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Leishmaniose manejo1º parte, Presença de sinais clínicos e/ou alterações…
Leishmaniose manejo
1º parte
Como proceder em doações de sangue em BH
Realizar sorologia quantitativa
(não especifica entre RIFI ou ELIZA)
Resultado NEGATIVO
o consenso europeu ainda pede após isso, a realização de PCR sanguíneo*
Resultado POSITIVO
Excluído para doação de sangue
Liberado para doar sangue
Realizar teste novamente a cada 6 meses, caso volte a doar sangue**
Resultado POSITIVO
Excluído para doação de sangue
Nota - Infectado sadio
(Infecção subclínica - sem sinais clínicos, níveis baixo a médios de anticorpo, positivo na sorologia e na citologia, imunohistoquica/histologia ou PCR)
Esse pacientes não são estadiados assim permanentemente, pois, fatores como imunossupressão ou doenças concomitantes podem alterar esse equilíbrio e ocorrer a progressão da doença clínica
Alterações laboratoriais esperadas
Proteínas Séricas
Hiperglobulinemia
Hipoalbuminemia
Diminuição da relação albumina/globulina
Hemograma/Hemostasia
Anemia arregenerativa leve a moderada
Leucocitose ou leucopenia
Trombocitopatia
Trombocitopenia
Deficiência hemostática e fibrinolítica secundária
Bioquímico/Urinálise
Proteinúria leve a grave
Azotemia renal
Elevação na atividade das enzimas hepáticas
Além de alterações clínicas gerais esperadas, estão presentes também epistaxe, claudicação, miosites atróficas mastigatórias, neuropatias
Dentre o exames realizados para detectar o DNA do parasito, destacam-se*
PRC de DNA de tecidos, sangue, fluidos corporais, médula óssea. Permite detectar que há o parasitos
PRC em tempo real dos mesmo tecidos, permite detectar o parasita e dizer quantos são. Ideal antes, durante e após o tratamento para avaliar se houve diminuição quantitativa dos parasitos
PCR positivo confirma a infecção e não a doença (infecção + alterações sorológicas e clínicas)
Amostras que podem ser utilizadas para PCR
Mais sensíveis:
Médula óssea
Linfonodo
Baço
Pele
Conjuntiva oftálmica
Menos sensíveis:
Sangue
Papa de leucócitos
Urina
Diagnóstico de paciente sadios ou com sinais compatíveis, que moram em áreas não-endêmicas mas que viajaram para lá, deve ser realizado por exame sorológico quantitativo após passados 3 meses do início da exposição
O período de tratamento com o alupurinol dependerá da gravidade da doença, da clínica e da resposta parasitológica do paciente e a tolerância individual ao fármaco
Terapia pode ser descontinuada, quando:
Houver completa recuperação clínica e patológica definida a partir de exame físico, hemograma, perfil bioquímico completo (inclusive coagulograma) e urinálise;
Diminuição pronunciada dos níveis de anticorpos (para negativo ou limite de referência)
Poderá ser descontinuado também, caso não seja possível controlar ou diminuir a xantinuria do paciente (com dieta baixa em purina ou reduzindo a dose do fármaco), para evitar formação de urolitíase por xantina
A prevenção deverá ser feita por meio de produtos a base de piretroides, permetrina ou deltametrina, com efeito de repelente
Pode se utilizar "spot on" a base de Permetrina/Imidacloprida, atuando como repelentes com atividade por 3 semanas.
(Advantage Max3, Durafect - [OBS, Advantage tem a formula mais concentrada])
Colares de Deltametrina.
Seresto - Imidacloprida/Flumetrina:
Não utilizar em gatos menores de 10 semanas de vida ou cães com menos de 7 semanas;
Duração do efeito - 8 meses
Promove a morte dos parasitos
Não recomendado para gestantes
Scalibor - Deltametrina
Não utilizar em cães com menos de 3 meses
Duração do efeito - 4 meses
Promove incoordenação, fraqueza e paralisia nos parasitos
Leevre - Deltametrina/Propoxur
Não utilizar em cãe com menos de 3 meses de idade
Não utilizar em gatos; em fêmeas gestantes, em fase de lactação ou amamentando filhotes com até 3 meses
Duração do efeito 6 meses
Promove os mesmos efeitos da scalibor no parasite mais efeitos do carbamato (propoxur) levando a morte do parasito
A vacina Leishtech protege contra o estabelecimento da infecção, caso algum flebótomo escape das coleiras repelentes e pique o animal
Primovacinação em cães a partir de 4 meses de idade
3 doses, com intervalo de 21 dias
Revacinar anualmente em dose única usando como base a data da primeira dose (e não a terceira)
Revacinação anual, pode-se atrasar em até 4 (quatro) semanas a vacinação, mantendo-se a indicação de dose única nesse caso
Recomenda-se refazer o protocolo completo (3 doses) caso ocorra atraso superior a 4 (quatro) semanas da data ideal de revacinação anual
Caso ocorra atraso ou antecipação entre as doses da primovacinação de até 7 dias, não é necessária nenhuma dose adicional da vacina
Caso o atraso em qualquer uma das doses da primovacinação exceda 7 dias (e no máximo de 4 semanas), recomenda-se administrar uma 4º dose adicional da vacina
Casos em qualquer uma das doses o atraso for superior a 4 (quatro) semanas, recomenda-se reiniciar o protocolo completo de vacinação (3 doses)
Leish-Tec® é uma vacina recombinante contra leishmaniose visceral canina composta pelo antígeno de Leishmania sp produzido a partir da Escherichia coli sob a forma de uma proteína recombinante capaz de induzir resposta imunológica contra Leishmania donovani, L. infantum, L. chagasi, L. amazonensis e L. mexicana
O animal apresentará resposta imunológica completa somente 21 dias após a 3ª dose da vacina
Deve ser assinado o certificado de vacinação pelo responsável do cão ao iniciar o protocolo vacinal, individualmente para cada animal, o qual deve ser obtido no site
http://leishtec.com.br/
pelo médico veterinário
É necessário guardar o certificado por pelo menos 3 anos, por recomendação do MAPA
Teste rápido (qualitativo) não é muito interessante, nem para vacinação
Teste NEGATIVO
Pode ser verdadeiro - positivo
Pode ser falso-positivo
Baixo níveis de anticorpos positivos
Teste POSITIVO
Maior probabilidade de indicar altos níveis de anti-corpo
Necessário confirmação com teste sorológico quantitativo
Protocolo diagnóstico
Sorologia quantitativa
(RIFF e ELISA)
NEGATIVO
Liberado para vacinação
Utilizar medidas de prevenção
Alta suspeita da doença
Considerar outros diagnósticos
POSITIVO
Níveis de anticorpos :arrow_down:
Testar por citologia ou histologia ou cultura :heavy_plus_sign: PCR
(ou ir direto para PCR)
POSITIVO
NEGATIVO
Repetir exames a critério do clínico
Níveis de anticorpos :arrow_up:
RIFF diluição total, positivo acima de 1:40 segundo ministério da saúde; repetir exame após 30 dias em caso de suspeita de reação cruzada
ELISA cut off acima 4 a 3x a referência, repetir exame após 30 dias em caso de suspeita de reação cruzada
SIM
Cão com a doença
NÃO
Cão infectado
Presença de sinais clínicos e/ou alterações laboratóriais