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Leishmaniose Tegumentar Americana (Histopatologia (Hipertrofia do estrato…
Leishmaniose Tegumentar Americana
Definição
Não contagiosa
É uma protozoonose e uma zoonose
Causada por um protozoário do gênero Leishmania
É transmitida ao homem pela picada de flebótomo fêmea infectado, o vetor da doença
Doença infecciosa que atinge pele e mucosa
Tem uma evolução insidiosa e crônica
Etiopatogenia
Vetor
Necessário para que ocorra a transmissão
É o mosquito flebótomo ou mosquito palha
Do gênero Lutzomyia
É a fêmea infectada que transmite (hematófaga)
Carrega o protozoário na forma promastigota/ forma infectante
Parasita ou agente etiológico
É um protozoário
Gênero Leishmania
Subgêneros
Leishmania
Viannia
Principais espécies
L. (V.) braziliensis:
Formas cutânea e mucocutânea nas Américas
Maior frequência
L. (V.) guyanensis
Forma cutânea com multiplas lesões
L. (L.) amazonensis:
Forma cutânea anérgica difusa, predominantemente na Amazônia
Ciclo de vida
Infecção de um hospedeiro vertebrado
Fêmea do mosquito flebótomo pica o mamífero para se alimentar
Protozopario é inoculado no hospedeiro em sua forma promastigota (flagelado) metacíclica
Parasito invade principalmente os macrófagos. Neles, o parasita se diferencia para a forma amastigota (aflagelada)
Dentro dos macrófagos, a forma amastigota se multiplica por divisões binárias sucessivas
Membrana do macrófago se rompe, liberando as amastigotas no tecido
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Reservatórios silvestres
Roedores
Marsupiais
Epidemiologia
Está relacionada com o subdesenvolvimento da população
Maior incidência nos trópicos. Em locais mais frios são mais raros
No Brasil
Incidência anual de 17 mil novos casos
72,7% são homens
8% em crianças menores de 10 anos
No mundo
Incidência anual de 2 milhões de casos novos
Segunda doença mias comum transmitida por vetor
Perfis de transmissão
Silvestre
Animal silvestre rervatório > Mosquito infectado > Animal silvestre sadio
Ocupacional ou lazer
Animal silvestre rervatório > Mosquito infectado > Homem
Periurbano ou rural
Animal doméstico rervatório > Mosquito infectado > Homem
Histopatologia
Hipertrofia do estrato córneo e da região papilar (Histiocitoma)
Acúmulo de macrófagos e multiplicação do parasito na derme
Inflamação crônica com acúmulo de linfócitos, macrófagos e plasmócitos
Necrose
Desintegração da epiderme e membrana basal
Diminuição da epiderme
Clínica
Classificação
Cutânea
Disseminada
Disseminação hematogênica
Lesões acneiformes
Recidiva cútis
Reativação localizada após cicatrização
Localizada
Acometimento primário da pele no local de inoculação
Melhor prognóstico e boa resposta ao tratamento
Raro evoluir para mucosa (3% dos casos)
Difusa anérgica
Deficiência ESPECÍFICA da resposta imune celular a antígenos da Leishmania
Lesões difusas, infiltradas e polimorfismo
Faz diagnóstico diferencial com hanseníase Virchowiana
Mucosa
Concomitante
Lesão na mucosa e lesão em atividade na pele concomitantemente
Primária
Inoculação foi diretamente na mucosa
Indeterminada
Não se encontra cicatriz na pele
Contígua
Picada ocorre na pele proxima à mucosa e a lesão cresce até atingir a mucosa
Tardia
É a forma mucosa mais comum, tem cicatriz atrófica, a lesão na mucosa apareece anos após a cutânea
Período de incubação varia se 2 meses a 2 anos
Lesões ocorrem principalmente na área do inóculo, áreas expostas, membros superiores e inferiores
Tipo ulcerosa é mais comum/ Manifestação clássica
de formato circular
bordas elevadas e infiltradas (em moldura)
fundo com granulação grosseira avermelhada com exudato (úmida)
Lesao cutânea localizada. Tipo ulcerosa, com exudato, de forma circular, com bordas em moldura avermelhada.
LTA não evolui para a forma visceral
Lesão tende a involuir espontaneamente deixando uma cicatriz atrófica, geralmente.
Isso não significa cura
Diagnóstico
Teste de Montenegro
Detecta se o paciente entrou em contato com o protozoário e desenvolveu imunidade
É positivo quando houver uma reação inflamatória no local
Negativo em L. difusa anérgica
Exame direto da lesão
Acurácia de 90%
Fazer esse exme precoce pois, a chance de dar positivo diminui com a duração da lesão
Exame histopatológico
Teste sorológico
Detecta anticorpos contra a Leishmania
Muito utilizado na prática
Teste molecular
Exame para pesquisas
Cultura
Acurácia de 80%
Tratamento
Medicação é endovenosa ou intramuscular por 20-30 dias seguidos
Em grávidas não pode ser usado o medicamento convencional, pois é teratogênico
Resposta Imune
Da pele
Linfócitos T e B
São os linfócitos T helper que vão fazer a resposta imune eficiente
Macrófagos
Não conseguem eliminar o parasita
A leishmania se multiplica até romper essa célula
Dentro dele, o parasita se transforma de promastigota em amastigota
Células de Langerhans
Migram para linfonodo de drenagem
Apresentam antígeno
Migram e inicia processo inflamatório
Maior chance de leiminar o parasita
Mastócitos
Resposta inicial
Leishmania resiste bem
Resistência à lise
Resposta adaptativa
Mais complexa e eficiente
Envolve interleucinas 12, 6, 27, 1 alfa/beta
O processo das células de Langerhans