Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Animais Peçonhentos - Coggle Diagram
Animais Peçonhentos
Gêneros e Ordem de Prevalência
Bothrops (Jararaca)
Chrotalus (Cascavel)
Lachesis (Surucucu)
Cobras gdes / parec. c/ botrópico, porém c/ ef.neutotóxico tardio/ gde qtd de veneno
Micrurus (coral)
Bloq. PÓS-SINÁPTICO/ raro e grave / causa + Ins.Resp.Aguda
Ins.Resp.Aguda: Fazer teste da Neostigmina (melhora em 10 min). Se funcionar, repetir a cada 4h precedido de atropina (evita bradicardia e hipersecreção)
Características
Fosseta Loreal
Encontradas em 1,2 e 3
Ausentes: Micrurus ou Não-peçonhentos
Cauda
Lisa: Botrópico
Guizo/Chocalho: Cascavel
Lachesis: Escamas eriçadas
Verão: Serpentes e Escorpiões
Inverno: Aranhas
Acidente Botrópico
90%
Ações do veneno
Proteolítica e Inflamatória (edema, bolhas, necrose)
Coagulante (semelhante à CIVD, plaquetopenia)
Hemorrágica (equimoses, sangramentos)
Manif. sistêmicas (náuseas, vômitos, hipotensão, choque - raramente)
Classificação
Leve
Forma mais comum
Dor e edema pouco intenso ou ausente
Soroterapia: 2-4 ampolas (IV)
Moderada
Dor, edema, equimose evidentes
Manif. sistêmicas ausentes
Soroterapia: 4-8 (IV)
Grave
Hemorragia grave, choque, anúria (6-12h)
Soroterapia: 12 (IV)
Complicações
Locais
Sd. Compartimental, Abscesso, Necrose
Fasciotomia ñ deve ser retardada se necessário
Debridamento de áreas necróticas
Drenagem de abscessos
Sistêmicas
Choque, Insuf. Renal Aguda
Exames Complementares
Tempo Coagulação (pode estar alterado em qlqr estágio)
Hemograma
Urina 1
Eletrólitos, ureia, creatinina
Métodos de imunodiagnóstico
Tratamento
Geral
manter o segmento picado elevado e estendido
emprego de analgésicos para alívio da dor
hidratação: Diurese entre 30 a 40 ml/hora no adulto, e 1 a 2 ml/kg/hora na criança
ATB deverá ser indicado quando houver evidência de infecção. Geralmente sensível ao cloranfenicol - dependendo da evolução clínica, associação de clindamicina c/ aminoglicosídeo
Específico
Soro o mais ráp. possível IV
Se TC alterado > 24h, está indicada dose adicional de 2 ampolas
Prognóstico
Geralm. é bom
Letalidade baixa (0,3%)
Possib. de sequelas anatômicas ou funcionais
Acidente Crotálico
Maior coef. de letalidade dada freq. que evolui p/ IRA
Ações do Veneno
Neurotóxica (paralisias motoras) - Bloq. PRÉ-Sináptico
Miotóxica (rabdomiólise)
Coagulante (discretas, plaq. normal)
Manifestações locais pouco importantes
Manifest. sistêmicas: mal-estar, prostração, sudorese, náuseas, vômitos, sonolência, xerostomia
Neuro: Fácies miastênica (ptose palpebral, oftalmoplegia, diplopia)
Aumento do TC em 40% pctes
Mioglobinúria
Classif.
Leve
Tudo ausente ou discreto
Soroterapia: 5
Moderado
fácies miastênica/visão turva discreta ou evidente
urina escura pouco evidente ou ausente
mialgia discreta
Soroterapia: 10 ampolas
Grave
Urina escura presente
Mialgia intensa
Fácies evidente
Soro: 20 ampolas
Exames Complementares
LDH, AST, ALT, CK
ureia, creatinina, ác. úrico, eletrólitos
HMG: neutrofilia c/ desvio (as vezes granul. tóxicas)
Tratamento Geral
Diurese osmótica pode ser induzida c/ manitol
Se persist. da oligúria: Furosemida IV
pH deve ser mantido > 6,5
Alcalinização da urina c/ HCO3 e controle gasométrico
Específico: Qtd do soro da criança é igual ao adulto!
Prognóstico
Está vinculado à exist. de IRA
Pior se NTA ou hipercatabolismo
Evol. pode depende de proc. dialítico ráp. e eficaz
Escorpionismo
Importância em virtude da grande freq.
Potencialmente grave (pp. crianças - Tityus serrulatus)
Ações do veneno
Despolariz.dos canais de Na+ nas term.nervosas pós-ganglionares, c/ lib. de Ach e NA
Predominância de ef. simpáticos ou parrasimp.
Princ. Manif. Sistêmicas
Neuro
agitação, sonolência, confusão, tremores
Cardiovasc.
arritmias, hiper/hipotensão, ICC, choque
Resp.
taquipneia, dispneia, EAP
Digestivas
náusea, vomito, diarrea, sialorreia, dor abd
Gerais
hipo/hipertemia, sudorese profusa
*O encontro destes impõe a suspeita de Escorpionismo, mesmo na ausência de picada ou encontro do escorpião
Classif.
Leve
dor e parestesias locais (observar 6-12h)
Mod.
dor intensa c/ >1: náuseas, vômitos, sudorese, sialorreia discreta, agitação, taquipneia, taquicardia
Grave
1 ou mais: vômitos e sudorese profusas, sialorreia intensa, prostração, convulsão, coma, bradicardia, IC, EAD, choque
Exames Complementares
ECG é de grande utilidade no acompanhamento!
Taqui ou bradi sinusal
Extra-sístoles ventriculares
Inversão da onda T em várias der.
Ondas U proeminentes
Alt. semelhante ao IAM (supra/infra ST)
Geralm. desaparecem após 3 dias (podem durar >1 sem)
Rx tórax (alargamento do ICT)
ECO (hipocinesia de algumas reg., regurgitação mitral)
Glicemia (elevada nas 1ªs horas)
Amilase (elev. em 80% graves)
HMG (leucocitose c/ neutrofilia)
Eletrólitos (hipopotassemia e hiponatremia)
CPK e fração MB pode estar alterada
Tratamento
Sintomático
Alívio da dor c/lidocaína 2% sem vasoc. OU dipirona
Tratar dist. hidroeletrolíticos de acordo c/ o caso
Específico
Soro antiescorpiônico ou antiaracnídeo aos pctes c/ forma mod. e grave
IV, o mais ráp. possível (neutralizar toxinas)
Tratar complicações CV se necessário
Aranhas - Loxosceles
Aranha marrom, pequena
Ação do veneno proteolítica e
hemolítica
Acidente aracnídeo + frequente
Forma cutânea simples
Mais comum - leve: orientações + retorno a cada 12h
Se grave: 5 ampolas soro + corticoide 5-7d
Pouco dolorosa
Forma visceral (hemolítica)
Princ. complicação: IRA por necrose tubular
Manif. até 24h
10 ampolas + corticoide + hidratação + sintomáticos
Hemólise confirmada por ex.lab.