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Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) (Fatores de Risco (Excesso de peso e…
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
Conceito:
Condição clínica multifatorial
Elevação sustentada dos níveis pressóricos ≥ 140 e/ou 90 mmHg
Associada de forma frequente a distúrbios metabólicos, alterações funcionais ou estruturais de órgãos-alvo
Agravada pela presença de outros fatores de risco como: dislipidemia,obesidade abdominal, intolerância à glicose e diabetes mellitus
HAS e doença cardiovascular no Brasil
Atinge 32,5%(36 milhões) de adultos
Atinge mais de 60% dos idosos
Contribui de forma direta ou indireta para 50% dos óbitos por doença cardiovascular(DVC)
Pré-hipertensão
Apresenta o valor da PAS (pressão arterial sistólica) entre 121 e 139 mmHg
PAD (pressão arterial diastólica) entre 81 e 89 mmHg
Sua prevalência mundial variou entre 21% a 37,7%
Atribui-se para ela cerca de 1/3 dos eventos cardiovasculares à elevação de pressão arterial
Fatores de Risco
Excesso de peso e obesidade
Ingestão de sal e álcool
Sedentarismo
Fatores socioeconômicos
Fatores genéticos
Maior prevalência em mulheres (24,2%)
Maior prevalência em pessoas de raça negra/cor preta (24,2%)
Diagnóstico
Aferição da maneira correta
evitar: pratica de exercício físico 1h antes, ingesta de bebida alcoólica e café
Normal: ≤120; Pré-hipertenso: 121-139; Hipertenso estágio l: 140-159; Hipertenso estágio ll: 160-179; Hipertenso estágio lll: ≥ 180
Estratificação de risco cardiovascular
Tratamento não-medicamentoso da HAS
Controle ponderal
Prática de atividades físicas
Controle do estresse
Cessação do tabagismo
Medidas nutricionais
Dieta DASH
Tratamento medicamentoso
Diuréticos
Inibidores da enzima
conversora de angiotensina
Betabloqueadores de canais de cálcio
Bloqueadores dos receptores AT1 da
angiotensina II
Uso de medicamentos em associação
estágio 1 e com risco
cardiovascular alto ou muito alto ou com DCV associada
Estágio 2 ou 3 com
ou sem outros fatores de risco cardiovascular associados
Decisões e metas terapêuticas
Para casos de PA elevada
Medidas não-medicamentosas
Uso de fármacos anti-hipertensivos
Proteção de órgãos-alvo
Prevenir desfechos cardiovasculares e renais
Combinação de medicamentos
Hipertensos estágio 1
2 medicamentos em baixas dosagens
Evitar o uso de anti-hipertensivos com mesmo mecanismo de ação
HAS resistente
Indica-se a associação com espirolactona
Associações que possuam atuação sinérgica propiciarão resultados melhores
Abordagem de idosos hipertensos
Recomendação do início da terapia farmacológica anti-hipertensiva a partir de níveis de PAS ≥ 140 mmHg avaliando a tolerância e as condições gerais do indivíduo