Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
PERÍODO REGENCIAL, Apesar de apresentarem divergências quanto às medidas a…
PERÍODO REGENCIAL
-
Durante essa fase da política brasileira, algumas rebeliões eclodiram pelo país:
-
-
-
-
-
-
-
Regência UNA*
Couberam aos poucos deputados que estavam presentes na capital do Rio de Janeiro tomar as decisões. Ficou aprovado a escolha de um governo provisório composto por três membros para governar o país: a Regência Trina Provisória, que duraria de abril a junho de 1831.**
Durante esse governo foi criada a Guarda Nacional, formada por empregados de ricos fazendeiros que buscavam defender o país dos constantes levantes populares que ameaçavam a ordem do país. A frente da Guarda estava o Ministro da Justiça padre Diogo Antônio Feijó, entre as medidas tomadas por ele estava à criação do Ato Adicional de 1834 que garantiria a eleição para o próximo governo.**
O Ato Adicional de 1834 decidiu pela criação de uma Regência Uma, a medida era uma tentativa de conter as agitações populares que demonstravam o descontentamento da população com o então governo.*
Eleito em Assembleia, o padre Feijó passou a ser o único regente. Permaneceu no poder entre os anos de 1835 a 1837. Em seu mandato enfrentou duas grandes rebeliões: Cabanagem no Pará e a Farroupilha no Rio Grande do Sul. Incapaz de estabilizar o país e colocar fim as revoltas, Feijó renunciou ao seu cargo de regente.**
Antes de abandonar o cargo, Feijó nomeou o seu sucessor: o latifundiário pernambucano Araújo Lima representante dos conservadores. Sua ascensão ao poder representou um retrocesso para algumas conquistas liberais do país.Para Araújo Lima as rebeliões que eclodiram em diversos pontos do Brasil eram consequência do Ato Adicional de 1834, o que o levou a revisar algumas partes do Ato. Em uma das revisões o novo regente restringiu os poderes dos governos das províncias.**
Apesar de apresentarem divergências quanto às medidas a serem adotadas no novo governo, os três grupos se assemelhavam por fazerem parte da elite dominante. **
-
Liberal Moderado: formado pela aristocracia brasileira defendiam a continuidade da monarquia e da escravidão. Seus principais líderes eram Padre Feijó, o jornalista Evaristo da Veiga e o político Bernardo Pereira de Vasconcelos. Esse grupo buscava assumir o poder para garantir os seus privilégios.**
Liberal Exaltado: composto por membros do exército e da classe média urbana defendiam a descentralização do poder e maior autonomia para os governos provinciais. Entre outras reivindicações também estava o desejo de liberdade de imprensa.**
Conservadores: defendiam a continuidade da monarquia e a volta de D. Pedro I. Liderados por José Bonifácio, o grupo era formado por comerciantes portugueses.**
-
Insatisfeitos com o governo de Araújo Lima, os liberais deram início a uma articulação para que D. Pedro II assumisse o poder. Nesse contexto criaram o Clube da Maioridade, que defendia a posse antecipada do monarca: que na época tinha apenas quatorze anos. Acreditava-se que somente a coroação de D. Pedro II seria capaz de por fim as agitações populares. Em julho de 1840 o Clube alcançou sua vitória e o novo imperador foi coroado. Terminava assim um dos períodos mais turbulentos da história do Brasil**
-