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ORQUÍDEAS (Orchidaceae (Crescimento (Monopodiais: apos a floração o caule…
ORQUÍDEAS
Orchidaceae
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35000 especies, distribuídas em 800 gêneros e mais de 120000 híbridos.
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Planta herbácea perene que em sua maioria possui uma estrutura de reserva entre a folha e o caule chamada de pseudobulbo.
Crescimento
Monopodiais: apos a floração o caule cresce continuamente ano apos ano produzindo flores no mesmo ramo no próximo ano. Ex: Vanilla
Simpodiais:apos a floração emite um ramo lateral que produz um novo pseudobulbo e novas flores no ano seguinte. Ex: Cattleya
E existem as que não se encaixam em nenhum dos dois grupos e que podem ser chamadas de semimonopodial. Não apresentam pseudobulbo nem crescimento indeterminado tipico.
MORFOLOGIA
Raizes
Alem de fixarem as plantas a um suporte, fazem a absorção de nutrientes
Em orquideas terrestres, as raizes são tuberosas e acumulam reservas de nutrientes
Surgem ao longo do caule e quando aéreas tem extremidades esverdeadas ou avermelhadas que são recobertas por uma camada de células mortas chamada de velame.
O velame é uma estrutura branca e esponjosa que tem por função proteger as raízes auxiliar na fixação da planta e reter água e nutrientes.
Caule
Estrutura de onde crescem: raízes, inflorescência e folhas.
Pseudobulbo: local onde a orquídea armazena água e nutrientes em épocas de escassez de água no ambiente.
Ocorre em orquídeas de crescimento simpodial, e na maioria das epífitas.
Haste: tipo de caule aéreo ereto e herbáceo ao longo de onde se inserem as folhas. Presentes em especies que não possuem pseudobulbo.
Há gêneros em que a haste pode chegar a ate 3m de altura (chamadas de orquídeas bambu). E também algumas que possuem o caule muito reduzido e subterrâneo dai chamadas de plantas acaules.
Folha
Geralmente alongada, insere-se no ápice e/ou na base do pseudobulbo (pode ter panas uma ou varias) ou ao longo da
haste.
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Na época de floração se forma uma folha modificada chamada bráctea (espata) do interior da qual emerge a inflorescência.
Inflorêscencia
Agrupamento de flores, pode surgir no ápice ou na base do pseudobulbo, e entre as folhas daquelas que possuem caule do tipo haste. Para as que possuem folhas do tipo roseta, emerge do centro desse agrupamento de folhas.
Flor
Possui uma flor completa ou seja composta por: Calice, corola, androceu e gineceu
As três primeiras unidades são denominadas sépalas, em seguida formam-se três pétalas (duas semelhantes entre si e uma central que seve como plataforma de pouso e de direcionamento para o polinizador.
No centro da flor há o ginostêmio que se forma pela junção do estame fértil com o estilete e o estigma, a antera esta em seu ápice e no seu interior estão as polínias.
As polinias são estruturas constituídas por milhares de grãos de polem agrupados em massas de cor amarela ou creme. Sendo responsável pela fixação das polinias no corpo do polinizar se encontram afiladas a elas o cadiculo e o retináculo
Abaixo da antera se encontra o rostelo que tem por função impedir a autopolinização natural, e abaixo do rostelo encontra-se o estigma. O estigma esta pronto para a polinização quando apresenta uma aparência gelatinosa.
O ovario se localiza abaixo da inserção das sepalas e petalas, ele é o responsavel por produzir os ovulos e pode produzir de 300000 a 500000.
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Fruto e semente
Fruto: Denominado capsula, encerra seu desenvolvimento em media apos nove meses da fecundação dos ovários.
Uma capsula pode conter ate 500000 sementes porem poucas ou nenhuma germina, sendo que diferente de outras plantas elas não possuem reservas nutritivas para iniciar a germinação.
PROPAGAÇÃO
Pode ser feita por:
Sementes, mas nesse caso ocorrera a variabilidade genética e precisa ser feita em laboratório (ambiente controlado: luz e temperatura) onde precisam passar por assepsia tanto semente quanto capsulas e uso da câmara de fluxo laminar em meio de cultura auto clavado.
In vitro, é utilizado o meristema apical e os laterais, tendo assim plantas com a mesma carga genética da planta matriz, é necessário assepsia para isenção de doenças onde é feito o côrte das gemas radiculares (na câmara de fluxo laminar).
PORÉM: Ambos os tipos de mudas não podem sair do laboratório e ir direto para o ambiente eles precisam passar por um processo de aclimatização antes.
Esse processo serve para o desenvolvimento inicial das mudas, para que apos sua saída do ambiente controlado elas não sofram um choque térmico ou de luminosidade.
As mudas estão prontas para a aclimatização a partir do momento em que as plântulas tem de 2 a 3 folhas, então elas são colocadas em substratos em ambientes de cultivo protegido com menor luminosidade e menor temperatura.
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Na natureza por conta da falta de reservas de nutrientes dentro da semente para que ocorra a germinação a planta precisa estabelecer uma simbiose com um fungo para que o processo se inicie. O fungo que é denominado micorriza invade a semente e com seu desenvolvimento e degeneração fornece os nutrientes que o embrião precisa.
MANEJO
Ambiente protegido com controle de temperatura, e dependendo do gênero controle UR e radiação.
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São plantas cam, no caso retiram umidade do ambiente então não há a necessidade irrigá-las com uma grande carga de água.
Visando evitar os problemas com estresse hídrico recomenda-se o uso de substratos que retenham umidade e proporcionem boa drenagem e aeração.
Na maioria das especies deve-se reduzir a quantidade de água fornecida na época da floração para não correr risco de estresse e patologias referentes ao excesso de agua.
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Pode se usar a fertirrigação e a adubação foliar levando em conta o fato de algumas espécies serem epífitas.
PRAGAS
As principais pragas são lesmas e caracóis, eles atacam folhas flores e raízes, que é do que se alimentam.
O controle pode ser feito por catação manual ou pulverização de sal de cozinha, porem o sal pode aumentar a umidade e salinizar muito o ambiente oque pode acarretar problemas para a planta
Também podem ser feitas armadilhas com pedaços de chuchu ou tecidos embebidos em cerveja ou leite. Isso não ira matar essas pragas mas ira concentrar a população toda em um único local facilitando o controle, sendo então necessária a troca diária dessa armadilha.
Armadilhas químicas também podem ser utilizadas porem em questão de custo beneficio podem sair mais caras.
Excesso de água e restos culturais podem favorecer na incidência dessas pragas, então e necessário o manejo da água e a retirada desses restos.
Fungus gnats inseto que ataca a ponta das raízes e forma galerias no seu interior.Reduz o desenvolvimento da planta e impede a absorção de água e nutrientes. Necrosa o sistema radicular e causa a morte da planta.
O controle pode ser feito com o uso de armadilhas amarelas ou através do controle biológico com o Bacillus thuringiensis e o acaro predador Stratiolaelaps scimitus.
O ácaro rajado Tetranychus urticae e o ácaro branco Polyphagotarsonemus latus também são pragas de importância econômica nessa cultura.
Causam deformações e descoloração nas folhas e botões, causando um aspecto de queimado, as folhas atacadas devem ser isoladas em quarentena para evitar a disseminação e tentar curar essa planta.
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Tambem encontram-se registros de cochonilhas, pulgões e tripes, porem com menor gravidade
DOENÇAS
Bacterianas
Acidovorax avenae sub cattleya, Pectobacterium carotovorum e Pectobacterium chrysanthemi
Sintomas: Mancha necrosada escura com halo amarelado em volta, necrose essa que pode chegar ao talo da planta apodrecendo ela inteira.
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Vírus
Pode manchar as flores despadronizando elas, reduzindo vida útil e perdendo valor comercial alem do fato de que um vetor pode se alimentar dessa planta e transmiti-lo a outras saudáveis.
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