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História: Expansão marítima (Fatores motivacionais (buscavam solucionar os…
História: Expansão marítima
Fatores motivacionais (buscavam solucionar os problemas da crise da idade média):
Contato com especiarias do oriente. Malha comercial expandida, portanto.
Expansão de poder (em favor da realeza). A formação de um novo estado precisava de um líder forte. Por isso a centralização do Estado era essencial para o processo
O comércio geral também de favorece. A mais relevante burguesia são grandes financiadores do processo e indiretamente enriqueciam o Estado através de seus tributos
Para a Igreja foi um processo interessante para a catequização do mundo
Ampliação da posse de terras
Pioneirismo Português- ocorre anos atrás com a Revolução de Avis, onde ocorre a centralização de poder no Estado:
Portugal por ser um país pequeno e espremido entre o mar e a Espanha, necessitou se lançar ao mar para atender as necessidades dos grupos sociais principais. entrar em conflito novamente com o Reino de Castela era muito arriscado
A posição geográfica de Portugal fica entre a península ibérica e a Europa Setentrional (Norte da Europa) onde havia o foco do comercio de especiarias do oriente. Como Portugal se tornou um importante ponto de abastecimento, ocorreu intensa troca de conhecimentos náuticos entre experientes navegadores italianos e os lusos
Burguesia de Lisboa fica bem enriquecida por causa dessa posição favorável ao abastecimento. Tornando-os bons financiadores
Economia focada no mar. Então as tecnologias de navegação eram de bom domínio pelos lusos
Como o mediterrâneo era dominado pelos italianos, Portugal foi forçado a procurar uma nova rota comercial para o oriente. Por isso os navegadores lusos foram obrigados a contornar a África para chegar à Índia.
Isso recai no evento da Conquista de Ceuta. Após vencer militarmente os muçulmanos (a Europa vivia num período de reconquista e expulsão desses povos orientais), os portugueses negociaram pontos estrategicamente comerciais com os pseudo-estados africanos, permitindo o contorno africano.
Expansão Espanhola: atrasada em decorrência de sua instabilidade promovida pela guerra de reconquista. Havia também o receio desse estado tão católico em investir na ideia de chegar ao oriente dando a volta na terra.
Por isso, Colombo teve baixo investimento -ele mesmo teve que pagar um pouco pelo processo- e partiu apenas com três caravelas (batizadas, ainda, com nomes católicos pela Igreja)
O inesperado, porém, era que durante a circunavegação para o oriente havia um continente. Assim Colobo conhece, sem querer, as Américas.
Tratados Luso-Espanhóis
Na expansão marítima portuguesa o Estado Lusitano tentou anexar as ilhas canalhas, de posse espanhola, isso gerou muitos conflitos marítimos. Portanto, resolveu-se o imbróglio por meio do Tratado de Toledo. Então se estabeleceu que as ilhas canalhas e territórios ao norte seriam espanholas e a parte ao sul seria portuguesa.
Porém, com o reconhecimento da América, que teoricamente seria de domínio lusitano, iniciou-se as faíscas para um novo conflito. Isso era péssimo, por exemplo, para a Igreja pois as duas maiores potências católicas da época não poderiam brigar.
Através disso, a Igreja propõe a criação de uma linha a 100 léguas de Cabo Verde, onde tudo à esquerda dela seria espanhola e tudo à direita de domínio português. Porém Portugal acha injusto e faz uma nova proposta, jogando essa linha a 370 léguas dessa ilha de Cabo Verde. Assim firmou-se o Tratado de Tordesilhas- um tratado de divisão do mundo colonial.
Vale citar que Portugal teoricamente não sabia que o tratado possibilitava um pedaço de terra americana. seu interesse era basicamente o maior domínio das rotas comerciais do atlântico sul-africano. Contudo, se houvesse essa terra seria muito vantajoso pois seria mais um domínio em um litoral. Assim, a América entra também na história portuguesa.