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Capítulo 2
Propriedade, Contrato, Agressão, Capitalismo, Socialismo…
Capítulo 2
Propriedade, Contrato, Agressão, Capitalismo, Socialismo
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Qual a posição natural em relação à propriedade contida na maneira natural de se falar sobre corpos?
Todo indivíduo pode usar seu corpo para o que ele considera ser o melhor para seus interesses imediatos e de longo prazo, bem-estar ou satisfação, desde que não interfira nos direitos de outra pessoa de controlar o uso de seu próprio corpo.
É meu direito fazer com o meu corpo tudo o que eu quiser se isso for o que eu gostar, concordar e se não violar a integridade de outra pessoa.
uma ação executada indesejadamente que invade e/ou altera a integridade física do corpo de outra pessoa se torna uma agressão.
Enquanto eu posso alegar a meu favor, no que se refere ao meu direito de propriedade sobre o meu corpo, o fato objetivo de que eu fui o primeiro ocupante desse corpo qualquer outra pessoa que pretenda ter o direito de controlar esse mesmo corpo nada pode alegar nesse sentido.
Ninguém poderia considerar o meu corpo como sendo um produto de sua vontade da mesma forma como eu posso considerá-lo um produto da minha vontade
essa pretensão ao direito de determinar o uso desse recurso escasso que chamo de “meu corpo” seria uma reivindicação de não-usuários, de não-produtores, e estaria baseada exclusivamente na opinião subjetiva, ou seja, numa declaração meramente verbal de que as coisas deveriam ser desta ou daquela forma.
No que se refere a cada recurso específico, a propriedade de cada um pode ser, por essa razão, estabelecida ou rejeitada
Não haveria necessidade de se trabalhar para ganhar a vida enquanto houvesse uma superabundância de tudo.
decisões de investimento
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decisões que significam investir no “capital humano”, no capital incorporado no próprio corpo físico
Um sistema no qual o direito da pessoa de determinar como usar o seu corpo é cerceado ou completamente eliminado
os não-produtores podem ter o direito de determinar todos os usos do meu corpo durante todo o tempo, ou o direito de fazê-lo pode ser restrito em relação ao tempo e/ou aos domínios
E essas restrições podem ser novamente flexibilizadas (com os não-produtores tendo o direito de modificar as definições restritivas ao seu bel prazer) ou determinadas de uma vez por todas, e, portanto, as consequências podem, obviamente, ser mais ou menos drásticas.
Mas, independentemente do nível, a socialização da propriedade sempre, e necessariamente, produz dois tipos de resultados.
O proprietário natural de um corpo não pode deixar de tomar decisões em relação àquele corpo na medida em que não comete suicídio e decide permanecer vivo, não importa o quão restritos estejam seus direitos de propriedade.
A introdução da
propriedade estabelecida agressivamente significa uma mudança na estrutura social, uma alteração na composição da sociedade em relação à personalidade e aos tipos de comportamento
Em resumo, as duas consequências que detalhamos são as razões mais fundamentais de por que o socialismo é um sistema de regime de propriedade economicamente inferior.