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TRATAMENTO DAS INFEÇÕES FÚNGICAS (Azólicos (Mecanismo de ação (Inibição da…
TRATAMENTO DAS INFEÇÕES FÚNGICAS
Agentes antifúngicos ativos sistemicamente
Antifúngicos macrolídeos poliênicos
Tratamento de infecções fúngicas graves com risco de morte
Representantes
Anfotericina B e suas formulações lipídicas
Pode ser inativada por calor, luz ou extremos de pH
Pouco solúvel
Não é absorvida por administração VO e IM
Quando IV, anfotericina B desoxicolato
Mecanismo de ação
Primário
Ligação da anfotericina B ao ergosterol (principal esterol da membrana do fungo)
Criação de canais iônicos destroem integradidade osmótica da membrana celular e morte celular
Secundário
Dano direto à membrana
Oxidação própria da anfotericina B
Geração de uma cascata de reações oxidativas
Processo que mais contribui para atividade fungicida rápida da anfotericina B via geração de radiais livres
Especto amplo e inclui muitas cepas
Candida
Aspergillus spp.
Mucormicetos
Patógenos dismórficos
Blastomyces dermatitidis
Coccidioides immitis
Histoplasma capsulatum
Paracoccidioides brasiliensis
Talaromyces marneffei
Cepas resistentes
Aspergillus terreus
Fusarium spp.
Pseudallescheria boydii
Scedosporium prolificans
Trichosporon spp.
Alguns fungos dematiáceos
Resistência associada a alterações nos esteróis da membrana, redução no ergosterol.
Tratamento de infecções fúngicas do SNC
Indicações clínicas
Candidíase invasiva
Criptococose
Aspergilose
Mucormicose
Blastomicos
CDM
Histoplasmose
PCM
Pinicilose marneffei
Esporotricose
Nistatina - uso tópico
Azólicos
Imidazólicos
Apenas cetoconazol tem atividade sistêmica
Cetoconazol
Membro lipofílico
Absorvido VO
Indicação clínica bastante limitada
Tratamento de formas não meníngeas e sem risco à vida em pct imunocompetente
Blastomicose
Histoplasmose
CDM
PCM
Tratamento de candidíase mucocutânea e esporotricose linfocutânea
Triazólicos
Todos possuem atividade sistêmica
Representantes
Fluconazol
Resistência pode ocorrer no tratamento da histoplasmose
Apresenta atividade limitada contra B dermartitidis
Não é ativo contra fungos oportunistas
Uso clínico
Candidíase
Criptococose
CDM
Terapia primária
Candidemia
Candidíase de mucosa
Terapia de manutenção de meningite criptocócica em pct com AIDS
Meningite por C. immitis
Itraconazol
Uso clínico
Infecções dermatofílicas
Esporotricose linfocutânea sem risco a vida
Formas não meníngeas de histoplasmose
Blastomicose
PCM
CDM não meníngea
Manutenção da meningite criptococcica
Algumas formas de feo-histomicoses
Segunda linha da aspergilose invasiva
Voriconazol
Uso clínico
Aspergilose invasiva
Infecções causadas por
P. boydii
Várias formas de candidíase
Infecções causadas por patógenos emergentes ou refratários
Abscessos cerebrais causados por
Aspergillus spp. e P. boydii
Posaconazol
Uso clínico
Profilaxia
de infecções fúngicas invasivas nos receptores de transplantes de TCTH com doença do enxerto x hospedeiro
Profilaxia em pacientes com malignidades hematológicas e neutropenia prolongada
Candidíase orofaríngea
Tratamento de doenças fúngicas refratárias à anfotericina B ou ao itraconazol
Aspergilose
Fusariose
Cromoblastomicose
Micetoma
CDM
Isavuconazol
Uso clínico
Candidemia
Candidíase invasia
Aspergilose invasiva
Infecções por mofos raros
Mucormicose invasiva
Mecanismo de ação
Inibição da enzima lanosterol 14-α-demetilase dependente do citocromo fúngico P450
Enzima envolvida na
conversão do lanosterol em ergosterol
Inibição interrompe a síntese da membrana da
célula fúngica
Apresentam atividade fungistática contra fungos
leveduriformes como
Candida spp. e C. neoformans
Itraconazol, voriconazol,
posaconazol e isavuconazol parecem ser fungicidas contra Aspergillus spp
Equinocandinas
Representantes
Anidulafungina
Uso clínico
Candidíase esofágica
Candidemia
Caspofungina
Uso clínico
Candidíase invasiva
Candidemia
Aspergilose invasiva refratária ou intolerante a outras terapias
Micafungina
Uso clínico
Candidíase esofágica
Candidemia
Prevenção de candidíase invasiva
Mecanismo de ação
Inibem a síntese de β-1,3-glicanas
Importantes constituintes da parece celular fúngica
Importantes na divisão e no crescimento celular
Atividade fungicida
Candida spp.
Atividade fungistática
Aspergillus spp.
Antimetabólitos
Mecanismo de ação
Interferência na síntese do DNA, RNA e
proteínas da célula fúngica
Espéctro antifúngico
Candida spp.
C. neoformans
Rhodotorula spp
Sacha-romyces cerevisae
Fungos filamentosos dematiáceos
Não são utilizados com monoterapia
Usa-se terapia combinada
Flucitosina com anfotericina B ou fluconazol
Tratamento de criptococose e candidíase.
Alilaminas
Mecanismo de ação
Inibem a enzima esqualeno
epoxidase
Diminuição do ergosterol e no aumento de esqualeno dentro da membrana da célula fúngica
Representantes
Terbinafina
Atividade sistêmica
Uso clínico
Dermafitoses
Onicomicose
Esporotricose
Aspergilose
Cromoblastomicose
Infecções causadas por
Candida spp
resistentes ao fluconazol
Em terapia combinada com fluconazol
Naftifina
Agente tópico
Griseofulvina
Mecanismo de ação
Interação com os microtúbulos dentro da
célula fúngica
Inibição da mitose
Inibição do crescimento fúngico
Uso clínico
Infecções por dermatófitos