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PROB 1: PELE (INFECÇÕES BACTERIANAS (Impetigo (QC (Impetigo não-bolhoso…
PROB 1: PELE
LESÕES ELEMENTARES/
EFLORESCÊNCIAS
Classificação de Azulay
Lesões por modificações da cor (manchas ou máculas)
Manchas pigmentares
Relacionadas à melanina
Hiper/Hipo/Arômica
Relacionadas à pigmentos orgânicos
Bilirrubina, alcaptona, carotenos
Relacionadas à pigmentos exógenos
Tatuagem, prata, clofazimina, corantes
Púrpura
Petéquias
Não desaparece a digitopressão
Víbice
Equimose
Hematoma
Lesões por alterações vasculares
Transitórias
Eritema - pele
Enantema - mucosa
Cianose - pele
Cianema - mucosa
Permanentes
Relacionadas c/ proliferação vascular
Angioma
Relacionadas c/ dilatação vascular
Telangiectasia
Relacionadas c/ constrição vascular
Nevo anêmico
Lesões sólidas
Por acúmulo de cél
Pápula
< 5 mm
Tubérculo
>
5 mm
Nódulo
Dimensões variáveis
Nodosidade/Tumoração
>
3 cm
Vegetação
Verrucosa - seca
Condilomatosa - úmida
Por espessamento cutâneo
Ceratose
Proliferação da camada córnea
Esclerose
Proliferação do tec colágeno
Liquenificação
Espessamento da pele circunscrito
Infiltração
Espessamento da pele circunscrito/difuso
Lesões elementares de conteúdo líquido
Acúmulo circunscrito
Vesícula
mm
Bolha
cm
Pústula
dimensões variáveis
Acúmulo não circunscrito
Urtica
Edema
Lesões por solução de continuidade
Erosão
patológico/epiderme
Escoriação
traumático
Exulceração
derme papilar
Úlcera
camadas profundas
Fissura/Rágade
Fístula cutânea
Lesões elementares caducas
Escamas
Ptiriásicas
Laminares
Crosta
Escara
lesão por necrose
Sequelas
Atrofia
Cicatriz
Atrófica
Hipertróficas
Queloidianas
INFECÇÕES BACTERIANAS
Impetigo
QC
Impetigo não-bolhoso (70%)
S. aureus
prevalece em países industrializados, enquanto
S. pyogenes
em desenvolvimento
Em torno do nariz e boca e nas extremidades
Mácula eritematosa :arrow_right:: Bolha e/ou vesícula efêmeras de paredes finas :arrow_right:
Crosta espessa e melicérica
Não há sintomas gerais, mas pode haver linfadenite-satélite
S. pyogenes
pode complicar p/
glomerulonefrite pós-estreptocócica
, independente do tto
Impetigo bolhoso
S. aureus
Não necessita de solução de continuidade p/ se desenvolver
Mais frequente em neonatos
Vesículas :arrow_right: Bolhas :arrow_right: Crostas finas e acastanhadas de aspecto circinado e c/ tendência à confluência
Face, períneo, nádegas e extremidades
Impeginização
Infecção contagiosa e superficial que acomete face e MMSS
Dx
Clínico
Bacteriscopia e cultura p/ identificar ag
DD: herpes simples, candidíase, dermatofitose, periporite, miliária
TTO
TTO local
Limpeza c/ água e sabão E
Antissépticos (óxido amarelo de Hg, ác bórico em compressa ou creme...) OU
ATB local (
mupirocina, ác fusídico,
retapulina, neomicina + bacitracina, tirotricina, polimixina B)
TTO sistêmico
ATB se:
Febre, linfadenopatia, acometimento subcutâneo, faringite, lesões em couro cabeludo, leões numerosas (> ou = 5)
Cefalexina
por 10 dias (cobre
S. aureus e S. pyogenes
)
Se suspeita de MRSA,
Vancomicina
ou
Sulfa-trim
Água p/ compressas mornas e retirada de crostas
Prognóstico
Curso clínico benigno e autolimitado (tende a cura s/ deixar cicatriz, após 2 sem, mesmo s/ tto)
Mais frequente em
crianças
e nos meses de mais
calor
Etiopatogenia
A colonização da pele ocorre através de outra pessoa infectada ou da contaminação por microrganismo carreados nas narinas e orofaringe
Soluções de continuidade servem como porta de entrada p/ o patógeno
Síndrome da pele escaldada estafilocócica (SSSS)
Doença bolhosa superficial causada pela exotoxina esfoliativa (
esfoliatina
) do
S. aureus
do grupo 2
Mais comum em crianças < 5 anos, apresentando curso benigno e autolimitado. No adulto é rara e geralmente mortal
(100% se patologia de base - imunossupressão e insuficiência renal)
Etiopatogenia
As exotoxinas agem na c. granulosa unindo-se à desmogleína 1 e ativando proteases que clivam as ligações desmossômicas intercelulares (clivagem entre c. granulosa e córnea)
O estafilococo infecta a faringe ou conuntiva e, após alguns dias, a toxina atinge a circulação snaguínea, causando lesão na pele à distância
O liquido da bolha é estéril! - A toxina está sendo produzida à distância
QC
Infecção primária: conjuntiva, nasofaringe, ouvido, TU ou pele
Raash eritematoso escarlatiniforme mais pronunciado nas flexuras
Formação de bolhas 24-48h dps
Rompimento das bolhas origina áreas exulceroexsudativas
Descamação revela base eritematosa de rápida cicatrização
Sinal de Nikolsky :heavy_plus_sign:
Mucosas raramente são acometidas
Febre e irritabilidade presentes
Dx
(3 critérios)
Clínica: eritrodermia + descamação ou bolhas
Isolamento do
S. aureus
produtor de toxina esfoliativa
Histopatologia (clivagem intraepidérmica na altura da c. granulosa)
Tbm podem ser feitos testes sorológicos p/ detectar a toxina
DD: necrólise epidérmica tóxica (NET) - clivagem subepidérmica
TTO
Hospitalização + ATB (
oxacilina + clindamicina
)
Controle hidroeletrolítico p/ evitar complicações
Compressas e cremes de barreira nos locais acometidos
Ectima
Pústula que se aprofunda, originando lesão ulcerada de até 3 cm, recoberta por crosta espessa e aderida
Pernas
Deixa cicatriz ao involuir
Geralmente, há várias lesões, mas pode ser única
TTO
Água e sabão
Compressas
ATB sistêmico (cefalexina)
Erisipela
Infecção aguda da derme c/ comprometimento linfático
Etiopatogenia
Natureza predominantemente estreptocócica
FR
Tinea pedis, insuficiência venosa, diabetes, tromboflebite, trauma, desnutrição, abuso de álcool, infecções respiratórias (erisipela de face)
QC
Eritema vivo e intenso edema doloroso, c/ bordas bem delimitadas, que avançam rapidamente sobre a pele circunvizinha + Linfangite e linfadenopatia regional aguda + Febre, mal-estar, calafrios
Pode surgir bolhas ou necrose c/ ulceração em processos mais intensos
MMII, face ou qlqr região c/ deficiência de drenagem linfática
Complicações
Devido à alta recorrência, permanece certo grau de linfedema (edema duro), que acaba levando à elefantíase
Nefrite e septicemia
Dx
Clínico
Pode fazer cultura p/ identificar o ag
TTO
Internar se comorbidade
ATB
Penicilina-procaína IM de 12-12h (leve/moderado)
Penicilina cristalina IV de 4-4h (grave)
Cefalo 1ª ger: ampicilina, eritromicina, amoxi-clav
Casos recorrentes: penicilina benzatina de 3/3 sem
Medidas gerais
Repouso c/ membros elevados
Compressas frias
Desbridamento, se necessário
Corticoterapia associada acelera evolução
Celulite
Infecção aguda da hipoderme, c/ bordas mal definidas e eritema leve
Etiopatogenia
Predominantemente estreptocócica
S. aureus, H. influenzae (celulite facial na infância), pneumococos, pseudônomas
S. aureus e Strepto
são mais comuns entre a 5ª e 6ª décadas (extremidades e face)
QC
Eritema menos vivo + Bordas mal delimitadas + Sinais flogísticos
Vesículas, bolhas, pústulas, necrose = infecção grave
Complicações são mais comuns em crianças e imunodeprimidos (glomerulonefrite pós-estreptocócica, linfadenite, endocardite e sepse)
Dx
Clínico
USG, biópsia cutânea e cultura podem ser usados p/ identificar o ag
DD: tromboflebite (pernas), angioedema, herpes zóster (face), erisipeloide (mãos)
TTO
Repouso, analgesia
ATB sistêmico (parenteral nos casos intensos ou na face)
Casos graves: oxaxilina ou cefazolina
Casos leves/moderados: cefalexina, cefadroxil, eritromicina OU clindamicina OU dicloxacilina
Prednisona como coadjuvante
Furúnculo/carbúnculo
Estafilococcia necrosante do
aparelho pilosebáceo
QC
Lesão eritematoinflamatória dolorosa centrada por pelo
Necrose central (carnegão)
Tumoração eritematosa c/ vários pontos de necrose
Úlcera
Comum em áreas pilosas e sujeitas à fricção (axilas e nádegas)
FR: imunoderpimidos, desnutridos, alcoólatras e diabéticos
Carbúnculo = confluência de vários furúnculos
Furunculose = multiplicidade de lesões ou recidivas frequentes
Adulto jovem
Dx
Clínico
Bacteriológico e antibiograma no caso de suspeita de CA-MRSA
DD: miíase furunculoide, hidroadenite, cisto epidermoide infectado
TTO
Por ser autolimitado (10-14 dias), o uso de ATB sistêmico se faz mais p/ prevenir furunculose do que p/ tratar a lesão
Lesões c/ flutuação ou muito dolorosas devem ser drenadas
Lesões de face: ATB parenteral
Furunculose: tratar reservatórios bacterianos c/ sabonetes antissépticos (clorexidina) e uso tópico de mupirocina no vestíbulo nasal por 5d
Sd do choque tóxico estafilocócica (SCT)
Complicação de qlqr infecção estafilocóccica em que haja produção de exotoxinas (principalemnte a T-1SCT)
A apresentação mais comum ocorre no período menstrual de mulheres que fazem uso de tampões, o que favorece vaginite estafilocóccica
Etiopatogenia
As toxinas agem como superantígenos
QC
Inicialmente, manifesta-se brandamente, confundindo-se c/ virose
Febre, hipotensão, edema, torpor
:heavy_plus_sign:
Exantema maculoeritematoso, mucosas hiperemiadas, podendo haver úlceras
Erupção maculopapuloeritematosa pruriginosa descamativa
Palmas e plantas
Dx
Clínico
DD: outros choques sépticos, doença de Kawasaki e escarlatina
TTO
ATB parenterais + suporte hidreletrolítico
Escarlatina
Etiopatogenia
Infecção estrptocócica das VRS em indivíduos c/ deficiência de anticorpos contra a exotoxina pirogênica estreptocócia
QC
24h após infecção, surgem erupções em face e tronco, c/ progressão p/ membros
Primariamente, há febre e faringoamigdalite
Sinal de Filatov e de Pastia
Prova do laço :heavy_plus_sign:
Mucosas hiperemiadas e língua em framboesa
Descamação fina nas palmas e plantas indica fase final da doença
Dx
Clínico
TTO
Penicilinas, cefalosporinas ou eritromicina
Prognóstico
Bom
Foliculite
Etiopatogenia
S. aureus
é o principal ag, principalmente qnd o pcte é atópico
FR: outras doenças cutâneas, oclusão, maceração e hiper-hidratação da pele, raspagem, depilação, corticoterapia tópica, clima quente e úmido, DM, higiene pobre
QC
Nádegas, região inguinal e axilas
Costuma desaparecer em até 5 dias, mesmo s/ tto
Pústula ao redor do folículo, geralmente circundada por anel eritematoso
Pode ter prurido, ardência e desconforto
Divisão qnt à profundidade do folículo acometido
Superficial (ostiofoliculite)
Profunda (sicose e hordéolo)
DD: pseudofoliculite
TTO
Compressas mornas e suspensão da depilação local
Foliculites superficiais: sabonete de triclosan ou clorexidina
Em formas resistentes, atb e antifúngicos tópicos
Atb sistêmicos estão indicados nas em foliculites difusas ou recorrentes
MORFOFUNCIONAL
MORFOLOGIA
Epiderme
Ectodérmica: Porção epitelial - Epit estrat pav querat
Papilas dérmicas encaixam nas cristas epidérmicas, unindo-as
Células
Queratinócitos
Melanócitos
Localizados na junção derme-epiderme ou entre os queratinócitos da c. basal
Síntese de melanina
Possui prolongamentos que penetram o citoplasma dos queratinócitos das c. basal e espinhosa, transferindo os grânulos de melanina p/ essas cél
Cél de Langerhans
Cél responsáveis pela apresentação de antígenos aos linf T
Localizadas entre os queratinócitos (princip na c. espinhosa)
Cél de Merkel
Mecanorreceptores apoiados na membrana basal e presos aos queratinócitos por desmossomos
Sensibilidade tátil
Espessa
Palma das mãos e planta dos pés
Camada basal ou germinativa
Rica em cél-tronco que repousam sobre a membrana basal - intensa atividade mitótica (responsável pela renovação da epiderme)
Cél prismáticas ou cuboides
Camada espinhosa
Cél cubóides ou achatadas que emitem desmossomos que as mantêm unidas umas as outras, conferindo coesão entre as cél da epiderme e resistência ao atrito
Tbm há cél-tronco (menor atividade mitótica qnd comparada à basal)
Camada de Malpighi
Camada granulosa
3 a 5 fileiras de cél poligonais achatadas que produzem grânulos lamelares, responsáveis por formar material lipídico que se deposita no espaço intercelular dessa camada, conferindo barreira p/ a entrada de substâncias e perda de água pela pele
Camada lúcida
Fina camada de cél achatadas ricas em filamentos de queratina
Camada córnea
Camada de espessura variável, formada por cél achatadas, mortas, s/ núcleo e ricas em queratina
Contínua descamação
Fina
Resto do corpo
Frequentemente, não tem as camadas granulosa e lúcida e apresenta camada córnea muito reduxida
Derme
Mesoderma: Porção conjuntiva
Apoia a epiderme e une a pele à hipoderme
Papilar
Superficial e delgada
Forma as papilas dérmicas
Tec conj frouxo
Pequenos vasos sanguíneos
Reticular
Espessa
Tec conj denso
Contém fibras elásticas responsáveis pela elasticidade da pele
Contém: vasos sanguíneos e linfáticos, nervos, folículos pilosos, gl sebáceas e sudoríparas
Hipoderme/Tec subcutâneo
Não faz parte da pele
Une a pele aos órgãos subjacentes - deslizamento da pele sobre essas estruturas
Tec conj frouxo
Pode ter uma camada variável de tec adiposo, constituindo o panículo adiposo (modela o corpo, reserva de energia, isolante térmico)
Anexos
Unhas
Sobre a superfície dorsal das falanges terminais dos dedos
Placas de células queratinizadas aderidas umas às outras (placa córnea)
Glândulas
Sebáceas
As glândulas situam-se na derme, enquanto os ductos desembocam nos folículos pilosos ou diretamente na superfície da pele
Não existem em palmas e plantas
Acinosa e holócrina (morre ao secretar seu conteúdo)
Secreção sebácea é constituída por uma mistura de lipídeos contendo triglicerídeos, ác graxos livres, colesterol e ésteres de colesterol
Sudoríparas
Merócrinas (secretam, mas não morrem)
Encontradas em toda a pele, exceto na glande
Ductos se abrem na superfície da pele
Há dois tipos de cél secretoras
Cél escuras
Adjacente ao lúmen
Seu ápice apresenta grânulos de secreção
Cél claras
Entre as escuras e as mioepiteliais
Acredita-se que sejam responsáveis pela produção da parte aquosa do suor
Suor
Na, K, cloreto, ureia, amônia e ác úrico
Regulação da temperatura corporal
As apócrinas (axilas, perianal e pubiana, aréola mamária) secretam pelo processo merócrino. Seus ductos desembocam no folículo piloso
Folículo pilossebáceo
Folículo piloso + Gl sebácea + Mm eretor do pelo
Em toda pele, exceto: palmoplantar e algumas regiões da genitália
FUNÇÃO
Camada queratinizada :arrow_right: protege contra desidratação e atrito
Terminações nervosas sensoriais
Vasos sanguíneos, glândulas e tec adiposo :arrow_right: termorregulação
Melanina :arrow_right: proteção UV
Formação da vit D
Cél do sistema imune
EXAMES
Causas:
físicas, químicas, biológicas, imunológicas, psíquicas, desconhecidas
Natureza:
circulatória, inflamatória, metabólica, degenerativa, hiperplásica