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Educação Alimentar no Brasil (1920 - 1940 (A política do Estado Novo…
Educação Alimentar no Brasil
1950 - 1960
Fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945)
A forte influência dos Estados Unidos interferiu diretamente nas políticas brasileiras de EA.
Hábitos alimentares estadunidenses foram incluídos na cultura brasileira. (Estratégia econômica dos EUA).
Em 1955 é criada a Campanha Nacional de Merenda Escolar.
Tinha como objetivo incentivar melhores hábitos alimentares entre os estudantes.
Mais tarde, em 1979, torna-se Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
1920 - 1940
1922 - Médico Antonio Ferreira de Almeida Júnior publica
Cartilha da Higiene
.
Primeira Obra destinada a EA;
Recomendava quais alimentos deveriam ser comidos e em quais quantidades.
A partir de 1930 - Médico Josué Apolônio de Castro correlaciona aspectos biológicos e geográficos da fome;
Indicava um novo olhar para a compreensão da sociedade brasileira;
A política do Estado Novo (Governo de Getúlio Vargas) ajudava no desenvolvimento da EA.
A EA tornou-se norteadora de diversas políticas públicas voltadas aos trabalhadores, como a obrigatoriedade de refeitórios em empresas com mais de quinhentos funcionários.
Programas de proteção aos trabalhadores.
Em 1940, criou-se o primeiro órgão de política alimentar do Brasil: o Serviço Alimentar de Previdência Social (SAPS)
Iniciativa boa, contudo os hábitos alimentares dos trabalhadores não eram levados em consideração, eles deviam seguir as prescrições cegamente.
Paulo Freire
Educação dialógica, na qual as vivências prévias do estudante são base para o processo de ensino-aprendizagem.
1970-1980
Em 1970 (Regime Militar), IBGE levanta dados que mostraram que um dos problemas centrais na alimentação brasileira era o baixo consumo de calorias.
A ênfase das políticas públicas de alimentação migrou da dimensão educativa para questões relacionadas à renda.
O baixo consumo de calorias ligava-se diretamente a renda.
Em 1972, é criado o Instituto de Nacional de Alimentação e Nutrição (INAN), ligado ao Ministério da Saúde.
Retomou a visão da Alimentação como questão de saúde.
Partiu de uma visão sobretudo técnico-científica da questão alimentar, afastando-se de uma abordagem educacional.
Priorizou iniciativas como a racionalização da produção de alimentos, a suplementação alimentar e o combate a carências nutricionais específicas
Mudança de Nomenclatura
Fim da década de 1960.
O termo Educação Alimentar passa a ser substituído internacionalmente por
Educação Nutricional
.
1990 - 2000
Início da década
Novo mal: Obesidade
Uma parte da sociedade brasileira deixa de ser carente em calorias e passa a sofrer com a obesidade, devido a novas tecnologias da industria.
Com o aumento da população de obesos, sobe também o nível de doenças crônicas não transmissíveis.
Isso acarreta mudanças nas pesquisas cientificas, assim como nas políticas públicas de alimentação.
As pesquisas passam a focar na
Educação Alimentar e Nutricional (EAN)
.
Fome + Obesidade
A partir de 2003 a garantia da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) tornou-se um dos objetivos centrais do governo federal.
Cria-se o programa Fome Zero.
Foi eficaz no combate à fome e minimizou esse problema que perdurava há séculos.
São requalificados o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT).
Em 2012 é publicado o MARCO DE REFERÊNCIA DA EAN para as políticas públicas.
Orienta a promoção da EAN em diversas instâncias.
Cultura
Saúde
Assistência Social
Esporte e Lazer
SAN
Agricultura e desenvolvimento agrário
Abastecimento
Meio ambiente
Trabalho