Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
A Qualidade Conjugal como Fator de Proteção Familiar (As principais…
A Qualidade Conjugal como Fator de Proteção Familiar
Pesquisas a respeito do tema têm comprovado que o casal ao vivenciar um relacionamento satisfatório apresenta maiores níveis de saúde física e emocional, mais estabilidade econômica e seus filhos também gozam de melhores níveis de saúde mental.
As principais teorias que embasam as pesquisas nessa área são:
Crise (Hill)
Interacionismo Simbólico (Burr)
Apego (Bowlby)
Sistemas Familiares (Olson)
Comportamental (Gottman)
Adaptação da Vulnerabilidade ao Estresse (Karney e Bradbury)
Troca Social (Levinger)
A qualidade conjugal é resultado do processo dinâmico e interativo do casal.
O conceito é multidimensional e está definido por três grupos temáticos fundamentais, são eles:
Contexto de Inserção do Casal.
Processos Adaptativos.
Recursos Pessoais dos Cônjuges.
OBS: Essas dimensões reúnem um número infinito de variáveis, tais como:
O nível educacional.
As características de personalidade.
As experiências na família de origem.
A fase do ciclo vital em que se encontra o casal, etc.
O conflito é aceito como uma dimensão presente nos relacionamentos afetivos, ele pode ser um processo
construtivo
ou
destrutivo.
Essas características são determinadas pela frequência em que ocorrem, pela intensidade das interações conflituosas, pela presença de agressões físicas ou verbais e, principalmente pela forma de resolução do conflito.
O conceito
Spillover
é derivado de distintas orientações teóricas, como a:
Teoria da Aprendizagem Social (Patterson)
Teoria do Ecológico-Sistêmica (Brofrenbrenner)
Teoria do Estresse (Conger)
Teoria dos Sistemas Familiares (Minuchin)
A importância do conceito
Spillover
baseia-se na ideia de que um relacionamento conjugal com altos níveis de conflito e baixos índices de satisfação conjugal levaria os pais a assumirem uma postura mais agressiva com os filhos, adotando práticas educativas mais punitivas e tendo menos proximidade afetiva.
Essa hipótese sustenta-se na teoria da aprendizagem social, a qual considera que cônjuges com inabilidade interpessoal- ou seja, que têm pouca tolerância e paciência no contato com o outro- terão dificuldade em lidar com questões tanto conjugais quanto parentais.
Já existem evidências que comprovam a existência de padrões típicos de interação entre os casais que, ao invés de enfrentar o problema e buscar uma solução, tendem a aumentá-lo.
Nessas interações, identifica-se a dificuldade em considerar o problema como sendo "do casal", e por isso colocam a responsabilidade, tanto da origem quanto da solução, no outro.
Esse aspecto é fundamental, uma vez que, ao considerar que o problema é de ambos, o esforço para solucioná-lo também será do casal como unidade.
Dessa forma, podemos apontas algumas direções na tentativa de resolver os conflitos, como por exemplo, buscar momento e local adequados e ter tempo suficiente para fazê-lo.