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OLHO (Fisiologia (Interação de sinais dos 2 olhos (Continuam separados na…

- - - - Túnica vascular (camada intermediária) - corpo ciliar, coroide e íris.
      - Túnica interna (camada interna) - retina, partes ópticas e visuais.
      - Túnica fibrosa (camada externa) - esclera e córnea (limbo da córnea).
    - - Pregas móveis: coberta internamente tecido conjuntivo da pálpebra
      - Contínua com túnica conjuntiva do bulbo
        
        Irão formar: fórnices superiores e inferiores da conjuntiva
      - Mantém córnea úmida: espalhamento do líquido lacrimal
      - Fortalecidas por: tarsos superior e inferior = "esqueleto da pálpebra"
      - Protege o bulbo contra lesão e luz excessiva
      - Presença de glândulas tarsais
        
        Produção de secreção lipídica Lubrificam a pálpebra, impedindo sua aderência (quando se fecham)
      - Glândulas ciliares
        
        Glândulas sebáceas associadas aos cílios
    - - Dúctulos excretores da glândula
      - Canalículos lacrimais
      - Glândula lacrimal
        
        Secreta o líquido lacrimal
      - Ducto lacrimonasal
      - Saco lacrimal
- - - - II) Há contração dos ligamentos do cristalino, permitindo que aumente o poder de refração.
      - III) Olho focaliza objetos mais perto.
      - I) Estimulação de nervos parassimpáticos a contrair fibras dos músculos ciliares.
- - - - Pressão muito alta
        
        I) Resistência à saída de líquido;
        
        II) Passando pelos espaços trabeculares e canais de Schwalbe.
        
        Pode ocorrer devido a: inflamação aguda, hemorragias.
      - Colírio
        
        I) Presença de fármacos que difunda para o globo ocular.
        
        II) Reduzindo a secreção ou aumentando a absorção do humor aquoso.
        
        Soluções: terapias medicamentosas ou cirurgia.
- - - - Terminações nervosas livres
      - Receptores táteis
    - - Corpúsculos de Meissner
      - Receptores em cúpula de Iggo
      - Receptores pilosos
  - - - Sinais ascendentes -> bulbo -> Sinapses + lado oposto -> Tálamo
      - Fibras nervosas grossas e mielinizadas.
    - - Medula -> Sinapses nos cornos dorsais da substância cinzenta medular -> lado oposto -> colunas anteriores e lateral da medula espinhal.
      - Fibras mielinizadas mais finas
      - Transmite amplo espectro de modalidades sensoriais: sensações táteis, calor, frio e dor
- - - - Uso de óculos e lentes
  - - - Miopia
      - Hipermetropia
      - Astigmatismo
      - Presbiopia
    - - Diminuição da visão
      - Desconforto nos olhos
      - Dores de cabeça
    - - Uso de lentes ou óculos
- - - - Inspeção e palpação
        
        Exoftalmia
        
        Aparelho lacrimal
        
        Globo ocular e cavidade orbitária
        
        Pálpebras
        
        Conjuntiva e esclera
        
        Pupila
        
        Córnea
        
        Cristalino
      - Acuidade visual
        
        Testada em cada olho separadamente.
        
        Método mais utilizado: Tabela de Snellen - paciente sentado a 6 m de distância.
        
        Feitas com letras de diferentes tamanhos - 5 cm de distância entre elas.
        
        Possível de determinar o ângulo visual mínimo à melhor acuidade visual.
        
        Normal: 20/20
        
        Visão de perto: Escala de Jaegger - J1 a J6
      - Visão de cores
        
        Tábuas pseudoisocromáticas
        
        Conglomerados de cores de matrizes diversas, tendo dentro delas algarismos.
        
        Pessoas sem alterações conseguem vê-los.
      - Exame neuroftalmológico
        
        Examinar a pupila.
        
        Pupila estática - diâmetro, regularidade, forma e situação.
        
        Pupila dinâmica - luz e comodação.
    - - Tonometria - medida da pressão intraocular.
      - Campimetria - campo visual.
      - Oftalmoscopia - examinar fundo de olho (com pupila dilatada).
      - Angiografia fluorescência - contraste para avaliar retina e coroide.
    - - Queimação ou ardência
      - Dor ocular
      - Corpo estranho
      - Cefaleia
      - Prurido
      - Lacrimejamento
    - - Sexo: algumas mais comuns em homens - doença de Leber ou atrofia congênita do nervo óptico e doença de Coats (anomalia vascular).
      - Profissão: blefarite; pterígio; traumatismo ocular e úlcera corneana micótica.
      - Idade: glaucoma congênito; oftalmia gonocócica neonatal (RN)
        .
      - Procedência: região endêmica de tracoma - conjuntivite.
- - - - Captação de glicose nos tecidos retinianos é independente de insulina.
      - Conversão de glicose em sorbitol e esta em frutose = efeitos osmóticos adversos.
    - - Resulta da redução do NADPH = acúmulo de radicais livres.
    - - Hiperglicemia que leva a glicação de proteínas e lipídeos, cuja oxidação produz glicotoxinas.
    - - Mecanismos de controle do tônus muscular - ativados.
      - Contribuem: Perda da regulação vascular hemodinâmica.
    - - 1) Induz hiperpermeabilidade de microvasos, ou quebra da barreira hemato-retiniana.
      - 2) Produção aumentada pela isquemia e neovascularização associada à hipoperfusão.
      - 3) Números de receptores nas células endoteliais da retina é maior que dos outros tecidos - aumenta resposta à hipóxia.
      - 4) Difusível e solúvel em água = neovascularização na retina e tecidos oculares anteriores (íris e córnea)
    - - Patogênese
        
        Hipóxia
        
        Fatores mecânicos
        
        Alterações de fluxos, pressão e formato das células sanguíneas.
        
        Consequências de: DM e oclusão da veia central da retina.
    - - Retinopatia não proliferativa - aumento da permeabilidade capilar e oclusão vascular (pode ou não ocorrer)
      - Retinopatia proliferativa - intensas isquemias -> Liberação de substâncias vasoativas = surgimento de neovasos.
    - - Exame oftalmológico
        
        Oftalmoscopia (direta e indireta)
        
        Biomicroscopia da retina sob midríase medicamentosa
- - - - Domesticação completa dos animais selvagens e agressivos
      - Perversões do apetite - alimentando-se de alimentos que antes não comiam
      - Agnosia visual - incapacidade de reconhecer objetos e animais pela visão
      - Perda do medo de animais (q antes causavam medo)
      - Hábito de levar a boca objetos q encontravam
      - Tendência hipersexual - animais tentam continuamente o ato sexual
- - - - Pessoas normais solicitadas a recordarem de episódios pessoais envolvendo emoções - cérebro submetido a RM
      - Córtex cingular anterior ativado qdo a recordação era de tristeza
      - Não houve a ativação dessa região qdo a depressão era crônica
  - - - Sensação de nojo - na presença de imagens de fezes, vômitos e/ ou outra situação considerada nojenta Tbm é ativada qdo a fisionomia das outras pessoas são de nojo
      - Percepção de componentes subjetivos das emoções - permitem o indivíduo sentir as emoções
  - - - Regulação dos processos emocionais
      - Papel como coordenador das manifestações periféricas das emoções - por meio de conexões c/ siste endócrino
    - - Ascendentes - áreas superiores do diencéfalo e prosencéfalo (anterior do tálamo e límbicas do córtex cerebral)
      - P/ trás e p/ baixo até tronco cerebral - áreas reticulares do mesencéfalo, ponte e bulbo e áreas periféricas do SNAutônomo
      - P/ infundíbulo hipotalâmico - funções secretórias da hipófise anterior e posterior
  - - - P/ neurônios dopaminérgicos do sist mesolímbico
      - Sobre sist serotoninérgicos de projeção difusa - através de conexões c/ núcleos da rafe
  - - - Apesar de tem tamanho peq, possui 12 núcleos
      - Esses núcleos estão dispostos em 3 grupos: corticomedial, basolateral e central
      - Corticomedial: recebe conexões olfatórias e envolvidos c/ comportamentos sexuais
      - Basolateral: Recebe maioria das conexões eferentes
      - Central: Origina conexões eferentes
      - É uma estrutura c/ > nº de projeções do sist nervoso
      - Recebe aferências de: núcleos hipotalâmicos, do dorsomedial do tálamo, núcleos septais e do trato solitário
      - 2 vias eferentes
        
        Via amigdalofuga dorsal
        
        Pela estria terminal projeta-se p/ -> núcleos septais, accumbens, núcleos hipotalâmicos e da habênula
        
        Via amigdalofuga ventral
        
        Projeta-se p/: mesma áreas corticais, talâmicas e hipotalâmicas de origem das fibras aferentes
        
        Por aqui, amígadala projeta fibras eferentes p/ núcleos do tronco encefálico - como núcleo dorsal do vago (neurônios pré-ganglionares do parassimpático craniano)
      - Os núcleos das amígdalas comunicam-se entre si - fibras glutaminérgicas (gde processamento de informações)
      - Gde diversidade de neurotransmissores: acetilcolina, GABA, serotonina, noradrenalina, susbst P e encefalinas
    - - Estimulação basolateral: medo e fuga
      - Estimulação corticomedial: defesa e agressão
      - Contém > [] de receptores p/ hormônios sexuais do SNC - estimulação = variedade de comportamento sexual e sua lesão = hipersexualidade
      - Processamento do medo - pessoas c/ lesões: ñ sentem medo, mesmo em situações de perigo óbvios
      - Pode ser ativada pela visão de pessoas c/ expressão de medo
    - - Experiências com ratos - Olds e Milner (1954)
        
        Autoestimulação = sensação de prazer semelhante a sentida qdo satisfaz a fome ou a sede
        
        Sistema de recompensa / sist dopaminérgico mesolímbico: formado por neurônios dopaminérgicos - da área tegmentar ventral do mesencéfalo, passando pelo prosencefálico medial, terminam nos núcleos septais e accumbens -> córtex pré-frontal orbitofrontal
        
        Há projeções diretas da área tegmentar ventral p/ área pré-frontal
        
        Sist de recompensa - premia com sensações de prazer. Tbm são estimulados com emoções de alegria (rir de uma piada, vencer um desafio ou tirar uma nota boa)
        
        Esses centros localizados: longo do curso do fascículo prosencefálico medial (núcleos lateral e ventromedial do hipotálamo)
        
        Centros de punição
        
        Substância cinzenta circundando o aqueduto de Sylvius - mesencéfalo - e estendendo-se p/ cima p/ zonas periventriculares do hipotálamo e tálamo
        
        Áreas - potentes: amígdala e hipocampo
        
        Muitas vezes podem inibir o centro de recompensa e prazer
      - Relação do cérebro com a sensação de prazer
- - - - Situado: adiante do forame interventricular
      - Parede medial: constitui o septo pelúcido - separa corno dos 2 VL
      - Assoalho: constituído pela cabeça do núcleo caudado
    - - Estende-se de dentro do lobo parietal até esplênio do corpo caloso
      - Bifurca-se em cornos inferior e posterior - no trígono colateral
      - Assoalho: une-se ao teto (no ângulo lateral) e apresenta algumas formações: fórnix, plexo coroide, parte lateral da face dorsal do tálamo, estria terminal e núcleo caudado
    - - Estende-se p/ dentro do lobo occipital e termina posteriormente em ponta
      - Paredes: são formadas por fibras do corpo caloso
    - - Curva-se em direção ao polo temporal - a partir do trígono colateral
      - Extremidade da cuada do núcleo caudado - eminência arredondada formada pelo corpo amigdaloide ou amígdala cerebral
      - Assoalho: 2 eminências alongadas -> eminência colateral (pelo sulco colateral) e o hipocampo (medialmente a ela)
      - Hipocampo: dispõe-se acima do giro para-hipocâmpico. Liga-se a pernas do fórnix por meios das fímbrias do hipocampo
    - - Continua c/ III ventrículo através do forame interventricular e, acompanhando o trajeto curvo do fórnix, atinge o corno inferior do VL
      - Cornos anterior e posterior não apresentam plexos corioides
  - - - Sulco lateral (Sylvius)
        
        Separa o lobo frontal do temporal e este do parietal
        
        Inicia-se na base do cérebro e termina dividindo-se em 3 ramos: ascendente, anterior e posterior
        
        O ramo posterior é maior e termina no lobo parietal
      - Sulco central (de Rolando)
        
        Profundo e contínuo - percorre obliquamente a face dorsolateral do hemisf
        
        Separa os lobos frontal e parietal
        
        Ao seu redor temos: giro anterior (giro pré-central) e posterior (giro pós-central)
    - - Chamados de acordo c/ localização no osso do crânio
      - Frontal, parietal, temporal e occipital
      - Há tbm a ínsula - profundamente ao sulco lateral e ñ tem relação c/ osso do crânio
    - - Face convexa - maior das faces, relacionando-se c/ todos os ossos
      - Lobo frontal
        
        3 sulcos principais
        
        Sulco pré-central
        
        Frontal superior
        
        Frontal inferior
        
        Giros
        
        Giro pré-central (principal área motora do cérebro)
        
        Giro frontal superior
        
        Giro frontal médio
        
        Giro frontal inferior
        
        Dividido em 3
        
        Parte orbital
        
        Parte triangular
        
        Parte opercular
        
        Giro de Broca (linguagem)
      - Lobo temporal
        
        2 sulcos principais:
        
        Temporal superior
        
        Temporal inferior
        
        Giros
        
        Giro temporal superior
        
        Giro temporal médio
        
        Giro temporal inferior
        
        Porção posterior do assoalho - peq giros transversais (giro temporal transverso - + importante é o anterior [área da audição])
      - Lobo parietal
        
        2 sulcos principais
        
        Sulco pós-central
        
        Sulco intraparietal
        
        Giros
        
        Giro pós-central (área sensitiva do córtex - somestésica)
        
        Lobo parietal superior
        
        Lobo parietal inferior
        
        Giro supramarginal
        
        Giro angular
      - Lobo occipital
        
        Sulcos
        
        Parietoccipital
        
        Calcarino
        
        Semilunar
        
        Occipital transverso
      - Ínsula
        
        Afastando-se os lábios do sulco lateral
        
        Sulcos:
        
        Central
        
        Circular
        
        Giros:
        
        Giros curtos
        
        Giros longos
    - - Secção sagital do cérebro
      - Corpo caloso, fórnix, septo pelúcido
      - Lobo occipital
        
        2 sulcos
        
        Sulco calcarino
        
        Sulco parieroccipital
      - Lobo frontal e parietal
        
        sulcos do lobo frontal p/ parietal
        
        Sulco do corpo caloso
        
        Sulco do cíngulo
    - - 2 partes
        
        Lobo frontal
        
        Sulco olfatório e orbitário
        
        Giro reto e orbitários
        
        Lobo temporal
        
        3 sulcos
        
        Sulco occipito-temporal
        
        Sulco colateral
        
        Sulco do hipocampo
  - - - Quiasma óptico, tuber cinereum e infundibulum, corpos mamilares, subst perforante posterior e parte superior do tegmento mesencefálico
    - - Paredes laterais: superfície medial dos dois tálamos. Parede lateral inferior e o assoalho do ventrículo formados pelo hipotálamo
- - - - Disartria flácida
      - Disartria neurônio-motor unilateral
      - Disartria espástica
      - Disartria hipocinética
      - Disartria hipercinética
      - Disartria atáxica
      - Disartria mista
  - - - Início da sua emissão após o início da fase expiratória, excesso de pausas inspiratórias e uso de ar de reserva - incoordenação penumofonoarticulatória
    - - Qualquer fraqueza ou lentidão da musculatura laríngea pode ser percebida por intermédio da voz.
      - Percebe-se o esforço e a tensão ao falar, além de rouquidão e tremor vocal, variações de intensidade, frequência, interrupções da fonação e descrevem distúrbios fonatórios associados às dças neurológicas são: tensa - estrangulada e soprosa
    - - São anormalidades características encontrados - afetando a produção de consoantes
      - Apresentação alterada de movimentação labial, mandibulares e linguais; mov adequados de resistência lingual e nos mov linguais durante a prod da fala
- - - - Parte posterior do giro pré-central (área 4 de Brodmann)
      - Isocórtex heterotípico - presença de céls piramidais gigantes ou céls de Betz
      - Éssa área: menor limiar p/ detecção de movs c/ estimulação elétrica - determina movs de grupos musculares do lado oposto
      - Mapeamento do M1 - somatotopia: representada por um homúnculo (cabeça p/ baixo)
        Gde extensão das mãos comparada a áreas do tronco e mmii
      - Extensão da representação cortical de uma parte do corpo - área 4 - é proporcional não ao seu tamanho, mas aos movs realizados pelos grupos musculares
      - Conexões aferentes: c/ tálamo (recebendo informações do cerebelo e núcleos da base), áreas somestésicas, pré-motoras e motoras suplementares
    - - Área pré-motora
        
        No lobo frontal - adiante da área motora 1ª 4 (ocupa toda extensão da área 6 de Brodmann) - face lateral do hemisfério
        
        Menos excitável q a área M1 - exigindo estímulos mais intensos p/ obter respostas
        
        Respostas: envolvem grupos musculares >s (tronco ou base dos membros)
        
        Lesão: músculos c/ força diminuída (paresia) - impede de elevar completamente o braço ou perna
        
        Presença da via córtico-retículo-espinhal: coloca o corpo em estrutura básica p/ realização de movs + delicados
        
        Integra o sist de neurônios-espelhos
        
        Recebe aferências do cerebelo (via tálamo) e de várias áreas de associação do córtex
    - - Parte da área 6 - face medial do giro frontal superior
      - Conexões: corpo estriado, via tálamo, c/ área M1 e pré-frontal
      - Funções:
        
        Sequências complexas de movs
    - - Na execução de movs: há 1 etapa de planejamento (cargo de áreas motoras 2ªs) e 1 etapa de execução (pela área M1)
      - Envolve a escolha de grupos musculares a serem contraídos em função da: trajetória, velocidade e distância a ser percorrida pelo ato motor
      - Informações são passadas p/ área M1 - q executa o planejamento motor feitas pelas outras áreas
      - Participam tbm: cerebelo (ativação do núcleo denteado antes da M1) e alça esqueltomotora estriado-t´alamo-cortical
      - Antes da realização do planejamento pelas áreas 2ªs, há uma iniciativa vinda da área pré-frontal (tomada de decisões)
      - Lesões: apraxias - perda da capacidade de fazer gestos simples
    - - Ñ se relacionam isoladamente c/ nenhuma modalidade sensorial
      - Recebem e integram informações sensoriais já elaboradas por todas áreas 2ªs e são repons pela estratégia comportamentais
      - Área pré-frontal
        
        Parte anterior ñ motora do lobo frontal
        
        Conexões: áreas corticais, núcleos talâmicos (dorsomedial), amígdala, hipocampo, núcleos da base, cerebelo, tronco encefálico
        
        Responsável pelo comportamento inteligente
        
        Dividida em 2:
        
        Pré-frontl dorsolateral
        
        Superfície anterior e dorsolateral do lobo frontal
        
        Funções: funções executivas q envolvem planejamento, execução de estratégias comportamentais + adequadas a situações físicas e sociais do indivíduo
        
        Envolvem avaliação das consequências dessas ações, planejamentos, organizações, c/ inteligência, de ações e soluções de problemas novos
        
        Responsável pela memória ocupacional - curto prazo, temporária e suficiente p/ manter a mente informações relevantes p/ conclusão de uma atividade
        
        Pré-frontal orbitofrontal
        
        Parte ventral do lobo frontal adjacentes às órbitas - giros orbitários
        
        Envolvido c/ processamento de emoções, supressão de comportamentos socialmente indesejáveis, manutenção da atenção
      - Área parietal posterior
        
        Todo lóbulo parietal inferior - giro supramarginal (área 40) e ngular (área 39)
        
        Centro q integra informações de 3 áreas: auditiva, visual e somestésica
        
        Imagem dos objetos na forma de percepções: além da aparência, reune: cheiro, com, tato e seu nome
        
        Importante na percepção espacial - relação entre objetos no espaço extrapessoal
      - Córtex insular anterior
        
        Possui duas partes: anterior e posterior - separadas pelo sulco central
        
        Posterior: característicos das áreas de projeções 1ªs (gustativas e sensoriais viscerais)
        
        Anterior: característicos de áreas de associação
        
        Funções:
        
        Empatia
        
        Conhecimento da própria fisionomia como diferente da dos outros
        
        Sensação de nojo na presença de imagem com fezes, vômitos, carniça e outras situações consideradas nojentas
        
        Percepção de comportamentos subjetivos das emoções - exercida por algumas outras áreas corticais e subcorticais do sist límbico
  - - - Vias eferentes somáticas
        
        Controle dos das atividades dos músculos estriados esqueléticos - permitindo a realização de mov voluntários ou automáticos (regulando tônus e postura)
      - Vias eferentes viscerais (ou do siste nervoso autônomo)
        
        Destinam-se ao músculo liso, músculo cardíaco ou às glândulas - regulando o funcionamento das vísceras e dos vasos
    - - Influência do SNSuprassegmentar sobre atividade visceral: exerce através de impulsos nervosos q ganham os neurônios pré-ganglionares -> neurônios pós-ganglionares -> vísceras
      - Áreas q controlam esse sistema estão: sist límbico e hipotálamo
      - Essas áreas ligam ao neurônio pré-ganglionar (por meio de circuitos de formação reticular), através dos tratos reticuloespinhais
    - - Sist motor somático
        
        Constituído pelos músc estriados esqueléticos e neurônios q os comandam - comportamentos variados e complexos
        
        Várias vias projetam-se dos centros motores p/ tronco encefálico e medula
        
        Facilidade em executar atividade motoras
        
        Mecanismos de retroalimentação: uso de informações dos receptores da pele, articulações e fusos neuromusculares p/ corrigir movs - ajustar e manter força de contração
        
        Ação antecipatória e usa a experiência aprendida p/ prever e ajustar o mov
        
        Programa motor: representação do mov feita pela cérebro, planejando a ação em toda sua extensão antes de executá-la
        
        Trato corticoespinhais
        
        Unem o córtex cerebral aos neurônios motores da medula
        
        1/3 de suas fibras originam-se na área 4 (M1)
        
        1/3 na área 6 (áreas pré-motoras e motoras suplementares)
        
        1/3 ao córtex somatossensorial (fluxo de informação sensoriais na coluna posterior)
        
        Trajeto das fibras: área 4 (maioria) - coroa radiada - perna posterior da cápsula interna - base do pedúnculo cerebral - base da ponte e pirâmide bulbar
        
        Nível decussação das pirâmides:
        
        1 parte continua ventralmente - trato corticoespinhal anterior
        
        Outra parte cruza na decussação das pirâmides - trato corticoespinhal lateral (75-90%)
        
        Lesões dessa área: fraqueza muscular (paresia) e dificuldade de contrair voluntariamente os músculos c/ a mesma velocidade q poderiam ser contraídos; incapacidade de realizar movs independentes de grupos musc isolados
        
        Outra lesão: sinal de Babinski - reflexo patológico na flexão dorsal do hálux qdo se estimula a pele da região
        
        Trato corticonuclear
        
        Transmite impulsos aos neurônios motores do tronco encefálico
        
        Coloca sob controle os neurônios motores situados nos núcleos motores dos nervos cranianos
        
        Suas fbras originam-se na parte inferior da área 4 - passam pelo joelho da cápsula interna - descem pelo tronco encefálico (associados ao trato corticoespinhal)
        
        Destacam-se dele feixes de fibras q terminam nos neurônios motores dos núcleos da coluna eferente somática (III, IV, VI e XII) e eferentes viscerais especial (núcleo ambíguo, IX e X)
        
        Muitas dessas fibras terminam em núcleos sensitivos do tronco encefálico (controle de impulsos sensoriais)
        
        Possui gde quntd de fibras homolaterais - maioria dos musc da cabeça está representada no córtex motor dos 2 lados
        
        Trato rubroespinhal
        
        Junto com o trato corticoespinhal lateral controla motricidade voluntária dos músc distais dos membros, músc intrínsecos e extrínsecos da mão
        
        No homem, possui nº reduzido de fibras
        
        Origina-se no núcleo rubro do mesencéfalo - decussa-se - reúne-se ao trato corticoespinhal no funículo lateral da medula
        
        É uma via indireta q foi perdendo importância p/ via direta do corticoespinhal
        
        Trato tetoespinhal
        
        Origem no colículo superior - recebe fibras da retina e do córtex visual
        
        Local: funículo anterior dos segmentos mais altos da medula cervical - neurônios motores respons pelo mov da cabeça
        
        Pertence ao sist anteromedial da medula - envolvido em reflexos visuomotores (corpo orientado a partir de reflexos visuais)
        
        Trato vestibuloespinhais
        
        São 2: medial e lateral
        
        Mantém olhos e cabeça estáveis diante de mov do corpo
        
        Levam aos neurônios motores impulsos nervosos à manutenção do equilíbrio (devido a informações q chegam nesse núcleo - vindas da parte vestibular do ouvido interno e vestibulocerebelo)
        
        Realização de ajustes posturais p/ manter o equilíbrio mesmo após súbitas alterações do corpo no espaço
        
        Origem: núcleos vestibulares do bulbo
        
        Tratos reticuloespinhais
        
        Ligação de várias áreas da formação reticular c/ neurônios motores da medula
        
        Chegam informações de áreas variadas no SNC - cerebelo e córtex pré-motor
        
        São 2:
        
        Reticuloespinhal pontino
        
        Aumenta reflexos antigravitacionais da medula - facilitando os extensores e manutenção da postura
        
        Mantem o comprimento e a tensão muscular
        
        Trato reticuloespinhal bulbar
        
        Efeito oposto - libera os músc antigravitacionais do controle reflexo
        
        Controle movs voluntários e autônomos - por meio dos musc axiais e proximais dos membros
        
        Sist medial da medula
        
        Determinam o grau de contração desses musc - corpo em posição de postura básica ou de "partida" - necessária à execução de mocs delicados pela musc distal dos membros
- - - - Retirada dos hipocampos em pacientes c/ epilepsia (tratamento)
      - A memória, anteriormente armazenada, ñ foi afetada na retirada do hipocampo
      - Após retirada: ñ tem capacidade de armazenar memórias (seja verbal ou simbólicas) - de longo prazo ou até mesmo de prazo intermediário
      - Pessoas incapazes de receber novas memórias a longo prazo = Amnésia anterógrada
    - - Pensamentos ou lembranças q causem dor ou outros sentimentos desagradáveis - excitam centros límbicos de punição
      - Pensamentos q causem sentimentos agradáveis/prazer (sensação de recompensa) excitam centros límbicos de recompensa
    - - Recebe fibras da amígdala - reforçam memórias de eventos associados a situações emocionais
        
        Conexões c/ área tegmental ventral e núcleo accumbens - reforço de memórias associadas ao prazer
    - - Efeito de remoção bilateral - incapacidade de aprender
        
        Estudo
        
        Remoção de porção dos hipocampos p/ tratamento de epilepsias
        
        Conseguiam se lembrar de memórias armazenadas anteriormente da remoção
        
        Amnésia retrógrada
        
        Porém, ñ conseguem aprender nenhuma informação nova - baseada em simbolismo verbal
        
        Não conseguem aprender nem mesmo o nome de pessoas q entram em contato todos os dias
        
        Mesmo q possam relembrar, por algum momento, voltam a esquecer c/ o decorrer de suas atividades
        
        Capazes de memorizar a curto prazo, por segundos ou até 1 ou 2 min, embora a habilidade de memória de intermédio ou longo prazo esteja completamente perdida
      - Funções teóricas no aprendizado
        
        O hipocampo se originou como parte do córtex olfativo
        
        Em muitos animais ele é importante p/ determinar se o animal irá comer ou ñ determinado alimento; se o cheiro de algo sugere perigo -> tomando decisões importantes
        
        Assim, tornou-se mecanismo importante na tomada decisões - determinando o quão importante são os sinais sensoriais q chegam até ele
        
        Assim, se o hipocampo sinaliza como importante um sinal q chegou até ele - esse sinal será armazenado como uma forma de memória
        
        Assim, o indivíduo irá se habituar a um estímulo diferente - aprendendo uma experiência sensorial, podendo ser de dor ou prazer
        
        Novas memórias são codificadas durante a consolidação
        
        Novas memórias podem ser consolidadas em diferentes classes de informações
        
        Durante esse processo, semelhantes informações são retirados dos arquivos de memórias e usados p/ ajudar a processar nova informação
        
        Durante a consolidação, novas memórias ñ são armazenadas aleatoriamente no cérebro, mas em associação direta c/ outras memórias do mesmo tipo
        
        Como isso ocorre?
        
        Conversão da memória de curto prazo em longo prazo
        
        A memória a curto prazo, se ativada repetidamente, promoverá mudanças químicas, físicas e anatômicas nas sinapses q são responsáveis pela memória de longo prazo
        
        Assim, requer de 5 a 10 min p/ consolidação mínima e de 1 h ou mais p/ consolidação forte
        
        Estudos
        
        Repetição da memória repetida várias vezes na mente, sobre uma informação, acelera e potencializa a consolidação de um de curto p/ longo prazo
        
        Assim, ao longo de certo período, características importantes das experiências sensoriais ficam cada vez mais fixada nos bancos da memória
    - - Memória espacial permite caracterizar o local ao seu redor
      - Para isso, depende de um tipo de neurônio do hipocampo - células de lugar
      - São ativadas e disparam potenciais de ação diante de uma determinada área do espaço - campo de lugar da cél
      - Esses campos vão sendo memorizados pelas céls e depois haverá no hipocampo um "mapa" do lugar onde vive
      - Permite: orientar-se no espaço
      - Se é transferido p/ locais diferentes - novo mapa se forma em minutos, permanecendo estável por bastante tempo
  - - - Estes, projetam-se p/ córtex cingular posterior
      - Estas estruturas fazem parte do CIRCUITO DE PAPEZ
      - Através do trato mamilotalâmico projetam-se aos núcleos anteriores do tálamo
      - Circuito relacionado tanto a memória quanto emoções
      - Recebem aferências dos córtices entorrinal e do hipocampo pelo fórnix
- - - - Com prejuízo na leitura: dislexia
      - Prejuízo na expressão escrita: disortografia
      - Com prejuízo na matemática: discalculia
- - - - Capacidade da área pré-frontal
        
        Divididos em segmentos separados p/ armazenar tipos diferentes de memória temporárias
        
        Ex: 1 área p/ armazenar a forma de um obj ou sua textura e outra p/ armazenar o mov
        
        Organizado pelo córtex pré-frontal e ñ deixa arquivos
      - Mantem presentes, ao mesmo tempo, diversos fragmentos de informações sequenciais, os quais foram apresentados
      - E levar ao resgate dessa informação instantaneamente - assim q for necessárias p/ pensamentos subsequentes
      - Combinando todos os fragmentos, há capacidade de:
        
        Fazer prognósticos
        
        Planejar o futuro
        
        Retardar a ação em resposta a sinais sensoriais q chegam - até se decidir a melhor forma de resposta
        
        Resolver problemas matemáticos, complicados, legais ou filosóficos
        
        Correlacionar todas as vias de informações - no diagnósticos de dças raras
        
        Controlar nossas atividades, de acordo c/ leis morais
      - Porém, é finalizada conforme cada passo do problema é resolvido
      - Exs: tempo suficiente p/ compreender e responder uma pergunta; memorizar o q acabou de ser lido p/ compreender a frase seguinte; memorizar o nº de telefone p/ tempo suficiente de discá-lo
      - Déficit de memória operacional (fazes iniciais na dça de Alzheimer): ñ sabe onde se encontra o obj segundos depois de colocá-lo em algum lugar
    - - Memórias declarativas
        
        Memórias de vários detalhes de pensamentos integrados
        
        Inclui:
        
        Memória do ambiente
        
        Memória das relações temporais
        
        Memória de causas da experiência
        
        Memórias do significado da experiências
        
        Memórias das deduções q ficam na mente do indivíduo
        
        Podem ser descritos por meio de palavras ou outros símbolos - conhecimentos memorizados são explícitos
        
        Ex: no mencionamento do nome de um amigo, ano em q nascemos, relato de experiências acontecidas
      - Memórias de habilidades
        
        Associadas a atividades motoras do corpo da pessoa - todas habilidades desenvolvidas, incluindo memórias automáticas
        
        Conhecimentos memorizados são implícitos - ñ podem ser descritos de maneira consciente
        
        Ex: pessoas aprendem sequências motoras q permitem executar tarefas como: nadar e andar de bicicleta (atividades q são aprendidas e exercitadas de maneira automática e inconsciente)
  - - - Presença de 2 terminais sinápticos
        
        Terminal sensorial
        
        Terminal vindo de neurônio sensorial, terminando na superfície do neurônio q deve ser estimulado
        
        Terminal facilitador
        
        Terminação pré-sináptica na superfície do terminal sensorial
        
        Caso o terminal sensorial seja estimulado, apenas, s/ q haja estimulação do terminal facilitador, inicialmente a transmissão do sinal será intensa. Porém, cada vez menos, irá se tornando menor, até desaparecer - FENÔMENO DE HABITUAÇÃO (memória negativa)
        
        Caso o terminal sensorial for estimulado ao mesmo tempo em que o facilitador for estimulado, a transmissão será bem maior - permanecendo por forte por min, horas, dias ou, com treino mais intenso, até cerca de 3 semanas
    - - Mecanismo p/ habituação
        
        No terminal sensorial: = do fechamento dos canais de Ca na membrana terminal
        
        Quantidades bem menores de Ca podem se difundir p/ o terminal habituado
        
        Consequências: menos transmissores são liberados pelo terminal (pois, a entrada de Ca é o estímulo principal pela liberação desses neurotransmissores)
      - Mecanismos p/ facilitação
        
        Mecanismo molecular
        
        Serotonina age em receptores serotoninérgicos, os quais ativam a adenil ciclase (lado interna da membrana). A adenil = formação de AMPc no terminal sensorial pré-sináptico
        
        AMPc ativa proteinocinase = fosforilação de proteína (parte dos canais de K - membrana terminal sináptica sensorial) - bloqueio a condução de K pelos canais (durando min ou sem
        
        Estimulação do terminal pré-sináptico + estimulação do terminal sensorial facilitador libera serotonina - na superfície do terminal sensorial
        
        Falta da condução de K = potencial de ação prolongado na terminação sináptica
        
        Potencial de ação prolongado = ativação prolongada dos canais de Ca (permitindo sua entrada no terminal sináptico sensorial). Esse íon = liberação de neurotransmissor pela sinapse - facilitando transmissão sináptica p/ neurônio seguinte
  - - - Não ocorrerão caso for administrados fármacos q bloqueiem prod de proteína a partir de DNA no neurônio pré-sináptico - s/ desenvolver traços de memória permanente
      - Depende da reestruturação física das próprias sinapses de forma q mude sua sensibilidade p/ transmitir os sinais neurais
      - Importantes
        
        Aumento de locais onde vesículas liberam subst neurotransmissoras
        
        Aumento do nº de vesículas transmissoras
        
        Aumento do nº de terminais pré-sinápticos
        
        Mudanças nas estruturas espinhais dendríticas q permitem a transmissão de sinais fortes
- - - - 1º período: Sensório motor (0 a 2 anos)
        
        No RN as funções mentais limitam-se ao exercício dos aparelhos reflexos inatos
        
        Assim, o universo q circunda a criança é conquistado mediante a percepção e os movs - como sucção, mov dos olhos
        
        Progressivamente: criança aperfeiçoa os movs reflexos e adquire habilidades e chega ao final do período sensório-motor já se concebendo dentro de um "cosmo" c/ obj, tempo e espaço
      - 2º período: Pré-operatório (2 a 7 anos)
        
        Aparecimento da função simbólica ou semiótica - emergência da linguagem
        
        Nesse caso, a inteligência é anterior à emergência da linguagem
        
        Desenvolv da linguagem depende do desenvolv da inteligência
        
        Modificações importantes em aspectos cognitivos, efetivos e sociais - possibilita interações interindividuais e fornece capacidade de trabalhar c/ representações p/ atribuir significado à realidade
      - 3º período: Operações concretas (7 a 11 ou 12 anos)
        
        Capacidade da criança interiorizar as ações - realiza operações mentalmente e ñ mais apenas através de ações físicas típicas da inteligência sensório-motor
        
        Construção da reversibilidade - capacidade de pensar simultaneamente o estado inicial e o estado final de alguma transformação efetuadas sobre os objs
        
        Capacidade de estabelecer relações e coordenar pontos de vista (próprios e dos outros)
      - 4º período: Operações formais (11 ou 12 anos em diante)
        
        Ampliando-se as capacidades conquistadas - consegue raciocinar sobre hipóteses na medida q é capaz de formar esquemas conceituais abstratos e, através deles, executar operações mentais dentro dos princípios da lógica formal
        
        Adquire: capacidade de criticar os sistemas sociais e propor novos códigos de conduta: discute valores morais de seus pais e constrói seus próprios
        
        Adquire sua forma final de equilíbrio - alcança padrão intelectual q persistirá durante a idade adulta / ñ significa q ocorra uma estagnação das funções cognitivas
  - - - Sinais elétricos (potenciais de ação) trafegam através do processo axonal do neurônio p/ atingir a sinapse
      - Ao chegar ao final do axônio (terminal pré-sináptico) vesículas se rompem e liberam na fenda sináptica neurotransmissores
      - Transmissores se difundem pela fenda sináptica e se ligam aos receptores específicos no lado oposto (sítio pós-sináptico)
      - A forma como esse sinal é processado (de neurônio a neurônio) pode ocasionar alterações sinápticas de longa duração = plasticidade sináptica induzida pela experiência
      - Muitos eventos intracelulares são necessários p/ q ocorram modificações estruturais da sinapse requerida p/ aprendizado
      - Qdo sinais chegam ao sítio pós-sináptico, a liberação do neurotransmissor ativa as vias de sinalização intracelular nas céls pós-sinápticas = em novas proteínas (utilizadas nas modificações sinápticas)
      - Elemento chave: é a via de transdução de sinal (via de proteína-quinase)
      - Um membro dessa família é a quinase regulada por sinais extracelulares (ERK)
      - Cascata ERK: sua ativação é requerida p/ formação de novas memórias
      - Se essa proteína for bloqueada, será bloqueada todas as formas de aprendizagem associados a essa estrutura (amídala ou hipocampo)
      - Chegada do sinal à superfície da cél - ativa a quinase q ativa outras quinases - fosforalizando fatores de transcrição
      - Qualquer modificação nessa via, pode prejudicar a formação das modificações estruturais dentro das sinapses q são requeridas p/ memorização
- - - - Foco o desempenho escolar
      - Orientação das professoras: salas de aulas bem estruturadas, c/ poucos alunos
      - Rotinas diárias consistentes e ambiente escolar previsíveis - ajuda no controle emocional dessas crianças
      - Estratégias q incorporem atividades físicas como processo de aprendizagem
      - Tarefas propostas: s/ ser muito longas e devem ser explicadas passo a passo
      - Posicionamento na sala: perto da professora; longe de janelas e portas (menor probabilidade de se distrair)
      - Reforços de algumas matérias
      - As vezes, há necessidade de acompanhamento psicopedagógico centrado na forma de aprendizado - organização e planejamento do tempo e de atividades
    - - Psicoterapia individual
        
        Abordagem das comorbidades - transtornos depressivos e de ansiedade
        
        Abordagem de sintomas q acompanham o TDHA - baixa autoestima, dificuldade de controle de impulsos e capacidades sociais pobres
      - A de maior evidência científica de eficácia: cognitivo-comportamental
      - Tanto p/ sintomas centrais - desatenção, hiperatividade, impulsividade - quanto sintomas comportamentais - oposição, desafio, teimosia
      - Auxílio de tratamento medicamentoso - fundamental p/ manejo do transtorno
    - - Psiquiatra (fecha o diagnóstico)
      - Psicopedagogo
      - Neurologista (exclui outras causas)
      - Cardiologista (avaliar riscos p/ uso de medicamentos)
  - - - Transtorno do neurodesenvolvimento de padrão persistente de dificuldades atencionais e do controle motor e de impulsividade
      - Ocorrem de forma persistentes ao longo do tempo e ñ são compatíveis c/ o estágio de desenvolvimento do indivíduo - prejuízos funcionais variáveis
      - Inicia-se na infância e frequentemente persiste na adolescência e na idade adulta
      - Devido a diferentes etiologias clínicas e dos sists cerebrais envolvidos = diagnóstico desafiador
    - - Prestar atenção é focalizar a consciência - concentrando-se ou focalizando em uma tarefa principal
      - A atenção tem caráter direcional e seletivo - permite manter vigilância em relação ao q acontece ao nosso redor, responder estímulos relevantes e inibir aqueles q ñ correspondem aos nossos interesses, intenções ou tarefas mediatas
      - Diferentes categorias
        
        Involuntárias: presentes nos 1ºs anos de vida do indivíduo
        
        Voluntária: mais elaboradas, construídas socialmente
      - 3 formas
        
        Dividida
        
        Seletiva
        
        Sustentada
- - - - Conexão nos dois sentidos (formação - cerebelo e vice-versa)
    - - Fibras rafe espinhais
      - Fibras reticuloespinhais
    - - Projeção de fibras para todo o córtex cerebral (via talâmica e extratalâmica)
      - Projeção de fibras para diencéfalo
  - - - Noradrenalina - locus cereleus (assoalho do IV ventrículo)
      - Dopamina - área tegmentar ventral (mesencéfalo, medialmente à substância negra)
      - Serotonina - núcleos da rafe (ao longo da linha mediana em toda extensão do tronco encefálico)
- - - - Dificuldade de iniciar ou manter o sono - sono não reparador.
      - Podendo haver despertares noturnos.
      - Classificação
        
        Transitória
        
        Curta duração
        
        Crônica
      - Associação com transtornos psiquiátricos, higiene do sono inadequada, fatores externos, doenças.
      - Maior incidência: pessoas desempregadas, aposentadas, baixa classe econômica, separadas do lar e dor.
    - - Síndrome, caracterizada por perdas respiratórias totais (apneias) ou parciais (hipopneias) no sono
      - Presença de roncos excessivos e despertares q fragmentam o sono = hipersonolência diurna
      - Consequências: Hipertensão arterial, hipoxemia e AVC
  - - - Alterações comportamentais que ocorrem durante o sono
      - Distúrbios ao acordar
      - Distúrbios da transição sono-vigília
      - Parassonais em relação ao sono REM
      - Demais alterações - Síndrome da morte súbita noturna inexplicável
    - - Relacionadas a distúrbios mentais ou neurológicas
      - Associados a doenças mentais
      - Associadas a enfermidades neurológicas
      - Afecções médicas
    - - Transtornos 1°s relacionado a iniciação ou manutenção do sono ou à sonolência
      - Alterações do sono intrínseco
      - Alterações do sono extrínseco
      - Alterações devido ao ciclo circadiano
    - - Síndromes heterogênicas, mas sem requisitos definições específicas: sono curto, sono longo, hiperidrose do sono
- - - - Presença de ramo dorsal e ventral
      - Ramo dorsal
        
        Termina no tálamo (lâmina intralaminar)
        
        Projeta impulsos ativadores para todo o córtex
      - Ramo ventral
        
        Vai ao hipotálamo lateral e recebe fibra histaminérgicas
        
        Do núcleo tuberomamilar do hipotálamo posterior
        
        Sem passar pelo tálamo, dirige-se ao córtex: ação ativadora
- - - - Responsável por cerca de 80% dos casos.
      - Causado: diminuição do fluxo sanguíneo em uma ou mais regiões do encéfalo.
      - Ocorre por não ter havido, devido insuficiência de mecanismos compensatórios (como circulação colateral, vasodilatação microcirculatória ou aumento da taxa de extração de O2), a manutenção do funcionamento adequado do tecido cerebral acometido
      - Principais mecanismos:
        
        Trombose das grandes artérias
        
        Embolia de origem cardíaca
        
        Trombose de pequenas artérias
        
        Menos comum: dissecção arterial, vasculites e trombofilias.
      - Ataque Isquêmico Transitório (AIT)
        
        Déficit neurológico de instalação súbita e com sua recuperação completa em menos de 24 h - durando entre 10 e 20 minutos
        
        Mecanismos fisiopatológicos são semelhantes ao do AVC isquêmico
        
        Não ocorre dano neurológico definitivo - devido mecanismos compensatórios ou recanalização precoce.
        
        Alguns déficit neurológicos que duram + de 1 h e melhoram completamente, apresentam lesões isquêmicas definitivas na RM
    - - Responsável por cerca de 20% dos casos.
      - Ruptura de um vaso sanguíneo intracraniano = hemorragia e formação de coágulo
      - Pode ser
        
        Subaracnóideo
        
        Interparinquematoso
  - - - Artérias oftálmicas
      - Artérias cerebrais médias
      - Artérias carótidas comuns e internas
      - Artérias cerebrais anteriores
    - - Artérias basilares
      - Artérias cerebrais posteriores
      - Artérias vertebrais
    - - Determinar possíveis artérias envolvidas e o mecanismo fisiopatológico envolvido
  - - - Procedência - área endêmica para Doença de Chagas
      - Ocupação
      - Idade
      - Raça - negros > incidência HA
      - História clínica pregressa
        
        Fatores de risco cardiovasculares
        
        Obesidade
        
        Tabagismo
        
        Dislipidemias
        
        Sedentarismo
        
        HAS
        
        Doenças cardíacas prévias
        
        Arritmias
        
        Insuficiência cardíaca
        
        IAM
        
        Valvulopatia
        
        Doença hematológicas
        
        Distúrbios de coagulação
        
        Sangramento
  - - - Alterações no parênquima cerebral - identificadas nas imagens como edema citotóxico na difusão e hipodensidade nas TC.
      - Neuroimagem
        
        Exclusão de lesão hemorrágica
        
        Definir padrões e extensão das lesões
        
        Áreas de calcificação vascular anormal
        
        Exclui processos expansivos
      - TC de crânio
        
        Vantagens
        
        Rapidez na aquisição de imagens
        
        Facilidade de acesso a um tomógrafo
        
        Utilizado para confirmação: Isquêmico X Hemorrágico
        
        Detecta 90-95% das hemorragias subaracnoidea
        
        Detecta quase 100% das hemorragias intraparenquimatosas
        
        Achados
        
        Fase hiperaguda (<12h)
        
        Perda do controle insular
        
        Indefinições dos núcleos cinzentos
        
        Perda da diferenciação subst. branca e cinzentas
        
        Artéria cerebral hiperdensa
        
        Fase subaguda
        
        I) Lesão hipodensa em forma de cunha
        
        II) Envolvendo substância branca e cinzenta
        
        III) Respeitando o limite vascular
        
        IV) Bem como edema e sinais de efeito de massa
        
        Lesão crônica
        
        Lesão focal hipodensa, bem delimitada
        
        Respeitando os limites vasculares
        
        Com proeminência de sulcos
        
        Alargamento dos ventrículos opsilaterais
    - - Intraparenquimatoso
        
        Mais comuns: gânglio da base, tálamo, cerebelo e ponte
        
        Neuroimagem
        
        Imagem hiperdensa (mais clara que o resto do parênquima)
        
        Acompanhada de edema perilesional e efeito de massa
        
        Extensão do sangramento p/ interior dos ventrículos
        
        Sinais de desvio das estruturas da linha média
        
        Fase crônica: hematoma isodenso ao parênquima -> hipodensa
      - Subaracnoide
        
        Ruptura de aneurisma de artérias cerebrais
        
        Neuroimagem
        
        TC sem contraste
        
        Presença de sangue (hipodenso) nas: cisternas da base
        
        Circundando o mesencéfalo e formando imagens semelhantes a um coração.
        
        Pode aparecer sinais de hemorragia em outras cisternas: interior de ventrículos (hemoventrículos) e fissuras interemisféricas.
- - - - Ramo da bifurcação da carótida comum.
      - Percorre o pescoço -> penetra na cavidade craniana pelo canal carotídeo do osso temporal.
      - Atravessa o seio cavernoso -> no interior do qual descreve uma dupla curva (formando um S - sifão carotídeo).
      - Perfura a dura-mater e aracnoide e, no início do sulco lateral, divide-se em 2 ramos terminais: artérias cerebrais médias e anterior.
      - Além desses 2 ramos há:
        
        Artéria oftálmica
        
        Artéria comunicante posterior - anastomosa-se com artéria cerebral posterior do ramo basilar.
        
        Artéria corióidea anterior
    - - Artérias vertebrais D e E destacam-se das subclávias correspondentes.
      - Sobem pelo pescoço dentro dos forames transversos das vértebras cervicais -> Perfuram a membrana atlantoccipital, dura-mater e aracnoide.
      - Penetra no crânio pelo forame magno.
      - Percorrem a face ventral do bulbo -> no nível bulbo-pontino fundem-se em um tronco único - artéria basilar.
      - Artéria vertebral origina:
        
        Artérias espinhais posteriores
        
        Artéria espinhal anterior
        
        Artérias cerebelares inferiores posteriores
      - Artéria basilar
        
        Percorre o sulco basilar da ponte
        
        Bifurca-se para formar: artérias cerebrais posteriores D e E
        
        Emite:
        
        Artéria cerebelar superior
        
        Artéria cerebelar inferior anterior
        
        Artéria do labirinto
        
        Ramos pontinos
    - - É uma anastomose arterial de forma poligonal
      - Formado:
        
        Artéria cerebral anterior, média e posterior, comunicante anterior e comunicantes posteriores D e E.
      - ACA anastomosa as 2 artérias cerebrais anteriores - diante do quiasma óptico.
      - ACP unem, de cada lado, as carótidas internas com as cerebrais posteriores correspondentes.
      - As anastomoses são apenas potenciais - não há passagem significativa de sangue.
      - Vantagem: permite manutenção do fluxo sanguíneo adequado em todo cérebro - casos de obstrução de 1 ou + das 4 artérias que o irrigam.
  - - - Aspiração da cavidade torácica - pressões subatmosféricas da cavidade torácica.
      - Força da gravidade - a favor.
      - Pulsação das artérias - muito eficaz no seio cavernoso
    - - Sistema venoso superficial
        
        Veias que drenam o córtex e substância branca subjacente
        
        Anastomosam-se na superfície do cérebro = troncos venosos, veias cerebrais superficiais -> desembocam no seio da dura-mater.
        
        Distingue-se:
        
        Veias cerebrais superficiais superiores
        
        Veias cerebrais superficiais inferiores
      - Sistema venoso profundo
        
        Veias drenam sangue de regiões profundas no cérebro.
        
        Tais como:
        
        Corpo estriado, cápsula interna, diencéfalo e grande parte do centro branco medular do cérebro.
        
        Mais importante veia: veia cerebral magna ou veia de Galeno - onde converge quase todo sistema venoso profundo.
- - - - Motora (ou de expressão) - lesão na área de Broca
        
        Capaz de compreender a a linguagem falada ou escrita
        
        Mas, tem dificuldade de se expressar adequadamente, falando ou escrevendo
        
        As vezes, consegue reproduzir palavras com dificuldade - falando ou escrevendo
      - Sensitiva (ou de percepção) - lesão na área de Wernicke
        
        Compreensão da linguagem - falada como escrita - é deficiente
  - - - Hemisfério E: Dominante para linguagem e raciocínio matemático
      - Hemisfério D: Dominante em habilidades artísticas (música, pintura), à percepção de relações espaciais e reconhecimento da fisionomia da pessoa.
- - - - 13 receptores químicos
        
        2 para Na
        
        2 para K
        
        1 para Cl
        
        1 para adenosina
        
        1 para inosina
        
        2 para doce
        
        2 para amargos
        
        1 para glutamato
        
        1 para H+
      - Gosto azedo
        
        Causa: ácidos [H+] - mais ácido o alimento, mais forte a sensação de azedo.
      - Gosto Salgado
        
        Causa: sais ionizados [Na+] - gosto varia ligeiramente de um sal para o outro.
      - Gosto amargo
        
        Substâncias, principalmente, orgânicas: cadeia longa (ex: N) e alcaloides (ex: fármacos - medicamentos: quinina, cafeína e nicotina).
      - Gosto doce
        
        Substâncias: açúcares, glicóis, aldeídos, cetonas, amidos... sendo maioria orgânica.
      - Gosto umami
        
        "Delicioso" - sensação de gosto prazerosa. Gosto predominante dos alimentos que contém L-glutamato (ex: caldos de carne, queijo amadurecido).
      - "Cegueira para gosto"
        
        "Cego" para algumas substâncias - diferentes tipos de tioureia e feniltiocarbamida.
    - - 50 células epiteliais
        
        Algumas são células de suporte - células de sustentação
        
        Outras, células gustatórias
        
        Extremidades externas estão em torno dos poros gustatórios
        
        Em seu ápice, microvilosidades/pelos projetam-se para fora pelo poro.
        
        Essas microvilosidades proveem superfície receptora p/ gosto
      - Localização
        
        Paredes dos sulcos que circundam as papilas circunvaladas
        
        Papilas fungiformes - superfície plana anterior da língua
        
        Papilas foliáceas - superfície lateral da língua
        
        Adicionais: palato, poucos nas papilas tonsilares, epiglote e esôfago proximal.
      - Cada um responde a um dos 5 estímulos gustatórios 1ªs, quando em baixa [].
        Quando em alta [], maioria dos botões podem ser excitados por 2 ou + estímulos 1ªs.
    - - Potencial receptor
        
        Possui carga negativa no interior da cel gustatória
        
        Aplicação de substâncias nos pelos gustatórios = perda parcial desse potencial negativo
        
        1) Substâncias estimulatórias interagem com as vilosidades - despolarização da célula.
        
        2) Substância estimulatória é deslocada da vilosidade pela saliva - removendo assim o estímulo.
        
        O tipo de cada receptor, em cada vilosidade gustatória, determina o gosto percebido.
        
        I) Para íons Na e H - salgado e azedo - proteínas abrem canais iônicos específicos nas membranas apicais das células gustatórias
        
        II) Para doce e amargo - moléculas proteicas receptoras ativam substâncias transmissoras (2°s mensageiros) - produzindo alterações químicas intracelulares, provocando os sinais do gosto.
      - Impulsos nervosos pelos botões
        
        I) Nervo gustatório transmite sinal forte e imediato e sinal contínuo, mais fraco.
        
        II) Esse sinal permanece durante todo o tempo em que o botão gustatório está exposto ao estímulo.
        
        Na primeira aplicação do estímulo gustatório, a frequência de descarga das fibras nervosas, que se originam nos botões gustatórios, aumenta até atingir o pico em fração de segundos
        
        Mas, então, se adapta nos próximos poucos segundos, retornando a nível mais baixo, constante e assim permanecendo durante a vigência do estímulo.
    - - 2/3 anteriores da língua
        
        I) Passa pelo nervo lingual
        
        II) Em seguida pelo ramo corda do tímpano do nervo facial
        
        III) Trato solitário, no tronco cerebral
      - Papilas circunvaladas, posterior da língua, boca e garganta
        
        Transmitidas pelo nervo glossofaríngeo -> Trato solitário (nível posterior)
      - Base da língua, região faríngea
        
        Transmitidas pelo nervo vago -> Trato solitário
      - No trato solitário há neurônios de 2ª ordem -> núcleo ventral posteromedial do tálamo.
      - No tálamo, neurônios de 3ª ordem -> Extremidade inferior do giro pós-central no córtex cerebral parietal -> Penetram na fissura silviana e área insular opercular.
    - - Escolha preferencial de certos alimentos - utilizados para controlar sua dieta.
      - Esse comportamento resulta de mecanismos localizados no SNC
      - Experiência prévia com gostos agradáveis e desagradáveis tem papel importante na determinação de preferências.
        Ex: Pessoa fica doente logo após ingerir certo alimento = desenvolve preferência gustatória negativa/ aversão gustatória por esse alimento.
  - - - Parte superior de cada narina
    - - Células receptoras para a sensação da olfação
      - Neurônios bipolares derivados do SNC
      - Estão intercaladas entre células de sustentação
      - Na superfície apical forma um botão - projetam-se de 4 a 25 pelos olfatórios (cílios olfatórios)
      - I) Formam denso emaranhado no muco
      - II) Respondem aos odores presentes no ar que estimulam as cels olfatórias
    - - Excitação
        
        1) Ativação da proteína receptora pela substância odorante ativa o complexo proteína G.
        
        2) Esta ativa moléculas de adenilil ciclase - encontrado no lado intracelular da membrana da cel olfatória
        
        3) Consequentemente, muitas moléculas de AMPc são formadas.
        
        4) O AMPc induz a abertura de n° cada vez maio de canais de Na.
        
        5) Os íons de Na aumentam o potencial elétrico.
        
        6) Excita o neurônio olfatório e transmite potenciais de ação, pelo nervo olfatório, para o SNC.
    - - Qualidade efetiva de ser agradável ou desagradável
      - Importante para a seleção dos alimentos.
      - Ex: pessoas que sentem o odor de algum alimento que o desagradou, sente naúseas.
      - Inversamente, com um bom perfume, pode estimular boas emoções.
    - - Transmissão para bulbo
        
        1) Fibras nervosas olfatórias, projetadas posteriormente do bulbo = nervo cranial I ou trato olfatório
        
        2) O bulbo olfatório, situado sobre a lâmina cribriforme separa a cavidade encefálica da parte nasal superior.
        
        3) Essa lâmina possui várias perfurações - onde pequenos nervos passam da membrana olfatória - cavidade nasal - para entrar no bulbo olfatório - cavidade craniana.
        
        4) No bulbo há cels mitrais que recebem sinapses das cels olfatórias e enviam axônios pelo trato olfatório.
        
        5) Do trato olfatório, os sinais vão para níveis superiores no SNC.
        
        6) Trato olfatório chega ao encéfalo entre o mesencéfalo e o prosencéfalo e divide-se em 2 vias:
        
        6,1) Área olfatória medial, do tronco cerebral
        
        6,2) Área olfatória lateral
        
        Porção mediobasal do encéfalo - anterior ao hipotálamo e partes primitivas do sistema límbico.
        
        Respostas primitivas da olfação: lamber lábios, salivação e respostas relacionadas à alimentação.
        
        Córtex pré-piriforme e piriforme e porção cortical do núcleo amigdaloide.
        
        Vias neurais atinge quase todas as áreas do sistema límbico, principalmente o hipocampo - aprendizado de gostar ou não de certos alimentos.
        
        Outras vias neurais vão para o paleocórtex - porção anteromedial do lobo temporal: sinais sensoriais passam diretamente pelo córtex cerebral, sem passar pelo tálamo.
- - - - Passa por trás do corpo caloso e p/ baixo - superficíe ventromedial do lobo temporal p/ giro para-hipocâmpico e unco
- - - - TCEs repsonsáveis por 2/3 de todas lesões graves e hospitalizações
      - Testes neuropsicológicos e observações clínicas revelam grave comprometimento de memória em 4% do total de casos e demência
      - A idade e quantidade de lutas estão associados às frequências das sequelas neurológicas
      - Análise de Mortimer (1985)
    - - Achados:
        
        Alterações no septo pelúcido - presença de fenestrações e c/ cavum amplo, além de atrofia cerebelar
        
        Relatados perda de céls de Purkinje no cerebelo, degeneração e perda de céls pigmentadas da subst negra
        
        Presença de emaranhados neurofibrilares (ENF) espalhados pelo córtex e tronco encefálico - tbm no uncos, parte corticomedial do núcleo amigdaloide, giros para-hipocampal e fusiformes, córtex temporal lateral, insular e frontal
        
        Mais raro, ausência de placas senis (PS)
      - Aspectos clínicos
        
        Síndrome do lobo frontal. 2 grupos básicos de sintomas:
        
        Lesões dos giros orbitais mediais e tratos q atravessam a região
        
        Lesões dorso-laterais - sobreposição de sintomas órbito-frontais e dorso-laterais no mesmo indivíduo
    - - Sinais e sintomas
        
        Caracterizados por associações variáveis de síndromes extrapiramidais, cerebelares, piramidais, cognitivas e comportamentais
        
        Enfatizam as síndrome motoras
        
        4 síndromes principais q coexistem em períodos diferentes da história natural de encefalopatia: estado amnéstico crônico, demência, alteração da personalidade com ataques de raiva e síndrome de ciúmes mórbidos
        
        A ETC pode iniciar e se desenvolver lentamente ou a partir de um golpe muito forte - mais comumente a partir do fim da carreira profissional
        
        Inícios do sintomas: síndromes motoras (cerebelares e piramidais)
        
        Evolução da doença: há efeito cumulativo - síndromes extrapiramidais, cognitivas e comportamentais
    - - Descartar manifestações clínicas semelhantes à ETC.
      - Ex: Exs: hematoma subdural crônico, dça cerebrovascular, hidrocefalia de pressão normal, consq neuropsiquiátricas do alcoolismo, dça de Alzheimer, ça de Parkinson e demência c/ corpos de Lewy
      - Boxeador: suceder a avaliação neurológica e clínica detalhada e exames complementares
      - Avaliação neuropsicológica: documentar o déficit e estabelecer o perfil de comprometimento cognitivo
      - Critérios propostos por Jordan: classificação em: provável, possível ou improvável
      - Intensidade: pode ser avaliada pela Escala de Lesão Traumática Crônica de Jordan
  - - - Definida como uma descontinuidade de axônios - seja de neurônios periféricos ou centrais
      - Podem ser 1ªs ou 2ªs
        
        1ªs: ocorrem no momento do acidente
        
        2ªs: ocorrem em moemntos seguintes, tardios ao trauma
      - Podem ser relacionadas a extensão
        
        Locais
        
        Requerem baixa energia cinética - hematomas, áreas de isquemias (acometimento de apenas 1 área cerebral)
        
        Difusas
        
        Acometem o cérebro como um todo - necessitam de uma força de rotação do encéfalo dentro da caixa craniana