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REUNIÃO (Romualdo Montequer (Órgão acusador imputou a Romualdo Montequer a…

- - - - Referido esquema envolvendo contratos aditivos perdurou por 8
        anos, tendo permanecido mesmo com a troca do governo estadual.
      - Parte do valor ilícito pago pelas empresas foi direcionado a adimplir despesas da campanha anterior da Governadora pelo Partido Governistas, bem como para custear a nova campanha de Juliana Capuleta para deputada federal
        
        50 mil foram depositados na conta do Governistas, havendo emissão de nota fiscal como doação de campanha pelo depositante CoMAPi Participações S.A, holding supostamente criada para administrar as ações das empresas Concreto, Manta Asfáltica e Piche
      - 20 mil foram entregues, em espécie, ao Sindicato dos Caminhoneiros, como forma de evitar futuras greves
      - 100 mil foram depositados em uma conta na Suíça, no banco Genève, cuja titularidade era de Ofélia, filha de Polônio, sendo que referida conta fora criada como investimento financeiro para a família Varsóvio desde 1995
      - 630 mil foram depositados na conta da empresa de Gordon Gekko (G.G Corretores e Assessoria), corretor da holding CoMAPi Participações, tendo a empresa Nota Fria - ME emitido nota fiscal como prestação de serviços
        
        Os valores depositados eram mensalmente entregues a Romualdo e aos membros do governo indicados por ele, sempre em conta bancária de laranjas
- - - - Denunciou anonimamente que o Governistas recebia valores indevidos de empresas em troca de favores
        
        Com base em tais relatos, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, por meio de uma força tarefa, requereram ao juízo competente medida de busca e apreensão na sede do Governistas
        
        Pórcia Catonis
        
        Secretária do Governistas e responsável por dar aparência de licitude às doações
        
        Fez acordo de colaboração premiada com o MPF.
        
        Como eram feitas as doações e a origem delas
        
        Entregou à força tarefa uma planilha impressa, contendo uma relação de pagamentos, indicando datas, valores, origem e destino
        
        MPF firmou acordo
        
        Pena de 3 anos com o cumprimento de apenas 6 meses em regime inicial semiaberto harmonizado
        
        Ministério Público Federal ofereceu denúncia em face de diversas pessoas, dentre elas Romualdo, membros do governo estadual e os presidentes das empresas concessionárias
        
        MPF juntou cópia dos autos de busca e apreensão realizadas na sede do Governistas e no DRE, declarações da colaboradora Pórcia e dados obtidos na planilha do Governistas
        
        Órgão acusador imputou a Romualdo Montequer a prática dos
        seguintes crimes
        
        Organização criminosa (art. 2.º da Lei n.º 12.850, de 2013, com incidência da causa especial de aumente de pena do inciso II do § 4.º do mesmo dispositivo)
        
        Corrupção passiva (art. 317, caput e § 1.º, c/c art. 327, § 1.º, ambos do Código Penal, por 27 vezes)
        
        Lavagem de dinheiro (art. 1.º, caput, da Lei n.o
        9.613, de 1998)