimentos sociais de Morada e Movimento dos trabalhadores Rurais sem Terra. Essa articulação, permitiu a origem de um processo organizacional que pressionou o Poder publico a assistência a esses moradores.
        
        Na contramão da espera de ações por parte do poder publico, familias ocuparam o seminario Inacabado de Padres Salesianos para que pudessem residir em moradias temporarias até que por fim conseguissem que o municipio liberasse devida alocação e credito para construção de moradias permanentes.Devido esta comunidade ter tido experiencias vividas e ja bem estruturadas, o projeto proposto pelo CDHU foi rejeitado e articularam e a comunidade optou pela contratação do grupo Usina CTAH para o desenvolvimento de uma nova proposta que atendessem os desejos e necessidades dos contemplados e que ao mesmo tempo incluísse a participação dos próprios moradores no processo de execução da obra.
  - - - O projeto surge de debates que priorizavam os espaços coletivos ante as unidades de ambientes privados, desta forma os espaços de uso comum correspondem a aproximadamente 60% da área total do projeto. No programa de necessidades foram listadas atividades que deveriam ser contempladas no projeto como:: creche e escola infantil, quadra esportiva, oficinas de trabalho, lugar de festas, padaria comunitária, praça, horta comunitária, espaço para atividades de formação, assembleias e celebrações.
        
        A prevalência do espaço compartilhado sobre o espaço privado foi a grande diretriz desse projeto, e essa opção está expressa no desenho do conjunto habitacional sem muros, nas praças de escala urbana, na multiplicidade de espaços de uso comum, na ausência da figura de lote e na implantação baseada nos núcleos de trabalho. (STÉDILE, 2013)
        
        O resultado desta concepção multilateral resultou na implantação de núcleos familiares formando pequenas praças de convivência entorno dos bens de serviço de modo a sua circulação favorecer desaguar em praças um pouco maiores, criando caminhos diferentes que levam ao mesmo fim, que neste caso seria um conjunto do núcleo na rua interna da qual comporta duas praças em suas extremidades. Desta forma as escalas se intercalam favorecendo o convívio familiar e a relação com a vizinhança de forma natural e gradual.
        A variação nas aberturas se da pela forma que as implantações ortogonais são propostas com volumes recortados, criam volumetria ao conjunto, junto das caídas de telhado que se alternam de um lado para o outro, randomizando as formas replicadas por todas as habitações, remetendo um pouco mais de individualidade as moradias, contrariando desenhos comuns de habitações desse tipo.
  - - - A casa é estruturada de modo que a ventilação cruzada seja garantida pelas diversas aberturas nas duas direções.
  - - - A tecnologia empregada de concreto armado permitia a independencia entre parede e fenestraçoes, e entre parede e estrutura, o que viabilizava planos que nao fososem exclusivamente em alvenaria, com ou sem aberturas. O jardim era separado da rua por paredes de cobogos e do quarto por esquadria fixa de pequenos quadrados em madeira fechados por vidro. A cobertura é em telhas de fibrocimento, com duas aguas voltadas para a frente e para os fundos da casa. Quarto, corredor banheiro e cozinha tem pequenas janelas superiores entre as coberturas da sala e do corpo do quarto, banheiro e cozinha, formando praticamente uma unica janela em fita.
- - - - Conjunto Residencial Paquetá
        
        Entidade Promotora: DHP - Departamento de Habitação Popular do Distrito Federal
        Cidade: Rio de Janeiro
        Data: 1952 Projeto Francisco Bolonha
        Área Construída: Área do Terreno: 6300m²
        Unidades Residenciais: 66m²
        Equipe Técnica teve participação de profissionais dos quais todos faziam partes do DHP
        Projeto Estrutural: Teve como participação o calculista Sydney Santos e os engenheiros David Astrakan e Carlos Gois
        Fiscalização: Arquiteta Lygia Fernandes
  - - - Arquiteto que traz a luz os elos entre o tradicional e o moderno, foi deixado de lado na historiografia da arquitetura brasileira que apresenta pouco destaques sem que a critica contemplasse a multifacetada produção de Bolonha.
        
        Referencias feitas por Yves Bruand (1991, p. 140-143) cita uma filiação de Bolonha a lucio Costa, mas dispensa a menção por sua passagem pelo DHP e contato que teve com Reidy.
        
        Tradição e modernidade estavam unidas pelo traço dos arquitetos, os intermediários entre a nova arquitetura brasileira e as expressões locais (Bruand, 1991, p 140-142)
        
        Formou-se em 1945 com Lygia Fernandes e Helio Modesto, também arquitetos do DHP, na primeira turma da Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil, onde se educou sendo parte da primeira geração de arquitetos modernos.
        
        Estes nomes mesclaram o trabalho em escritórios privados com a atuação no serviço publico. Ambos foram nomeados para a Secretaria-Geral da Viação e Obras da Prefeitura, em 1946, lotados no Serviço de Planejamento do Departamento de Habitação Popular, chefiado por Reidy. Por 15 anos no DHP de grande produtividade, teve obras significativas e bastante divulgadas dentro e fora do pais. :
        
        Filho da primeira geração moderna e de inegável talento, assumiu posição de destaque junto aos mestres. Ainda no primeiro ano de arquitetura, estagiou com Aldary Toledo, que nos anos de 1950 foi diretor da Divisão de Engenharia do IAPB, indo posteriormente trabalhar com Jorge Moreira, Oscar Niemeyer, Burle Marx e o próprio Reidy (Macedo, 2003)
        
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  - - - Em 1949 quando a discussão sobre moradia popular estava em flamados Rio de Janeiros, o conjunto Residencial Paquetá entrou em discussão acerca do lugar e do modo de morar popular, pois aquela região apresentavam uma crescente ordem de barracos na mesma proporção que as favelas cresciam na cidade. Sob direção da engenheira e urbanista Carmem Portinho, um grupo de arquitetos e engenheiros ligados as técnicas modernas conseguem prestigiosamente espaço institucional assumindo então em 1946 o deparamento de Habitação popular da prefeitura do então Distrito Federal. A realização do urbanismo e da habitação em vigar ia de encontro com as experiencias internacionais europeias e americanas, seja nas construções de moradias para os trabalhadores durante o Estado novo , filiadas a movimentos modernos
  - - - O partido deste projeto vem da decorrencia do modelo de ação social que teve como levantamento antes das construções, a visita e analise das 88 moradias pobres da ilha de Paqueta. Neste inquerito preliminar o perfil dos moradores foi coletado e com o diagnostico pronto elaborado um plano diante das necessidades daquele grupo. O principal objetivo era projetar e executar um conjunto habitacional conectados a serviços coletivos, cujas unidades deveriam ser alugadas a valor "módico" a funcionários municipais.
  - - - Um dos conjuntos residenciais mais interessantes do periodo, a tipologia dos sobrados em fileira reinterpretava a arquitetura moderna mesclando elementos tradicionais, da qual se verifica esse dialogo.
      - A gleba escolhida, por ser o maior terreno a disposição da prefeitura, possuia forma irregular triangular, da qual serviu de desafio para Bolonha e sua eqquipe. O terreno consistia de uma parte plano de forma triangular na confluencia da Rua padre Juvenal com a Travessa Polucena e de uma elevaçao de onde avista o fundo da Baia de Guanabara. Nesta area mais elevada, o arquiteto propos um bloco residencial em formato semicircular, etapa da qual nao foi construida, mas que fazia clara alusão a solução de um antigo trabalho do qual Bolonha havia participado, o Pedregulho. O volume acompanhava as curvas de niveis e da visao para o mar. O bloco era suspenso por pilotis, sob os quais havia grande area livre interrompida apenas pelas escadas de acesso aos apartamentos. Neste conjunto o arquiteto propos entradas independentes e individuais para cada apartamento, com acesso direto ao espaço publico. Este bloco seria composto por 28 apartamentos duplex, dos quais em seu primeiro pavimento estariam dispostos sala, cozinha e area de serviço, e no seu segundo pavimento tres quartos e um banheiro, totalizando 66m² de area construidda, incluindo as escadas e os armarios.
      - no Blco localizado na area plana triangular, foram construidos dois blocos laminares independentes e perpendiculares entre si fazendo o formato L dos quais estavam alinhados na parte superior do lote.
      - Com sua fachada voltada a Rua Padre Juvenal, os edificios residenciais foram localizados ao fundo e na lateral do lote, de forma a obter maior espaço para a parte central, onde foi destinado a uma grande praça que serviu de base para construção de um playground. Os apartamentos tem o acesso voltado para essa area livre comum. No bloco maior que pussuia 16 casas, alinha-se com a Travessa Polucena. No bloco menor, com 11 casas, a parte posterior tem como limete uma peequena area livre, na qual foi destinada a casa do Administrador, utilizada durante o periodo de funcionamento do DHP pelo serviço Social.
      - Em paqueta a generosidade se da em seus espaços de areas livres, tendo como como complementos oos jardins e areas de conexão entre os edificios e equipamentos, e tinha como função abrigar atividades vinculadas ao objetivo de transformar e educar o trabalhador. Embora os apartamentos dos pblocos não contassem com espaços livres privados, os espaços verdes coletivos em quantidade suficiente, garante aeração dos apartamentos e possibilidades de lazer e culto ao corpo.
      - No formato geométrico, podemos destacar o formato retangular das residencias separadas em seu centro pela diferença no pé direito compostas por inclinações referentes as águas do telhado das quais possuem caimento de duas águas com inclinações aproximadas minimas de 10%. As janelas principais são de
        aberturas tradicionais de abrir e compõe a fachada juntamente com janelas em fita em estilo de abertura projetante.
  - - - A forma das edificações possuem aberturas com dimensões suficientes ao tamanho e finalidade da construção e que favorecem a ventilação cruzada das quais privilegia ambientes como cozinha e banheiros
  - - - As janelas com dimensões adequadas que compõem a fachada e os fundos nas áreas dos quartos, permitem a entrada de luz em quantidade suficiente para um ambiente saudável, outra estratégia que também tange a iluminação é a adoção de cobogós, que permitem tanto a ventilação e iluminação do edifício sem servir de uma barreira visual agressiva. A orientação das edificações não seguem a regra da fachada orientada para o norte pois possuem uma leve inclinação em sua implantação, mas possuem a área dos quartos com melhor tangencia a essa referencia. Não foi identificado estrategias de proteção a insolação no âmbito construtivo alem de cortinas internas das residencias, brises e beirais não se fazem presentes e o único elemento tangente a este referenciamento são mesmos os cobogós, talvez pelo fato de estarem bem próximos a uma região de mata atlântica e terem sombreamento necessário referente ao norte do projeto. Como estrategia disso, podemos então evidenciar a arborização como estrategia..
  - - - A relação entre os espaços livres construídos é generosa porem não são determinados espaços livres privados , desta forma, se fez dos espaços verdes elemento coletivo e em quantidade suficiente visando garantir aeração dos apartamento e possibilidade de lazer. Como se ve nas fotografias da epoca, a vegetação de coqueiros, já existentes, foram aproveitadas e forma a integrar ao paisagismo novo.A casa é estruturada de modo que a ventilação cruzada seja garantida pelas diversas aberturas nas duas direções. Quarto corredor, banheiro e cozinha tem pequenas janelas superiores, entre as coberturas da sala e do corpo do quarto, formando praticamente uma unica janela em fita.
  - - - A tecnologia empregada de concreto armado permitia a independencia entre parede e fenestraçoes, e entre parede e estrutura, o que viabilizava planos que nao fososem exclusivamente em alvenaria, com ou sem aberturas. O jardim era separado da rua por paredes de cobogos e do quarto por esquadria fixa de pequenos quadrados em madeira fechados por vidro. A cobertura é em telhas de fibrocimento, com duas aguas voltadas para a frente e para os fundos da casa. Quarto, corredor banheiro e cozinha tem pequenas janelas superiores entre as coberturas da sala e do corpo do quarto, banheiro e cozinha, formando praticamente uma unica janela em fita.
- - - - Author: Kazuyo Sejima & Associates
      - Cliente : Hase Building Group
      - Tipo de construção : Apartamentos
      - Área total de construção (m2) : 1260.00m2
      - Área de Pegada de Construção (m2) : 879.17m2
      - Área do Site (m2 ou Ha) : 1767.94m2
      - Cada unidade mede entre cinquenta e cinco a cem metros quadrados e é composta por três ou quatro quartos com um loft ou um porão. Dos três tetos que cada unidade possui, um é compartilhado com outra unidade. Isso cria uma variedade de plantas únicas conectadas por um telhado grande, um conceito claramente diferente do de uma comunidade residencial. Cada espaço é posicionado em diferentes níveis, de acordo com a elevação do local. O gradiente diversificado, a direção e a altura dos tetos, cria uma variedade de condições para abrir e iluminar os diferentes espaços.
      - Nome do Projeto: Nishinoyama House
  - - - Arquiteta de nacionalidade Japonesa, nasceu na cidade de Ibaraki, em 1956. É sócia fundadora do escritório SANAA, junto com Ryue Nishizawa. Finalizou seus estudos em arquitetura na mais antiga universidade privada para mulheres no japão, a Universidade de Mulheres, da qual em carácter progressista visava trabalhar com a pequena escala de projetos,enquanto outras escolas do pais abordavam escalas de maior porte. Dedicou-se ao estudo minucioso a respeito de moradia da qual classificou como uma situação particularmente ambígua, pois tinha como base que a casa era como o ponto de partida que antecedia o coletivo e por este fator lhe interessava especialmente a evolução do espaço ao tempo.
      - Sua primeiro contato profissional com arquitetura se deu como estagiaria do arquiteto Toyo Ito, com quem permaneceu trabalhando até 1987, ano que estabeleceu independencia e criação do seu próprio escritório. Kazuyo Sejima & Associates. Em 1992 foi nomeada Jovem Arquiteta Japonesa do Ano pelo instituto de arquitetos do Japão. Em 1995, fundou com Ryue Nishizawa, o qual era seu colaborador, o escritorio Sejima and Nishizawa and Associeates, SANAA, com sede em Tóquio. O SANNA foi fundado com intuito de competir em equipe com o trabalho de grandes projetos e concursos internacionais. De qualquer forma, cada um dos sócios dispõe de seu tempo tambem para trabalhar em projetos menores de maneira individual, como Residencias, Lojas, Interiores.
      - Com uma arquitetura voltada a simplicidade e com escala voltada ao necessário, configura-se o complexo do universo criativo pessoal e profissional o estilo arquitetônico desta autora. O intuito destas diretrizes configuram para arquiteta uma exigência contemporânea que se faz pelo uso do tempo no cotidiano.
      - Em seu portifolio, possui destaques o projeto de Rolex Learning Center em Lausanne, Suiça o New Museum em Nova York, EUA; e o 21st Century Museum of Contemporary Art em Kanazawa, Japão, ganhador do Leão de Ouro em 2004 como trabalho mais significativo na 9 exposição Internacional da Bienal de arquitetura de Veneza.
      - Segunda mulher na historia a ganhador o premio Pritzker (2010), possui no curriculo diversos outros destaques como Premio Memorial Arnold W. Brunner da Academia Americana de Artes e Letras em 2002, premio de Design do Instituto de Arquitetura do Japão em 2006 e o Kunstpreis Berlim de 2006 da Academia de Artes de Berlim. Tambem foi a primeira mulher nomeada diretora da 12 Bienal de Arquitetura de Veneza realizada em 2010.
      - Seus projetos arquitetônicos a consolidam com um estilo fluido e leve, alem de sempre trazer para a escala do projeto o fenômeno interativo focado nas pessoas, arquitetura e natureza de forma harmônica.
  - - - Muitas casas tradicionais da cidade, Michiya, em Kyoto, desapareceram na era do pós-guerra. Quando Kyoto entrou no século XXI, o governo começou a proteger sua arquitetura para preservar seu estoque cultural, resultando em vários regulamentos de construção. O projeto é um complexo de dez unidades habitacionais de aluguel em uma tranquila área residencial de Kyoto, construída em uma encosta suave com uma vista distante da cidade de Mount Hiei. De acordo com a regulamentação da cidade, os projetos nessa área devem seguir o cenário local, incluindo a inclinação do telhado, a cor e os materiais utilizados. A composição espacial que revela vários recursos torna esse complexo divertido e emocionante. Em vez de conter esse as pessoas dentro de um complexo fechado, o projeto visa ampliar o espaço criando um ambiente único harmonioso. Em resumo é uma abordagem modernizadora que mantém os princípios tradicionais de design, os regulamentos e os valores estéticos da cidade e seu entorno
  - - - Aplicando métodos de construção mais contemporâneos e eficientes, a utilização de materiais e tecnologia atuais possibilita a elaboração de uma obra mais sustentável para substituir partes importantes das casas tradicionais de Kyo-Machiya. Foi matido o layout espacial e as características das casas, como as telas shoji e os treliças verticais da fachada, dessa forma eles conseguiram superar as deficiências e a impraticabilidade do design tradicional de Kyo-Machiya sem abrir mão
        da sua essência e principais características. A Casa Nishinoyama conseguiu infundir público e espaço privado juntos em uma área, maximizando assim o uso do espaço limitado que o Japão mantém, ao mesmo tempo, condições de vida confortáveis e espaçosas para seus usuários
  - - - Ventilação : Natural
  - - - Estrutura : Sasaki Structural Consultants
      - Pavimento : Concreto Polido, Piso de Madeira (bétula), Tatami
      - Parede : Placa de gesso, argamassa
      - Teto : Madeira (lauan branco)
      - Estilo construtivo: Steel Frame
- - - - Situação: Imóvel incorporado ao
        patrimônio da TERRACAP
        Matrícula: 24.235, Cartório do 6º
        Ofício de Registro de Imóveis
        Proprietário: TERRACAP
      - Cliente Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal- CODHAB-DF
      - Local Setor Habitacional, Ceilândia, DF
      - Ano 2017
      - Área 94.776 m² – 840 unidades
      - Equipe Luciano Suski, Fábio Domingos Batista, Igor Costa Spanger, Moacir Zancopé Júnior, Suzanna de Geus, Aline Proença Train, Rodolfo Luís Scuiciato, Simone R. N. Born Hoppe
  - - - A Grifo Arquitetura é um escritório de Curitiba o fundado em 2007 por profissionais formados na Universidade Federal do Paraná e tem como principal objetivo a excelência na produção de projetos na área de arquitetura e urbanismo.
        Seus sócios possuem ampla experiência em diversas tipologias e escalas arquitetônicas e urbanísticas, com ênfase em edifícios habitacionais, corporativos e comerciais, equipamentos voltados ao transportes, como terminais de ônibus e aeroportos, além de projetos de desenho urbano como parques e praças.
        Participante ativa nos concursos públicos de arquitetura nacionais e internacionais, a equipe possui diversos prêmios e menções honrosas e acredita que a contratação através de concurso é uma forma democrática que estimula o de debate e resulta na contribuição ao desenvolvimento da arquitetura e do urbanismo brasileiro.
        Os projetos visam materializar propostas contemporâneas, adequadas ao contexto local e coerentes com a realidade socioeconômica das cidades brasileiras. Os projetos de equipamentos públicos destinados à saúde, educação e cultura, além de áreas de esporte e lazer são elaborados com a participação comunitária, o que favorece o conhecimento da realidade do lugar e auxilia na delimitação precisa dos condicionantes projetuais.
        
        Arquiteto responsavel pela Obra: Luciano Suski, Arquiteto e Urbanista pela UFPR (2004). Graduação em Administração pela UFPR (2011) com passagem pela Fordham University – NY (2008). Professor do Centro Universitário Campos de Andrade. Sócio da Grifo a partir de 2011. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Planejamento e Projetos de Arquitetura.
  - - - Maior favela linear da
        América latina
        
        Crescimento
        continuo
        
        70.000 novos
        hab/ano no DF
        
        Risco ambiental
        E social
        
        UMA PROPOSTA DE DIVERSIFICAÇÃO URBANA O conceito para a proposta do Conjunto Habitacional Sol Nascente baseia-se na diversidade urbana. A partir do uso misto, previamente definido, propõe-se uma implantação que reforça a autenticidade, quebrando a monotonia típica da repetição. A proposta, então, se integra ao meio urbano, diluindo os limites privados e incentivando o uso dos espaços públicos, promovendo o encontro e a formação da identidade local.
        
        A setorização seguiu as premissas estabelecidas no plano de regularização, voltando o comércio para as vias com estacionamento e o acesso privativo para os núcleos residenciais. Aproveitou-se também as áreas destinadas às praças, criando eixos urbanos de animação. Também foram propostos eixos transversais de conexão urbana com calçadões para pedestres, perpassando os conjuntos. Essa conectividade urbana permite melhor circulação peatonal e cicloviária por toda a área, tornando conveniente o acesso e o encontro nas áreas comercias e possibilitando atividades culturais, esportivas e de lazer nos espaços livres. Dessa forma, o conjunto, além de atender as necessidades programáticas, concebe um sistema de circulação estruturado e integrado com a malha urbana prevista para o local.
        
        Tecnologicamente, a proposta foi elaborada visando economicidade, rapidez e facilidade da técnica de execução. Para tanto, a primeira medida foi não utilizar o subsolo para estacionamento. Assim, parte das vagas foram posicionadas sob os edifícios em um arranjo facilitado por vãos modulados dos pilares em concreto armado no nível do pavimento térreo. Essa opção estrutural também se enquadra para as unidades comerciais, que necessitam de espaços livres e flexíveis para diversificados usos. Os pavimentos acima do térreo, compostos apenas por unidades habitacionais, possuem paredes estruturais em blocos de concreto.
  - - - O projeto surge de debates que priorizavam os espaços coletivos ante as unidades de ambientes privados, desta forma os espaços de uso comum correspondem a aproximadamente 60% da área total do projeto. No programa de necessidades foram listadas atividades que deveriam ser contempladas no projeto como:: creche e escola infantil, quadra esportiva, oficinas de trabalho, lugar de festas, padaria comunitária, praça, horta comunitária, espaço para atividades de formação, assembleias e celebrações.
        
        A prevalência do espaço compartilhado sobre o espaço privado foi a grande diretriz desse projeto, e essa opção está expressa no desenho do conjunto habitacional sem muros, nas praças de escala urbana, na multiplicidade de espaços de uso comum, na ausência da figura de lote e na implantação baseada nos núcleos de trabalho. (STÉDILE, 2013)
        
        O resultado desta concepção multilateral resultou na implantação de núcleos familiares formando pequenas praças de convivência entorno dos bens de serviço de modo a sua circulação favorecer desaguar em praças um pouco maiores, criando caminhos diferentes que levam ao mesmo fim, que neste caso seria um conjunto do núcleo na rua interna da qual comporta duas praças em suas extremidades. Desta forma as escalas se intercalam favorecendo o convívio familiar e a relação com a vizinhança de forma natural e gradual.
        A variação nas aberturas se da pela forma que as implantações ortogonais são propostas com volumes recortados, criam volumetria ao conjunto, junto das caídas de telhado que se alternam de um lado para o outro, randomizando as formas replicadas por todas as habitações, remetendo um pouco mais de individualidade as moradias, contrariando desenhos comuns de habitações desse tipo.
  - - - Os parâmetros para área, estabelecem uso misto com comercio. A posição desses lotes com o sistema viário, configuram eixos dos quais a proposta busca potencializar e evidenciar as características que imprimem maior identidade local.
        
        Segundo os autores, as praças previstas no plano da área, se localizam dentro dos núcleos residencias. Sua posição ao contrario dos eixos comerciais fornecem características de um local menos movimentado e empregam característica mais tranquila para os moradores.
        
        O sistema viário da região, previvias amplas de circulação e espaços para estacionamento, principalmente nas áreas comerciais. Entretanto o projeto propõe vias alternativas de conexão, da qual liga eixos comerciais com os núcleos residenciais e as praças. Deste modo a circulação local para os pedestres é ampliada de modo que ligam as praças e áreas de lazer.
  - - - A disposição dos layouts apresetados na proposta, levam em consideração a estrategia de ventilação cruzadas nos ambientes internos. Há também este pensamento a disposição dos blocos dos conjuntos dos quais são dispostos de maneira a não criarem barreiras para a ventilação e propiciarem uma circulação da ventilação no conjunto de maneira mais natural, de forma que não criam-se corredores que poderiam canalizar a ventilação caso estivessem dispostos de maneira paralela ou perpendicular.
  - - - Nas áreas internas dos blocos foram criadas áreas verdes, gerando áreas intersticiais com qualidade e tratadas paisagisticamente
      - A disposição do layout proposto quebra o paradigma de monotonia e impessoalidade causada pela replicação sequencial dos blocos que compõem o projeto.
      - Esta disposição é um importante valor para a sustentabilidade, uma vez que promove melhor permealidade urbana
      - O projeto foi elaborado de modo a contribuir com a ventilação cruzada na residencia, fator este que serve para medir a qualidade da habitação
      - A proposta também levou em consideração a disposição da topografia de modo a utilizar a mesma ao seu favor. Com intuito de economia da obra, o projeto foi elaborado de modo a dispor dos blocos utilizando da minima interferência topográfica. O resultado disso é a economicidade da construção.
      - através dessa disposição, foram alocadas 3 areas verdes próximas aos blocos
  - - - A tecnologia empregada de concreto armado permitia a independencia entre parede e fenestraçoes, e entre parede e estrutura, o que viabilizava planos que nao fososem exclusivamente em alvenaria, com ou sem aberturas. O jardim era separado da rua por paredes de cobogos e do quarto por esquadria fixa de pequenos quadrados em madeira fechados por vidro. A cobertura é em telhas de fibrocimento, com duas aguas voltadas para a frente e para os fundos da casa. Quarto, corredor banheiro e cozinha tem pequenas janelas superiores entre as coberturas da sala e do corpo do quarto, banheiro e cozinha, formando praticamente uma unica janela em fita.