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CUIDADOS PALIATIVOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (TOMADA DE DECISÃO (A…
CUIDADOS PALIATIVOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
INTRODUÇÃO
Alguns dos pacientes admitidos em uma unidade de terapia intensiva podem enfrentar condições de doença terminal, que geralmente levam à morte.
Recomendado para os profissionais de saúde encarregados do cuidado destes pacientes.
Discutido nesse artigo, o controle dos sintomas e o papel da dieta, da diálise e da ventilação mecânica em pacientes críticos com doenças terminais
TOMADA DE DECISÃO
A finalidade primária da UTI não deve ser apenas promover tratamento agressivo; ela deve também ajudar pacientes e familiares a tomarem decisões sábias, no que se refere ao final da vida.
É obrigatório que os intensivistas recebam treinamento para cumprirem este papel, que é atual e fundamental
Os cuidados paliativos na UTI dão suporte aos pacientes e familiares, podendo proporcionar um ambiente mais confortável, a melhor cura e maior.
A constituição brasileira declara que a dignidade humana na morte é um direito primário, o que se alinha com a retirada do suporte de vida.
Mesmo em uma situação que ameace a vida, pode ser forçado a aceitar um tratamento médico ou cirurgia.
A resolução número 1.805/2006 do Conselho Federal de Medicina (CFM) dá suporte à suspensão de tratamentos fúteis para doença terminal incurável, se aceita pelo paciente ou por seu representante legal.
COMUNICAÇÃO
A comunicação com o paciente e seus familiares pode ser dificultada na UTI, em razão da severidade da doença, de complicações médicas, do elevado risco de óbito e do limitado conhecimento médico da família.
Melhorar a qualidade das discussões melhoram a eficiência das UTI, reduzem o ônus dos cuidados ao paciente durante o período de fim da vida, e reduzem o fardo sobre as famílias e provedores de cuidados médicos.
Conhecer os familiares do paciente é essencial para encontrar e identificar o principal responsável por resolver e tomar decisões, relatar a avaliação inicial e diagnóstico, planos terapêuticos e planejar reuniões subsequentes.
Os familiares apreciam saber que seus entes queridos receberam as opções terapêuticas mais bem indicadas
Uma abordagem terapêutica comum poderia ser definida com base nas prévias discussões entre a equipe multidisciplinar na UTI.
Equipe que presta os cuidados primários e as diferentes especialidades envolvidas nos cuidados ao paciente.
Essa abordagem precisa ser proativa para comunicação dos cuidados paliativos aos pacientes e seus familiares diminuiu o tempo de permanência na UTI
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Elementos chaves:
Identificar as pessoas da equipe médica e da família (em geral quem toma as decisões médicas);
Estabelecer um horário regular para encontros diários; definir os principais problemas inicialmente e à medida que ocorre a evolução clínica;
Identificar e respeitar as preferências do paciente quanto ao tratamento e comunicar-se de forma concisa e consistente.
CONTROLE DOS SINTOMAS
Os opioides ainda são a principal opção para contro- le da dor em pacientes críticos.
A dispneia é tratada pelo cuidado adequado da doença de base, como uso de diuréticos e agentes inotrópicos para insuficiência cardíaca, suspensão da hidratação endo- venosa e oferecimento de terapia não farmacológica.
O uso de ansiolíticos pode ser útil para reduzir o componente ansioso da dispneia.
O posicionamento do paciente com doença pulmonar uni- lateral (mudança para decúbito específico) pode ser uma importante medida não farmacológica
NUTRIÇÃO E HIDRATAÇÃO ARTIFICIAIS
Não melhoram os des- fechos de pacientes em fase final de vida e, às vezes, podem piorar o desconforto deles.
Nutrição e hidratação artificiais podem causar náuseas e aumentar o risco de aspiração.
Podem ser suspensas ou retiradas a qualquer momento durante o tratamento.
DIÁLISE
Cuidados médicos que incorporam cuidados paliativos com atenção para o conforto do paciente e qualidade de vida até morrer.
Recomenda-se também considerar não iniciar ou suspender a diálise para lesão renal aguda
Nefropatia crônica ou nefropatia terminal em pacientes com prognóstico muito reservado ou para aqueles nos quais a diálise não pode ser conduzida com segurança.
Aqueles cuja condição clínica não permite o processo técnico de diálise, em razão da incapacidade do paciente de cooperar (por exemplo, paciente com demência avançada que remove as cânulas de diálise)
Condições do paciente são demasiadamente instáveis (por exemplo, hipotensão profunda)
Doença terminal de causas não renais (re- conhecendo que alguns, nestas condições, percebem um benefício de prosseguir com a diálise)
Quando o prognóstico de um paciente é incerto ou se não for possível chegar a um consenso entre os profissionais, uma tentativa por um tempo limitado pode ser considerada e discutida com a família
Na retira do tratamento, tanto o paciente quanto os familiares devem receber serviços de hospice, para proporcionar suporte emocional e espiritual, e para ajudar no controle dos sintomas físicos.
EXTUBAÇÃO PALIATIVA EM ADULTOS
Retirada da ventilação mecânica.
Para a retira da ventilação mecânica é necessário todo um prepara com a equipe de profissionais de saúde.
Prepara o paciente e família
Preservar sempre o conforto do paciente e explicar os efeitos colaterais como sintomas e dores.
Os sintomas mais comumente relacionados à remoção da ventilação mecânica e volta à ventilação natural são agi- tação, falta de ar e ansiedade.
O processo completo leva cerca de 20 a 60 minutos. É altamente recomendada a presença de uma equipe mul- tidisciplinar para dar suporte à família em termos espiri- tuais, incluindo um psicólogo ou assistente social.
A equipe de saúde deve utilizar seu próprio julgamento clínico e não deve tentar o procedimento, caso não esteja preparada.
Todas as circunstâncias deve ser levada em conta
CUIDADOS PALIATIVOS E HOSPICE
Cuidados paliativos se destinam a qualquer paciente em qualquer estágio de uma doença grave, e podem ter lugar juntamente do tratamento curativo.
Hospice é um importante benefício proporcionado para pacientes com doenças terminais pelo sistema Medicare dos Estados Unidos
As pessoas que recebem cuidados de hospice não mais recebem tratamento curativo para sua doença de base.
Objetivam em cuidar, e não em curar.
CONCLUSÃO
A mortalidade nas unidades de terapia intensiva permanece elevada
É preciso que preparados para discutir com os pacientes e suas famílias as limitações da tecnologia para curar e também proporcionar cuidados de conforto.
Os hospitais devem desenvolver protocolos para situações de conflito que envolvam as especialidades.
CONDUTAS FISIOTERAPÊUTICAS
A fisioterapia atua na melhora e na qualidade de vida do paciente
Dentro as condutas destaca-se:
Exercícios respiratórios e técnicas de higiene brônquica, suporte de O2 e ventilação mecânica quando necessário
Posicionamentos, orientações de decúbito com mudanças em 2 em 2 horas.
Exercícios passivos e ativos para fortalecimento muscular
MILENA BESSEGATO DEMARTINI