Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
Princípios Físicos de Ressonância Magnética (Instrumentação (Bobinas de RF…
Princípios Físicos de Ressonância Magnética
Instrumentação
Bobinas de RF
Receptoras: captam o sinal e convertem em digital.
Transreceptoras ou mistas: recebem e emitem, tem função dupla.
As bobinas de quadraturas também chamadas de bobina de volume ou gaiola são mais comuns em campos magnéticos menores ou iguais a T1 e envolve toda a região de interesse.
Transmissoras: conduzir o pulso de RF produzido pelo gerador até o paciente.
Dedicada: para produzir imagens de uma região específica
Não-dedicadas: serve para diversas regiões
Console
É o local onde vamos programar, gerenciar todo o exame e os pós-processamentos.
Gerador de Rádio-Frequência
Ele produz uma sequência de pulso e controla o tempo de exposição e a quantidade de RF.
Magneto
Gera um campo magnético, forte, intenso, constante e homogêneo para induzir o movimento precessional.
Permanentes
Resistência
Supercondutor
Para posicionar o paciente e a região de estudo no equipamento de RM e também é um local de conexão das bobinas de radio frequência.
Garantir a homogeneidade do campo magnético
São importantes para gerar os planos ortogonais como por exemplo: axial, coronal e sagital.
Produção do Sinal em RM
B0
Alinha os hidrogênios, coordenando os movimentos atômicos.
Os H+ apresentarão o movimento de precessão.
Ondas de RF
As ondas de radiofrequência aceleram o movimento precessional dos H+, que ficam em estado de excitação, indo do eixo longitudinal para o transverso.
Escalas de cinza
Branco – Hipersinal
Cinza- Isossinal
Preto – Hipossinal
Ausência de sinal – Sem sinal (menor quantidade de H+)
Estados energéticos dos vetores
Paralelismo: os H+ estão de forma paralela= spin up. Onde os vetores possuem baixa energia,seguem na mesma direção e no sentido do B0
Antiparalelismo: os H+ estão de forma antiparalelos= spin down. Os vetores possuem uma alta energia,seguem na mesma direção porém no sentido ao contrário do B0
Fatores que interferem no estado magnético
Potência do B0: quanto maior a potência, maior será a quantidade de vetores paralelos (pois possuem baixa energia em relação ao B0)
Energia da ligação química: quanto maior a energia da interação química, maior tendência ao paralelismo
• maior energia → antiparalelismo
• menor energia → paralelismo
O movimento precessional é a somatória dos vetores resultando no vetor de magnetização efetiva.
Aquisição da imagem
É feita de modo não invasivo, com alta resolução espacial e sem o uso de radiação ionizante .
Propriedades do movimento precessional
Trajetória precessional
Percurso que o momento magnético vai realizar em torno do eixo longitudinal
Ângulo de precessão
Distância do momento magnético
Intensidade vetorial
Quanto maior a frequência do movimento, maior o comprimento vetorial
Existem dois comportamentos do hidrogênio
Molécula de água
: possui estabilidade molecular, energia de ligação química menores já a frequência do movimento precessional, ângulo de precessão e a intensidade vetorial são maiores.
Molécula de gordura
: possui estabilidade molecular, energia da ligação química menores, já a frequência do movimento precessional, trajetória precessional, angula de precessão e intensidade vetorial maiores.
Variação da escala de cinza
Pulso excitatório (intensidade)
=90º (irá produzir maior Relação Sinal-Ruído) ou ≠90º
Tempo de exposição dos momentos magnéticos à RF
Tempo que iremos colher o sinal
Efeitos de Relaxação
Contraste na imagem
Diferença de intensidade do sinal em áreas de composição diferentes
T1
Recuperação T1: é causada pelos núcleos liberando sua energia no ambiente. É a recuperação da magnetização longitudinal.
• Spin-Lattice: perda de energia do H+ para o meio químico onde ele está inserido
• Intermolecular: perda de energia entre
moléculas
Estabilidade Molecular | Efeito T2
H20 baixo | longo
Gordura alto | curto
Quanto mais estavél for o ambiente químico, menor vai ser o efeito T1
Ponderação T1:
Escala de cinza:
H20= Hipossinal
Gordura= Hipersinal
Tempo de repetição (TR): é o tempo de repetição do pulso RF excitatório. Ele determina o grau de relaxamento do T1
T2* e Decaimento livre da indução
(volta para o eixo longitudinal)
O H+ da água desomogeiniza mais o B0 (aumenta o movimento precessional)
Gatilho para o processo de relaxamento dos H+ .È o primeiro efeito que acontece
O efeito T2* evidencia os efeitos de susceptibilidade magnética.
Os vetores perdem a energia, saem do plano transverso e voltam para o plano longitudinal. É durante esse relaxamento que vai ter o sinal de RM.
O ato de aumentar um efeito e diminuir os outros na RM com a aplicação da RF é chamado de PONDERAÇÂO
T2
Perda de energia do H+ para outro H+ da mesma molécula.
• A troca de energia é mais eficiente no tecido adiposo.
• O tempo T2 do tecido adiposo é CURTO.
Tempo de eco (TE): vai da aplicação do pulso de RF até máximo do sinal. Controla o grau de relaxamento do T2. No Spin Eco a ponderação T2 apresenta um TE e TR longo.
• Na água, a troca de energia é menos eficiente que no tecido adiposo.
• O tempo T2 da água é LONGO.
A razão de declínio é um processo exponencial e o tempo de relaxamento T2 de um tecido é sua constante temporal de declínio.
Densidade de Prótons
É o contraste básico da RM, baseado na concentração de H+ nos tecidos
Para obter-se a ponderação por DP tem-se de diminuir os efeitos dos contrastes T1 e T2.
Ponderação: TR longo e TE curto
Está presente sempre e depende do paciente e área examinada
Mesa
Bobina de Reforço
Gradientes