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SPDA PARTE 3 (6. Métodos de Proteção contra Descargas Atmosféricas (6.1.…

- - - - O ângulo máximo de proteção é uma função da altura do captor para diferentes classes de SPDA.
    - - Fica claro que as descargas elétricas dentro de determinada zona são mais facilmente escoadas pelo para-raios do que por uma estrutura de concreto.
    - - O para-raios deve oferecer uma proteção dada por um cone cujo vértice corresponde à extremidade do captor e cuja geratriz faz um ângulo de x° com a vertical.
      - Deve-se estabelecer uma proteção da parte superior da edificação, através do condutor, compondo a malha de interligação dos captores.
      - Um único mastro pode oferecer dois volumes de proteção para dois planos de referência e, consequentemente, dois ângulos também diferentes.
    - - Deve ser função do nível de proteção desejado e do afastamento entre os condutores de descida.
      - Os condutores de descida devem ser distribuídos ao longo de todo o perímetro da construção, podendo-se admitir um espaçamento dos condutores 20 % maior do que o registrado na tabela correspondente, não se admitindo, entretanto, um número de descidas inferior a dois.
    - - De preferência, devem ser utilizados condutores de cobre nus, principalmente em zonas industriais de elevada poluição ou próximas à orla marítima.
    - - A resistência da malha de terra não deve ser superior a 10 ohms em qualquer época do ano.
    - - O método de ângulo de proteção também pode ser aplicado utilizando-se um cabo condutor fixado em duas ou mais estruturas com altura elevada, em conformidade com a figura 13.21 da página 1634.
      - Mais informações página 1632
  - - - A área mínima do módulo da malha captora, em m², tem que ser menor ou igual a área do módulo da malha captora obtida a partir da área de cobertura da edificação, em m².
  - - - 6.3.1. Volume de Proteção de um captor vertical quando a altura do captor Hc é inferior a Re
        
        Página 1646
      - 6.3.2. Volume de Proteção de um Captor Vertical quando a altura Hc é superior a Re
        
        Página 1646 e 1647
  - - - Tratando-se de uma subestação de energia elétrica, normalmente o risco tende a levar a classe do SPDA para o nível de proteção 1 ou 2, a depender da importância que se dê na análise de risco.
      - O mais comum é utilizar o método de malhas devido ao baixo custo que representa esse tipo de construção, pois a superfície superior da edificação é plana e com baixa inclinação.
    - - O método de proteção contra descargas atmosféricas a ser utilizado depende das dimensões da subestação e do arranjo dos barramentos.
      - Para subestações de 69 kV, por exemplo, com arranjo de barra dupla com disjuntor de transferência e barramentos superpostos, o método do ângulo de proteção normalmente é adotado por sua simplicidade e custo.
      - Para subestações de 69 kV e acima, em que o arranjo é de barra principal e disjuntor de transferência ou de barra dupla com disjuntor a quatro chaves e os barramentos dispostos no mesmo nível e fisicamente paralelos, deve-se aplicar o método da esfera rolante, utilizando-se cabos-guarda, já que o método do ângulo de proteção poderia requerer mastros de grandes dimensões.
      - Para subestações acima de 138 kV e acima, deve-se empregar exclusivamente o método da esfera rolante utilizando-se cabos-guarda e hastes captoras para proteção da parte superior das estruturas de concreto armado.