crescimento da corrupção (Leite & Weidmann, 1999; Ross, 2001; Arezki & Brückner, 2009; Bhattacharyya & Hodler, 2010; Brollo, Nannicini, Perotti & Tabellini, 2010), que é frequentemente considerada uma enfermidade séria naqueles países que dependem das indústrias extrativas como sua principal fonte de renda (UNCTAD, 2007), como também para o aumento do risco de conflitos (Ross, 2004a; Ross, 2004b; Collier & Hoeffler, 2005; Fearon, 2005; Brunnschweiler & Bulte, 2009). (p. 25)
No que tange a este tema específico, a literatura, na verdade, aponta o mau desempenho econômico de países ricos em recursos naturais, tais como Angola, Congo e os países do Oriente Médio, como um dos principais fatores geradores de uma guerra civil (Hegre, Ellingsen, Gates & Gleditsch, 2001; Fearon & Laitin, 2003; Hegre & Sambanis, 2006), sendo obviamente esse péssimo desempenho (p. 25) ... a fartura em recursos naturais amplia consideravelmente o
risco de conflitos. (p. 26)
Em função da debilidade de seus governos, do elevado grau de corrupção e da pouca responsabilidade existente, os países dependentes dos recursos naturais estão, segundo Ross (2004a), mais propensos ao surgimento de conflitos, os quais podem ser resolvidos via diplomacia, transparência e, sobretudo, democracia. (p. 26)
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