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ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM (DIMENSIONAMENTO DO PESSOAL DE ENFERMAGEM…
ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
DIMENSIONAMENTO DO PESSOAL DE ENFERMAGEM (DPEnf)
IMPACTO DO DPEnf
Prestação da
assistência
em condições de maior ou menor
segurança
Pacientes com
necessidades
cada vez mais
complexas
Adequação quanti e qualitativo do pessoal p/ novas demandas, melhorias da qualidade e
racionalizar custos
Sobrecarga de trabalho
, com dificuldade na implantação de medidas que aumentem a qualidade
Eficácia
Custo
Qualidade
RESOLUÇÃO 543/2017
Considerações Iniciais
Lei nº 5.905/1973
Responsabilidade do COREN
Disciplinar
e
fiscalizar
o exercício profissional
Dispõe sobre a criação dos COFEN e COREN e dá outras providências
Lei nº 7.498/86
e o
Decreto nº 94.406/87
Regulamentam o exercício profissional de enfermagem
Resolução COFEN nº 358/09
Dispõe sobre a SAE e a implantação do
Processo de Enfermagem
Resolução nº 429/12
Dispõe sobre o
Registro das ações de enfermagem
no prontuário do paciente.
Torna obrigatório o registro de todas as ações de enfermagem
Torna obrigatório o registro de todas as ações de enfermagem
Gerenciais
Recursos humanos
Materiais
Processo de trabalho
Assistenciais
GRUPO de TRABALHO - GT do COREN-SP
Adequação da classificação de pacientes pediátricos como sendo de
cuidados intermediários
, independente da presença de acompanhante
Não é suficiente incluir apenas 30 minutos para os pacientes de cuidado intermediário sem acompanhante (o tempo a mais não garantia a qualidade da assistência), e passa a utilizar a utilizar a classificação de cuidados de alta dependência
Resolução COFEN nº 293/04
Apontam parâmetros para áreas específicos
Avanços tecnológicos e as necessidades requeridas pelos gestores, gerentes das instituições de saúde, dos profissionais de enfermagem, da fiscalização dos CORENs p/ revisão e atualização de parâmetros que subsidiem...
Planejamento;
Controle;
Regulação;
Avaliação
Necessidade de atingir o padrão de excelência do cuidado e favorecer a segurança do paciente, do profissional e da instituição de saúde (COFEN, 2017)
Deliberações do plenário do COFEN em sua 481ª Reunião Ordinária
Sugestões e recomendações emanadas da consulta pública no período de 09/07/16 à 16/09/16 pelo COFEN
Art. 1º
Estabelece os
parâmetros mínimos
p/ dimensionar o quantitativo de profissionais das diferentes categorias da enfermagem
Parágrafo único
Os referidos parâmetros representam normas técnicas minímas e servem de referências para
orientar
os gestores, gerentes e enfermeiros, no planejamento do quantitativo de profissionais necessário para execução das ações
Art. 2º
O dimensionamento deve basear-se em características relativas
I - Serviço de saúde
Missão, visão, porte, política de pessoal recursos materiais e financeiros;
Estrutura organizacional e física;
Tipos de serviços e/ou programas;
Tecnologia e complexidade dos serviços e/ou programas;
Atribuições e competências (específicas e coletivas) dos integrantes dos
diferentes serviços
;
Programas e requisitos mínimos estabelecidos pelo MS
II - Serviço de enfermagem
Aspectos técnico-científico e administradores
Dinâmica de funcionamento das unidades nos diferentes turnos;
Modelos: gerencial e assistencial;
Métodos de trabalho;
Jornada de trabalho;
Carga horária semanal;
Padrões de desempenho dos profissionais;
Índice de Segurança Técnica;
Proporção de profissionais (nível superior e médio);
Indicadores de qualidade gerencial e assistencial
III - Ao paciente
Grau de dependência em relação a equipe
Sistema de Classificação de Pacientes
Realidade Sociocultural
Art. 3º
Discorre sobre o quadro de profissionais de enfermagem, para as 24 horas de cada unidade de internação, com base no SCP
I - Para efeito do cálculo, considera-se um intervalo de 24 horas
TOTAL DE HORAS DE ENFERMAGEM (THE)
COMO CALCULAR
THE = [(CM x 4) + (CI x 6) + (CAD x 10) + (CSIt x 10) + (CIt x 18)]
É o somatório dascargas médias diárias de trabalho necessárias para assistir os pacientes com demanda de todos os tipos de cuidado
CIt = 18 horas de 24 horas
CAD = 10 horas de 24 horas
CM = 4 horas de 24 horas
CSit = 10 horas de 24 horas
CI = 6 horas de 24 horas
II - A distribuição percentual (%) deve observar, as seguintes proporções mínimas:
2 - Para CAD = 36% de Enfermeiros e 64% de téc. e/ou aux. de enfermagem
3 - CSIt = 42% de Enfermeiros e 58% de téc. de enfermagem
1 - Para CM e CI = 33% de Enfermeiros e 67% de téc. e/ou aux. de enfermagem
4 - CIt = 52% de Enfermeiros e 48% de téc. de enfermagem
III - Para efeito do cálculo devem ser considerados: o SCP e a proporção de profissional/paciente em
diferentes turnos de trabalho
CAD
= 1 Profissional de enfermagem p/ cada 2,4 pacientes;
1:2,4
CSIt
= 1 Profissional de enfermagem p/ cada 2,4 pacientes:
1:2,4
CI
= 1 Profissional de enfermagem p/ cada 4 pacientes;
1:4
CIt
= 1 Profissional de enfermagem p/ cada 1,33 paciente;
1,33
CM
= 1 Profissional de enfermagem p/ 6 pacientes;
1:6
RESUMO
CUIDADO DE ALTA DEPENDÊNCIA
36% to total de profissionais devem ser enfermeiros;
64% téc. e aux. de enfermagem
1 profissional para 2,4 pacientes. respeitando a %
10 horas de enfermagem/paciente nas 24 horas
CUIDADO SEMI-INTENSIVO
10 horas de enfermagem/paciente nas 24 horas
42% deve ser enfermeiro;
58% téc. e aux. de enfermagem
1 profissional para 2,4 paciente. respeitando a %
CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS
33% do total de profissionais devem ser enfermeiros;
67% téc. e aux. de enfermagem
1 Profissional de enfermagem para 4 pacientes. respeitando a %
6 horas de enfermagem por paciente nas 24 horas
CUIDADO INTENSIVO
1 Profissional PARA 1,33 paciente. respeitando a %
52% deve ser enfermeiro;
48% téc. e aux. de enfermagem
18 horas de enfermagem/paciente nas 24 horas
CUIDADOS MÍNIMOS
33% do total de profissionais são enfermeiros, mínimo 6;
67% téc. e aux de enfermagem
1 Profissional para 6 pacientes por turno. respeitando a %
4 horas de enfermagem/paciente nas 24 horas
A distribuição dos profissionais deverá seguir o grupo de pacientes que apresentar a maior carga de trabalho
O enfermeiro deverá registrar diariamente a classificação dos pacientes segundo a SPC, para subsidiar o quadro da enfermagem na UI
ALCON (Binômio)
Deve ser classificado, no mínimo, como
Cuidado Intermediário
Berçário
e/ou
Unidade de Internação Pediátrica
todo RN e criança (<6 anos)
Classificação mínima de
Cuidado Intermediário
, independente da presença de acompanhante
Pacientes de CIt > Devem ser internado em UTI c/ infraestrutura, recursos tecnológicos e RH adequados
Pacientes de CSIt > Devem ser internados em Unidades que disponham de recursos humanos e tecnológicos adequados
É um processo sistemático que fundamenta o planejamento e a avaliação da quantidade e qualidade de enfermagem de acordo com a singularidade do serviço
1) Previsão da quantidade de funcionários por categoria para suprir as necessidades de assistência direta ou indireta
2) Etapa inicial do provimento de pessoal
3) Avaliação da carga de trabalho em unidade em funcionamento
4) Planejamento e avaliação da quantidade e qualidade de enfermagem para prover a assistência
5) Considera as características do serviço de saúde e garante a segurança dos pacientes e profissionais
CONCEITOS PARA A COMPREENSÃO DOS ART POSTERIORES AO ART 3º
Dias da semana
Sete dias completos de assistência
Carga horária semanal
Assume os valores de 20h; 24h; 30h; 40h ou 44h
Índice de Segurança Técnica
% a ser acrescentado ao quantitativo de profissionais para assegurar cobertura de férias ausências não previstas
Tem destaque haja vista que a redução dos pessoal de enfermagem impacta diretamente a quantidade e a qualidade do serviço, principalmente, nas unidades de serviços ininterruptos
Mínimo = 15%
Constante de Marinho
KM(uai) = DS/CHS . (1 + IST)
Onde:
KM (uai) = Constante de Marinho de Unidade Assistencial Ininterrupta (24 horas);
DS = Dias da Semana (7 dias);
(1 + IST) = Fator de ajuste do Índice de Segurança Técnica
Número de profissionais de enfermagem necessário na UI, com base nas horas de assistência, segundo o SCP
QP (ui/scp) = THE x KM (uai)
Sistema de Classificação de Pacientes (SCP)
O QUE É?
> É uma forma de determinar o grau de dependência de um paciente em relação à equipe de enfermagem;
OBJETIVO
> Estabelecer o tempo dispendido no cuidado
direto
e
indireto
bem como o qualitativo de pessoal para atender às necessidades
biopsicosocioespirituais
TIPOS
CUIDADO MÍNIMO (CM)
É
autossuficiente
quanto ao atendimento das necessidades humanas básicas
Paciente estável do
ponto de vista clínico
e de
enfermagem
SEMI-INTENSIVO (CSI)
Paciente
passível de instabilidade
das funções vitais
Recuperável,
SEM
risco iminente de morte
Requer assistência de enfermagem e médica permanente e especializada
CUIDADO INTERMEDIÁRIO (CI)
Paciente estável do
ponto de vista clínico
e de
enfermagem
Possui
parcial dependência
dos profissionais de enfermagem para atendimento das necessidades humanas básicas
ALTA DEPENDÊNCIA (CAD)
Total dependência
das ações de enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas
Estável
do
ponto de vista clínico
Paciente
crônico
, aqui inclui-se os de
cuidado paliativo
INTENSIVO (CIt)
Paciente
recuperável
COM
risco iminente de morte
Sujeito a
instabilidade
das funções vitais
Requer assistência de enfermagem e médica permanente e especializada
UNIDADE DE INTERNAÇÃO (UI)
Local com infraestrutura adequada para permanência do paciente em um leito por 24 horas ou mais