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AVALIAÇÃO E ABORDAGEM BÁSICA DA VIA AÉREA (MATERIAIS e TÉCNICAS PARA…
AVALIAÇÃO E ABORDAGEM BÁSICA DA VIA AÉREA
SISTEMA RESPIRATÓRIO
(ANATOMIA )
NARIZ
Função
Filtragem, umidificação e aquecimento do ar
Papel olfatório
Cominicação com a Faringe
Coanas
Ductos lacrimais e seios paranasais (Frontal, etmoidal, esfenoidal e maxilar) abrem-se na cavidade nasal.
FARINGE
Limites
Do palato e boca até a Laringe
tamanho
13cm
Permeabilidade da via aérea
Porção com maior chance de colapso.
Mantida pela musculatura
Dilatadores Faríngeos
Estilo Faríngeo, Estiloglosso e Tensor palatino
Genioglosso
Anterioriza a língua
Pterigoideo medial
Protusão mandibular
PORÇÕES
Nasofaringe
Duas aberturas
Tubas auditivas de Eustáquio
Contato com o ouvido médio
Orofaringe
Limites
Porção inferior do palato mole até o osso hioide
Abertura para a boca
Fauces
Passagem comum para ar e alimento
Onde estão as tonsilas palatinas e linguais
Laringofaringe
(Hipofaringe)
Inicia-se no osso hioide e é contínua com o esôfago posteriormente e com o a laringe anteriormente
LARINGE
Função
Controle do fluxo aéreo, proteção da via aérea inferior, vocalização
Limites
Linha média anterior do pescoço até C4-C6
Cartilagem (9)
3 Simples
Tireoide,
Epiglote
Base ligada à cartilagem tireóide e bordas livres para movimentação
Cricóide
3 Pares
Aritenoides, Corniculadas, Cuneiformes
Glote
Espaço entre as cordas vocais
Cordas vocais
Abertura
M. Cricoaritenoideo Posterior e tireoaritenoideo
inervação
Laringeo recorrente (R. Vago)
Regulação do Fluxo Expiratório
Importante p/ os RN que têm maior tendência ao colapso alveolar.
Em adultos controla a capacidade residual final
A intubação impede o retardo laríngeo expiratório, o que explica em parte a redução da CFR em crianças e adultos (menor proporção)
TRAQUEIA
Limites
Larinde até a Carina
Cerca de 11cm comprimento
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
MÁSCARA FACIAL
MOANS
M
MASK SEAL
(selagem da máscara)
Deformação/malformação facial
Barba ou bigode
O
Obesidade e Obstrução
IMC>26-30
Grávidas de termo
Abcesso Orofaríngeo
Angioedema
Epiglotite
A
AGE
Maior 57 anos
N
No Teeth
Ausência de peças dentárias dificulta selagem
S
Snores (ronco)
Stiff (duro)
SAOS ou roncopatia
Aumento da resistência ou diminuição da complascência pulmonar
IOT
LEMON
L
LOOK
(Inspeção)
Trauma facial, distorções/malformações (prognatismo), cirirgia cervical prévia, secreções, etc..
E
EVALUATE
(Avaliação)
Regra 3-3-2
Dinstância Incisivos superior à 3 dedos (ou 3cm)
Distância mento-hioide >3 dedos
Distância Tireo-hioidea > 2 dedos
M
MALLAMPATI
I
Pilares anteriores(Palatoglosso) e posteriores(palatofaríngeo); fauce; úvula; Palato mole
II
Fauce; úvula; palato mole
III
Base da úvula; Palato mole
IV
Palato mole não totalmente visível
O
OBSTRUCTION
Estridor, Disfonia, C.E., Secreção/sangue, trauma cervical(hematoma), massa tumoral
N
NECK
(Mobilidade Cervical)
Usa Colar cervical? Doença Degenerativa/articular?
Avaliar Extensão cervical, flexao (mento no esterno)
Capacidade de morder lábio superior (mobilidade da mandíbula)
Comarck-Lehane
GRAU
I
Glote bem visível (Cordas vocais e epiglote)
II
Parte posterior da glote
III
Apenas Epiglote visível
IV
Nem epiglote e nem glote visíveis
Outros mnemônicos
RODS
Dispositivo supraglótico
SHORT
Cricotireoidostomia
VIA AÉREA DIFÍCIL
CONCEITOS
Via Aérea Difícil
Extensão do pescoço < 35°
Distância Tireomentoniana < 6,5cm;
Esternomentoniana < 12,5cm
Distancia entre os incisivos < 3,5cm
Mallampati III e IV; Cormack-Lehane III e IV
Idoso e Obeso
Situação clínica na qual um profissional experiente, tem dificuldade com a ventilação da via aérea superior com máscara facial, dificuldade na intubação endotraqueal ou em ambas.
Intubação Difícil
Necessidade de mais de uma tentativa para o correto posicionamento do tubo traqueal, estando o paciente em condições de laringoscopia ótima.
Ventilação Difícil
operador usando máscara facial não consegue manter a SpO2 acima de 90%, com FiO2=1, em paciente cuja saturação era normal antes da indução anestésica
Via Aérea Falha
Não ventila, não intuba
Profissional experiente não consegue intubar após
três
tentativas ou não consegue manter uma saturação aceitavel com bolsa-válvula-máscara durante essas tentativas.
Via Aérea Crash
Quadro de morte iminente ou arresponsivo.
INDICAÇÕES DE ABORDAGEM
Oxigênio suplementar deve ser oferecido p/ todo paciente em potencial emergência
( vide mapa abordagem inicial paciente grave)
Alterações dos sinais vitais
Rebaixamento do nível de consciência, alterações neurológicas agudas
Achados que indicam gravidade
Hipoxemia (Sat02<92%) e/ou Sinais de desconforto respirtório
Escala de intervenção
Baixo fluxo
Cateter Nasal
Máscara não reinalante
Alto Fluxo
.> 10L/min
cânula nasal alto fluxo
Venturi
VNI
VM
Indicações de IOT
Há dificuldade em manter a via aérea do paciente pérvia ou protegida?
Há dificuldade em manter a ventilação ou oxigenação do paciente?
Há algum sinal que indique um curso clínico desfavorável para as vias aéreas?
Há Indicação
PCR
IRpA
Obstrução vias aéreas
Hipóxia refratária ao tratamento não invasivo
Fadiga da mm respiratória
Trabalho respiratório excessivo
Doença neuromuscular
Redução do drive ventilatório
Redução da PIC
Instabilidade hemodinâmica grave,
Proteção das vias aéreas
(hematoma cervical, múltiplas lesões, pacientes graves, transferência de pacientes críticos, grandes queimados)
MANOBRAS BÁSICAS DE ACESSO DA VIA AÉREA
Extensão da Cabeça e elevação do mento (SEM Lesão cervical) e elevação da mandíbula (jaw-thrust)
Extensão cervical com coxin subocciptal
Alinhamento dos planos oral, Faríngeo e Laríngeo
MATERIAIS e TÉCNICAS PARA CONTROLE DA VIA AÉREA
Cânula Orofaríngea
Cânula Nasofaríngea
Máscara - Facial
Dispositivos supraglóticos
Máscara Laríngea
Combitube
Via Aérea Cirurgica
IOT
Em VAD pode-se tentar IOT sob sedação consciente antes da indução