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Novos conceitos em cuidados paliativos na unidade
de terapia intensiva…
Novos conceitos em cuidados paliativos na unidade
de terapia intensiva
INTRODUÇÃO
A equipe multidisciplinar da UTI deve reavaliar continuamente a evolução clínica de seus pacientes, o que inclui redefinir os objetivos do tratamento e considerar a provisão de cuidados paliativos quando o tratamento não mais oferecer benefícios.
Em alguns casos, a morte é inevitável e retardada
somente com elevados custos psicológicos, sociais e financeiros para todas as partes envolvidas nestes processo (paciente, família e profissionais de saúde).
TOMADA DE DECISÃO
A Organização Mundial da Saúde concluiu que apenas
14% dos pacientes em todo o mundo que necessitam de cuidados paliativos recebem este tipo de atenção. Muitos
deles são tratados na UTI.
A UTI deve também ajudar pacientes e familiares a tomarem decisões sábias, no que se refere ao final da vida.
Hoje, a presença de um serviço de cuidados paliativos é elemento para acreditação adotado como necessário pela American College of Surgeons Commission on Cancer e utilizada para a escolha dos melhores centros médicos nos Estados Unidos.
A constituição brasileira declara que a dignidade humana na morte é um direito primário, o que se alinha com a retirada do suporte de vida.
A interpretação da lei assume que ninguém, mesmo em uma situação que ameace a vida, pode ser forçado a aceitar um tratamento médico ou cirurgia.
COMUNICAÇÃO
A comunicação com o paciente e seus familiares pode
ser dificultada na UTI, em razão da severidade da doença, de complicações médicas, do elevado risco de óbito e do limitado conhecimento médico da família.
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É útil explicar os padrões de organização e os cuidados da UTI, além de esclarecer os papéis dos membros e a hierarquia da equipe.
Os familiares apreciam saber que seus entes queridos receberam as opções terapêuticas mais bem indicadas, e que suas preferências, em relação aos cuidados, são respeitadas.
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DIÁLISE
Em 2013, o número de pacientes no Brasil com doença renal crônica submetidos a diálise foi de 100.397. Muitos destes pacientes foram tratados em UTI.
A retirada da diálise, quando o tratamento global já não mais é benéfico para o paciente, é, atualmente, uma prática amplamente aceita em diversos países.
Deixar de fazer ou retirar a diálise é apropriado em casos específicos, incluindo os a seguir:
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Pacientes devem ser tratados diretamente ou conduzidos em consulta com a área de cuidados paliativos com referência para um programa de hospice.
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Precisamos estar preparados para discutir com
os pacientes e suas famílias as limitações da tecnologia para curar e também proporcionar cuidados de conforto.
Muitos casos precisarão de cuidados paliativos fornecidos
por uma equipe de suporte, além de orientação do comitê de ética do hospital.
CONDUTAS
Para o alívio da dor, a eletroterapia pode ser usada com finalidades terapêutica de promover analgesia pelo efeito contra irritativo.
A cinesioterapia utiliza de movimentos como forma de tratamento, permitindo restaurar ou melhorar o desempenho funcional dos segmentos corporais acometidos.
Melhorar a função pulmonar, higiene brônquica, reexpansão.
Cuidados com as úlceras de pressão, fazendo as trocas de decúbitos.