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Transtorno do espectro autista (TEA) - Parte 1 (:pencil2: Definição…
Transtorno do espectro
autista (TEA) - Parte 1
:pencil2:
Definição
Transtorno do desenvolvimento neurológico
Dificuldades de interação social
Comportamentos e/ou interesses
repetitivos ou restritos
Dificuldades de comunicação
É um transtorno pervasivo e permanente :explode:
Não há cura
Diagnóstico precoce muda o prognóstico
Suaviza sintomas
Altera impacto econômico na família e no país
Prevalente mais em meninos do quem em meninas (4:1)
30/100: Tem deficiência intelectual
Trajetória inicial não é uniforme
Origem:
Primeiros anos de vida
Sintomas aparentes após nascimento
Lactente já pode apresentar sinais
desde os primeiros meses de vida
Sintomas identificados entre
os 12 e 24 meses de idade
Maioria dos casos
Diagnóstico de TEA ocorre em média entre os 4 e 5 anos
Situação lamentável
Por vantagens do diagnóstico precoce perdidas
Ganhos significativos de funcionamento cognitivo e adaptativo perdidos
Quando é detectado qualquer atraso,
precisa haver estimulação precoce (REGRA)
Sinais precoces no 1ª ano:
Anormalidades do controle motor
Atraso no desenvolvimento motor
Sensibilidade diminuída a recompensas sociais
Afeto negativo
Dificuldade no controle da atenção
Sinais sugestivos no 1ª ano:
Perda de habilidades já adquiridas (como balbuciar e sorrir socialmente)
Não se importar com sons e ruídos
Não mostrar sorriso social
Baixo contato ocular e deficiência no olhar sustentado
Não dar muita importância a faces humanas
Prefere objetos a pessoas
Não segue movimento de pessoas próximas ou objetos
Vocalização pouca ou ausente
Não gosta de ser tocado
Não responde ao nome
Imitação pobre
Baixa reciprocidade social
Tem interesses não usuais
Fixação em estímulos sensório-viso-motores
Se incomoda com sons altos
Distúrbios de sono presente (moderado ou grave)
Se irrita quando no colo e tem pouco resposta a amamentação
Associado:
A outros transtornos psiquiátricos
Transtorno de déficit de atenção
e hiperatividade
Depressão
Ansiedade
Outras condições médicas
:
Epilepsia
Transtornos genéticos
Causas
Fatores genéticos +
Fatores ambientais
Ambiental:
Idade avançada dos pais na concepção
Negligencia aos cuidados das criança
Exposição a certas medicações no pré-natal
Prematuridade
Baixo peso ao nascer
Síndrome de Asperger:
Pacientes de TEA com essa
síndrome tem diagnóstico mais
tardio:
Sem atraso de linguagem
Cognição preservada
Pode haver:
Comprometimento da linguagem:
Discurso de mesma entonação,
empobrecido na linguagem não-verbal
e no entendimento da linguagem de
sentido figurado
Olhar nos olhos não sustentado
Tende a desviar o olhar muitas vezes
Face pouco expressiva
Pouco interesse ao próximo
Teoria da mente deficiente
Interesses restritos
Pouca socialização
Etc
HÁ PACIENTES QUE APRESENTAM
HABILIDADES SUPRANORMAIS
Criança com atraso de
DPNM ou MCHAT-R
Orientar os pais:
Interação, brincadeiras, tempo de sono,
alimentação, qualidade de tela e etc
Reavaliar em um mês:
Alcance de marcos: Manter acompanhamento e estimulação
Não alcançou:
Encaminhar para serviço especializado
Com Médico especializado em TEA
Serviço de estimulação interdisciplinar
Triagem
Marcadores de identificação precoce:
Entre 12 e 24 meses: Alterações de:
Comunicação social
Linguagem
Comportamentos repetitivos
Dos 18 aos 24 meses, os sinais de
autismo já estão bem evidentes
Escalas que podem ser usadas no rastreio
para triagem do TEA:
Uso do instrumento de triagem Modifield Checklist fo Autism in Toddlers (M-CHAT)
Exclusivo para sinais precoces de autismo e não
para uma análise global do neurodesenvolvimento
Recomendação SBP: Questionário Modificado de triagem do autismo em crianças entre 16 e 30 meses (M-CHAT-R)
Pode haver falsos positivos de TEA
TESTE M-CHAT-R:
Online
20 questões de sim ou não para M-CHAT-R
Resultado, se criança < 24 meses:
Baixo risco: pontuação de 0-2
Moderado: Pontuação de 3-7
Alto risco: Pontuação 8-20
TESTE M-CHAT-R/F:
Rastreio em crianças entre 16 e 30 meses
Mesmos itens do M-CHAT-R
Se diferencia por:
Ser Falha ou passa, no lugar de sim ou não
A PONTUAÇÃO DA TRIAGEM DEVE
LEVAR A CRIANÇA PARA AVALIAÇÃO
E/OU INTERVENÇÃO
Diagnóstico tardio
Associado a:
Baixa renda familiar
Etnia
Pouco estímulo
Pouca observação sobre o desenvolvimento da criança
Crença de "aguardar o tempo da criança", quando ela já apresenta atrasos evidentes
Obs.: Tempo da criança: deve respeitar os limites máximos da aquisição de cada marco para a idade analisada.