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Diarréia (Principais Sinais e Sintomas (Cólicas, Flatulência, Dor…
Diarréia
Principais Sinais e Sintomas
Cólicas
Flatulência
Dor abdominal
Febre
Vômitos
Evacuações sanguinolentas
Náuseas
Distensão abdominal
Diarreia
Desidratação
Definição e Conceitos
Alteração do hábito intestinal
Diminuição na consistência das fezes
Aumento da frequência mais que 3 por dia e do volume (200g/dia) das fezes
Crônica:
quando acima de 30 dias
Aguda
- menor que duas semanas
Persistente -
Maior que duas semanas e menor que 4 semanas
Desequilíbrio entre absorção e secreção de solutos no TG
Etiologia mais comum 50% viral (norovírus)
Diarréia do viajante
Definição
3 ou mais evacuações de fezes não formadas em 24 horas, acompanhada por pelo menos 1 dos sintomas: FEBRE, NÁUSEAS, VÔMITO, CÓLICAS, TENESMO OU DISENTERIA.
Geralmente tem duração de 3 a 5 dias.
Pode ser causada por bactérias, parasitas ou vírus.
Os organismos que causam a doença são geralmente adquiridos em alimentos ou água, especialmente em países em desenvolvimento, em que o tratamento da água é deficiente.
Fatores de risco
Crianças, imunossuprimidos, e idosos.
Acidez estomacal reduzida.
Viagens para locais de alto risco
Susceptibilidade prévia.
Diagnóstico
Diarreia com ou sem tenesmos, cólicas, náuseas e vômitos
Disenteria (sangue e febre)
Fatores de risco
Diarreia persistente por mais de 14 dias.
Tratamento
Medicamentos antidiarreicos
Antibióticos ou medicamentos antiparasíticos.
Líquidos
Prevenção
Consumo seguro de água e alimentos
Vacinação contra rotavirus
Principal Agente E-Coli E.T. (em surtos - Shiguela)
Mecanismos
Inflamatório ou Invasivo
Inflamação com possível eliminação de muco pus ou sangue. Aumento da calprotectina ou lactoferrina fecais
Diabsortivo
Má absorção do intestino delgado. Esteatorreica (fezes amarelas, fétidas, oleosas,aderentes)
Osmótico
Acumulo de elementos osmoticamente ativo ( Gap osmolar fecal alto (>125mOsm/L ), geralmente cessa com o jejum e com a interrupção do medicamento.
Funcional
Ausência de doença orgânica disponível, possuem critérios especificos ( mais inabitual - buscopam e floratil ) - critérios de Roma IV
Secretor
Distúrbio de transporte hidreletrolítico na mucosa. GAP osmolar fecal baixo (<50mOsm/L), não cessa com o jejum (Rotavirus/ Enteroxinas)
Etiologia
Possíveis formas de contágio
Alimentos deteriorados e higiene precária
Salmonela, Schigella, Campylobacter
Imunodeficiência
Agentes oportunistas
Uso recente de antibioticos
Colite pseudomembranosa
Creche
Shiguella, Giardiase, Criptospoudiose, Rotavirose
Asilo
Colite pseudomembranosa
Promiscuidade Sexual
Patógenos de transmissão fecal-oral
Piscinas
Giardiase e criptosporidiose
Viajante
E-Coli, Campylobacter, Vírus, Shigella, Salmonela
Patógenos com Manifestações Clínicas
S. Aureus
Vomitos, diarreia apos poucas exposição
Shigella
Alta infectividade, complicação intestinal e sistêmica(megacólon toxico, distúrbio metabólico, diminuição nível de consciência )
Yersinia
Pseudoapendicite
V. vulnificus
Sepse
Campylobacter
Pseudoapendicite
, Sindrome de Guillian Barre
C. Perfringens
Necrose hemorrágica do jejuno (beta toxina e diarreia volumosa)
Salmonella
Osteomielite na anemia falciforme
Gastroenterite
Helmintos
Ascaris, Estrongiloides, Necator Americanus, Ancylostoma Duodenalis, Schistosoma, Taenia, Toxocara, Trichirus, Enterobius
Víral
Norovirus, rotavirus,
adenovirus, astrovirus
Protozoários
Giardia, Entamoeba, Cylospora, Microspódium, Isospora Belli
Bacteriana
Salmonela, Shiguella, Campylobacter, E-Coli, Clostridium difficile, Yersinia, S.Aures, Vbrio Choleral, Listeria
Crônicas
Sindrome do intestino irritável
DII (Cron e Retocolite)
Doença Celíaca
Doença de Wipple
Amebíase
Verminoses (Amebíase, Giardíase e Ascaridíase)
Tratamento e abordagem do caso
Orientações higiênico-sanitárias
Cozinhar bem os alimentos e, se possível, consumi-los ainda quentes
Lavar bem as mãos antes de se alimetar
Evitar excesso de açúcares, de sal (sódio), leite e alimentos gordurosos
Ter atenção para não usar nem beber água de riachos, rios, cacimbas ou poços contaminados. Se não for possível, recomendar que a água seja fervida, filtrada e ainda em casos mais otimistas, clorada antes do consumo.
Na hora de guardar os alimentos, utilizar refratários limpos e que estejam bem tampados
Importância do saneamento básico, água tratada
Higienizar os alimentos antes de consumir
Diagnóstico
Investigação
Investigação complementar
Ensaio imunoenzimático (ELISA)
Cultura em ágar-gel
Contra-imunoeletroforese
Indicações para a Investigação Complementar
Presença de febre alta
Evolução para desidratação
Imunodeprimidos
Paciente com mais de 70 anos
Dor abdominal intensa em > 50 anos
Mais de 6 evacuações diárias
Características inflamatórias
Persistência dos sintomas, mesmo após a intervenção
Histórico de doenças crônicas gastrointestinais familiares
Recorrência do quadro
Ureia e creatinina
Albumina sérica
Imagem
Método Endoscópicos
Colonoscopia
Endoscopia
TC
RM
US
Teste Respiratório
Investigação Laboratorial Básica
Exame parasitológico de fezes (EPF) com 3 amostras
Coprocultura
Eletrólitos
Pesquisa de leucócitos fecais, sangue oculto e gordura fecal.
Hemograma
Identificação de sintomas (tenesmo, cólica, náusea e vômito, ...)
Identificação de fatores de risco e possíveis agentes etiológicos
Duração dos sintomas
Exame Físico
Não determina as causas, somente a severidade.
Análise da hidratação
Análise da pressão arterial e frequência cardíaca (hipotensão e taquicardia são indicativos de desidratação;
Análise da pele e mucosas
Temperatura (Febre alta pode indicar infecção)
Exame abdominal
Descartar outras patologias que cursam com diarreia (apendicite, diverticulite etc).
ABD: Timpanismo, ascite, hepatomegalia, massa.
Medicamentoso
Antibioticoterapia
Indicação:
Pacientes com quadros mais graves com suspeita de agentes bacterianos
Febre Alta
Presença de muco, pus ou sangue nas fezes
Metronidazol (35 a 50mg/kg/dia)
Levofloxacino (500 mg VO dose unica ou 3 dias de tratamento)
Ciprofloxacino (750mg ou 500mg)
O principal tratamento é a hidratação oral ou venosa a depender do caso.
Epidemiologia
Países desenvolvidos
Doença Inflamatórias intestinais
Síndromes disabsortivas
Medicações
Infecções cronicas (imunossuprimidos)
Doenças funcionais
Neoplasias
Países subdesenvolvidos
Doenca inflamatoria intestinal
Síndrome disabsortiva
Doenças funcionais
Infecções cronicas (Bactérias, parasitoses, mico bactérias)
Maior causa de mortes em lactentes e pré-escolares
5% da população, diminui a qualidade de vida
Resumo E-Coli
Características
Bactérias Gram-negativas
Aeróbias
Intestino grosso
Podem causar diarréia por produção de toxinas ou por inflamação local
Patótipos 5 Tipos-intra intestinais
ETEC- E.Coli Enterotoxigênica
Desequilíbrio salino no ep. intestinal
diarreia aquosa
Diarreia viajante
EIEC E.Coli Enteroinvasiva
Invade o ep. intestinal
Diarreia invasiva, inflamatória, sangue e muco
STEC- E. Coli Produtora de Toxina Shiga
Surtos de diarreia sanguinolenta
Trans: água, alimentos
Sub grupo E.Coli entero hemorrágica
EAEC- E.Coli Enteroagregativa
Distúrbio hidrossalino
Diarreia persistente em imunossuprimidos e crianças
Forma biofilme
EPEC- E.Coli Enteropatogênica
Diarreia em criança e neonato
Contato direto
Adere ao ep. intestinal provoca eliminação de microvilosidades
Extra intestinais
MNEC-Meningites neonatal-bacteremia
UPEC-Uropatogenica- Infecção urinaria
Classificação, Topografia
Alta
Grande volume
Frequência menor
Intestino Delgado
Presença de restos alimentares
Melhora com Jejum
Dor Periumbilical
Baixa
Frequencia maior
Tenesmo
Menor volume
Relacionado a inflamatórias
Fezes com sangue, muco e ou pus
Problema 17
Grupo B
Fontes: MOTTA, Maria Eugênia F. A.; SILVA, Gisélia A. P. da. - Diarréia por parasitas. Rev. Bras. Saude Mater. Infant.
GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis. Cecil Medicina Interna. 24. ed. SaundersElsevier, 2012.
Uptodate
http://www.cives.ufrj.br/informacao/dv/dv-iv.html
https://www.spg.pt/wp-content/uploads/2015/11/NOC_diarreia.pdf